Um Mundo Brilhante - T. Greenwood



Desde quando vi o livro pela primeira vez, não me surpreendeu. Mas quando Ceile me convidou para lê-lo, me lembrei vagamente que vi uma resenha positiva e resolvi dar uma chance. Não me arrependi.

Quando o professor Ben Bailey sai de casa para pegar o jornal e apreciar a primeira neve do ano, ele encontra um jovem caído e testemunha os últimos instantes de sua vida. Ao conhecer a irmã do rapaz, Ben se convence de que ele foi vítima de um crime de ódio e se propõe a ajudá-la a provar que se tratou de um assassinato. Sem perceber, Ben inicia uma jornada que o leva a descobrir quem realmente é, e o que deseja da vida. Seu futuro, cuidadosamente traçado, torna-se incerto, pois ele passa a questionar tudo à sua volta, desde o emprego como professor de História, até o relacionamento com sua noiva. Quando a conheceu, Ben tinha ficado impressionado com seu otimismo e sua autoconfiança. Com o tempo, porém, ela apenas reforçava nele a sensação de solidão que o fazia relembrar sua infância problemática. Essa procura pelas respostas o deixará dividido entre a responsabilidade e a felicidade, entre seu futuro há muito planejado e as escolhas que podem libertá-lo da delicada teia de mentiras que ele construiu. Esta, enfim, é uma história fascinante sobre o que devemos às pessoas, o que devemos a nós mesmos e o preço das decisões que tomamos.

Antes de tudo, eu gostaria de fazer uns comentários: a capa é muito maneira! Sério, pelo computador não dá para perceber (pelo menos eu não percebi), mas ela é cheia de brilho, de glitter mesmo. Muito legal, o que pode dar a ideia de Mundo Brilhante.
Ok, voltando ao livro, acho que vou ter que falar um pouco sobre o desenrolo da história... Não gosto muito de fazer isso, acho que não sou boa, mas na sinopse não fala muita coisa.
O livro começa mesmo     com Ben acordando e pensando no quanto adora a neve. O que eu achei incomum, pois a grande maioria dos personagens preferem o calor, senão no máximo uma chuva. Mas neve? Apesar da estranheza, fez sentido com a descrição poética de Ben.
Opa, olha eu divagando! Voltando...
Ben acorda e pensa em pegar o jornal no lado de fora, mas o que encontra é um rapaz navajo (tribo indígena) semi morto. Não satisfeito em saber que ele foi para o hospital sem chances de sobreviver, que saber mais do que aconteceu e acaba conhecendo a irmã dele, Shadi. Não demora para que os dois se apaixonem. Se ele tem uma noiva? Sim. Inclusive já a amou um dia, mas isso acabou. E taí um grande defeito dele que eu odiei ao longo de todo o livro: seu egoísmo. Sério, ele poderia pensar um pouco mais em Sara, não? Ben, quando a conheceu, diz que ela era a completa felicidade. E que ele sugou isso dela. E é verdade, por que ele foi a grande e única decepção da vida dela. É por essas e outras que eu não gostei muito dele, por mais que sua história fosse triste. Felizmente ele aprendeu algo com o que passou...
Opa, voltando...
Logo o desejo dele saber o que houve se transformou num senso de justiça, principalmente contra o preconceito. Só que ele não imaginava que pudesse ser tão perigoso.
O livro é mesmo envolvente, como promete a resenha. Tem todo aquele mistério, todas aquelas pontas soltas. Não há como não querer saber o que aconteceu de verdade, e a autora soube segurar tudo aquilo até o final. Ela pincelou Ricky, a vítima, de uma maneira que eu gostei dele mesmo que nunca tenha passado um momento consciente no livro.
Esse foi um livro que me fez chorar, refletir e, principalmente, me revoltou. Ricky morreu tolamente, e não devia ter sido assim. Não devia ter acontecido. Foi mesmo uma pena.
O final foi certo e o melhor, talvez não o mais feliz. Alguém, ou todos, devem sempre ceder. Algumas coisas vou guardar comigo, como sempre perder um minuto com as pessoas que amamos, pois nunca sabemos o que pode acontecer. Ou como sempre temos que ceder, ver o que é o certo, nem sempre o que queremos.
Um livro que eu recomendo, para refletir um pouco.

Comentários
10 Comentários

10 comentários:

  1. Oi Pamela!

    Realmente, a capa desse livro é lina demais! Fizeram um trabalho maravilhoso em sincronia com o nome do livro. Mas eu não tenho muita vontade de ler esse livro, não é uma história que tenha chamado a minha atenção. Mas uma possível leitura, se tiver a oportunidade. Bela resenha! ;)

    Beijos,

    Marcelle
    bestherapy.blogspot.com

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  2. Achei esse livro bem legal quando li. Argh, como eu fiquei p$%# com o final. Queria que o cara se desse bem mas não foi lá muito bom pra ele não =/

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  3. A capa do livro é linda. Este livro eu ganhei em uma troca no Skoob. Li e adorei. Recomendo a leitura dele a quem ainda não leu. Sua resenha está ótima. Parabéns.

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  4. Ainda não tinha lido nenhuma resenha desse livro, achei no minimo diferente e interessante.

    Fiquei com vontade de ler, gosto de leituras reflexivas.

    Bjo.

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  5. Há algum tempo que tenho vontade de ler esse livro. A sinopse me chamou a atenção, e depois li algumas resenhas bem positivas a respeito. A propósito adorei a sua.

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  6. gostei muito da historia a resenha ficou otima,me senti dentro da historia,deu ate vontade de consolar o ben...rsrsr tbm gostei da capa,transparece bm a mensagem de "refletir sobre o que fazemos" gostei. =]

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  7. Já li várias resenhas sobre esse livro, e ele divide opiniões. Eu até gostei da sinopse e acho a história bem legal. Pretendo lê-lo pra tirar minhas próprias conclusões.

    @_Dom_Dom

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  8. Para ser sincera, não gosto muito de livros que nos fazem refletir, porque, bem, eu não gosto de refletir. Mas esse parece bom. Você mencionou o mistério; acho que é para equilibrar com a reflexão e dar um ar de suspense.
    Nunca tinha ouvido falar desse livro ou da autora, mas espero poder conhecer seu trabalho melhor um dia! ^^

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  9. Eu sempre fui alucinada por essa capa! E não sosseguei até ler Um Mundo Brilhante. Realmente o Ben é um, um, digamos, canalha acho que fica mais leve... rs... mas eu consegui entendê-lo um pouco, e admirar algumas coisas que ele fez.

    E a morte do Ricky foi mesmo completamente idiota, concordo com você.

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  10. Nossa.. adorei a sinopse.. Irei procurar este livro para ler..

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