A lista de desejos de Juliet (Liz Fielding)

Autora: Liz Fielding

Editora Harlequin

Sinopse:

De coração para coração...

Atirar champanhe no namorado vigarista — que também era seu chefe — teve sérias conseqüências para Juliet. Ela foi despedida! E depois de ter jurado não se aproximar mais de nenhum homem, Juliet voltou para a casa da mãe com o objetivo de recomeçar a vida — mas acabou reencontrando paixão de infância: Gregor McLeod.

Resenha:

Bem, devo confessar, algumas dessas capas da Harlequin são muito bonitas e fofinhas! Tenho a impressão de que já li algo dessa série Romance da editora, só não tenho certeza. E, claro, uma estória bonitinha de amor entre amigos de infância, sempre são legais; todos gostam de um bom romance entre amigos, haha. Porém, acho que eu esperava demais do livro e de sua sinopse... Acabei me decepcionando em alguns pontos, apesar de achar que a escritora não é exatamente ruim. Antes de julgá-la, espero ler outras estórias dela, e, quem sabe, eu descubro que ela, realmente, faz ótimos livros.

                Juliet é uma daquelas mulheres decididas e profissionais, que colocam o trabalho em primeiro lugar. Recentemente, ela arranjara um namorado (ou vigarista, se assim você preferir, rs) e estava para conseguir uma promoção no seu trabalho... Sua vida é perfeita? Ah, seria, realmente seria, se seu namorado vigarista não tivesse lhe passado a perna e roubado sua promoção. Humilhada e desiludida, o que você acha que ela faria, no meio da festa de comemoração da promoção que devia ter sido dela? Claro, ela fora até o vigarista, er  namorado e jogou o conteúdo de seu champanhe bem na cara dele, causando a maior confusão na festa. Pronto, ela fora despedida. Sem emprego e com o orgulho destruído, ela voltou para sua cidade natal, afim de reconstruir sua vida e se recuperar do trauma. Porém, ao chegar lá, ela descobriu-se de frente à sua antiga paião platônica da infância... Gregor McLeod. Ele a ajudara, quando ela era apenas uma garota de 13 anos, a livrar-se das pessoas que a maltratavam na escola. Chamava-a sempre de princesa, porém, agora, não sei quantos anos depois, ele não parecera nem sequer achá-la familiar com alguém do passado. Agora, ele flertava com ela, dentro de uma livraria quase falida, como se nunca a tivesse visto.

                Pode parecer idiotice de Juliet querer afastar-se de Gregor só porque ele não lembrava-se dela, mas eu até que dei razão à moça. Ela estava desiludida com os homens, e, dias após ser traída por um, aparece seu antigo amor platônico, parecendo nunca tê-la visto antes. Claro que machuca, né? Entendi isso. Agora, Gregor... Bem, inicialmente, confesso que eu não gostava dele. Quando ele se encontrou com Juliet pela primeira vez, após um mal-entendido que fizera parecer que ele era um biscateiro (apesar de ser um grande empreendedor), ele estava com o plano de seduzir aquela mulher, e, quando achasse suficiente, inventaria uma desculpa e nunca mais se encontraria com ela. Típica ação de um homem que considero imbecil e inútil, egoísta e insensível. Porém, com o passar do tempo, fui perdendo essa impressão, e passando a gostar um pouquinho do personagem. Afinal, Juliet agora estava conseguindo reconstruir sua vida, enquanto tentava pôr de pé aquela livraria falida, e Gregor era gentil. Mas, o que acontecerá com ambos, quando Juliet descobrir que Gregor é o empreendedor que pretende pôr abaixo todas as lojas naquele lado antigo da cidade, inclusive aquela humilde livraria?

                Bem, a estória não é lá essas coisas, e eu esperava um “amor entre amigso” de verdade, e não isso. Pelo que vi, Gregor nem chegara a ser amigo de Juliet de verdade; era só que ela era apaixonada por ele, e ele a ajudava à livrar-se das crianças mais perversas. Apesar disso, não, não eram amigos. Porém, isso não me incomodou tanto... O que me incomodou de verdade foi a rapidez da estória. Arrisco dizer que esse livro foi mais recortado que papel de presente,  e nem metade dele deve ter sido publicado... Ou isso, ou a escritora não soube passar a estória corretamente ao leitores, deixando-a corrida demais. De dois, um. Não recomendo muito o livro, mas é um passatempo, né? Contra o tédio, qualquer coisa serve ([: ).

Nota: 7.5

Ass.:Arine-san