Toda sua - Sylvia Day


Uma trilogia que veio prometendo ser mais um romance que deixaria as mulheres loucas. E até seria uma história interessante, se não fosse tão "mais do mesmo"...

Eva estava começando uma nova vida em Manhattan. Em poucos dias começaria em seu emprego novo e tinha acabado de se mudar para um apartamento estonteante em Upper East Side com seu melhor amigo, Cary. Decidida a não deixar que nada fuja do planejado, na véspera de seu primeiro dia no novo emprego, Eva faz uma caminhada até o prédio que irá trabalhar, a fim de cronometrar o tempo que levará para chegar lá na manhã seguinte. Porém, ao entrar no prédio, ela acaba conhecendo um homem lindo e charmoso, que faz acender nela um desejo incontrolável. Envergonhada por estar em trajes de academia e nitidamente atraída por aquele homem, ela vai embora do prédio sem nem mesmo saber quem ele é.

Devia ser proibido um homem ser tão estonteante. Eu ainda estava me recuperando dos danos que ele havia provocado em meus neurônios.

O que ela não podia imaginar é que aquele homem é Gildeon Cross, um importante e milionário empresário, dono do prédio em que Eva trabalha. Quando Gildeon e Eva se encontram novamente, ele diz a ela que a quer e a deseja, mas ela tenta fugir. Eva tenta resistir ao máximo todas as investidas de Gildeon, até que chega ao seu limite e acaba cedendo ao seu desejo. Os dois resolvem começar uma relação casual, mas aos poucos esse relacionamento vai se aprofundando e se intensificando. Quando ambos percebem, já estão completamente entregues a essa paixão. Os passados de cada um deles começam a interferir no presente e traumas que eles tentam enterrar, vêm a tona. Cabe a eles se entregar ou não à esse relacionamento e tentar superar os problemas e fantasmas que os assombram, e os impedem de ter uma vida normal.

A atração e desejo entre o casal é uma coisa avassaladora. Desde o primeiro capítulo percebemos que qualquer coisa que venha acontecer com os dois, será intensa e muito, mas muito picante. E além de todo o desejo e sexo ardente que rola entre os dois personagens principais, ambos trazem consigo um passado marcante e traumático. Tudo isso deixa a história um pouco pesada. Como grande fã de romances melosos que sou, senti falta de ver um romantismo maior entre o casal, uma vez que a história fica muito focada nos traumas, no desejo e no sexo.

As comparações com a trilogia de "50 Tons de Cinza" são inevitáveis desde o primeiro capítulo. Aliás, isso é uma coisa que me deixou muito incomodada durante a leitura. Mesmo quando eu tentava não lembrar da história de E.L. James, algo surgia no meio de um jeito que não tinha como não pensar: Já vi isso em algum lugar. E quando a história parecia tomar um rumo em direção à originalidade, algo acontecia e o dejá vù vinha a tona. Quase abandonei o livro por causa disso. Mas, resolvi dar uma chance e fui até o final.

Achei a escrita de Sylvia Day um pouco superficial e forçada. O linguajar dos personagens é um pouco chulo e, por mais que seja um romance erótico, dá um ar meio sujo à história. Apesar disso, achei os personagens um pouquinho mais próximos à realidade do que em 50 Tons, mas assim, só um pouquinho mesmo. Porém, já dá pra imaginar que é um história mais possível de acontecer, apesar das suas loucuras. Tenho que confessar que apesar de tudo, estou ansiosa para ler a continuação e ver se a história começa a tomar um rumo próprio ou se continua por um caminho já explorado e conhecido (e estou torcendo pra que seja a primeira opção). Embora o livro não tenha me agradado cem por cento, ainda acho que a trilogia tem salvação, e espero me surpreender em breve.
Comentários
11 Comentários

11 comentários:

  1. Oi Carol!
    Acho que essas comparações são inevitáveis, até porque esse boom de eróticos surgiu com 50 Tons.
    De qualquer forma, me parece um livro ótimo pra se ler se você não tiver lido 50 Tons.
    É bom ver que as personagens são mais reais nesse!
    Beijos!

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    1. Pra quem não leu 50 tons, é sim uma boa leitura. Ou mesmo pra quem gostou demais de 50 tons pode ser bom também, mas o fato de ser muito parecido me incomodou.
      Beijos

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  2. Eu ainda não li nenhum livro do tipo então acho que não sentiria semelhanças com Cinquenta tons rs não gosto de linguagem chula, prefiro os romances mais tradicionais, cheios de doçura e bem escritos. De qualquer forma pra quem curte a temática deve ser um bom livro.
    http://desconstruindoaspalavras.blogspot.com.br/

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  3. eu ja li esse livro, tive um pensamento totalmente diferente de vc.
    nao achei que deu algo sujo e tals, mas cada uum tem seu gosto né
    e convenhamos esse livro é mt mais bem escrito que 50 tons. sme contar que a escritora mesmo agradeceu a e.l.jame no livro '-' por ter abrido mercado literario e demais coisas.
    claro que da pra comparar xp

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  4. Já li 50 Tons e Toda Sua, sendo que 50 Tons veio primeiro. Ainda me incomoda bastante ver todas as comparações entre as duas séries, mas, se for para eu mesma comparar e apontar um como melhor que o outro, ficarei com Toda Sua. Não vou dizer que o livro é boooom, mas, em vários aspectos, é melhor que o de E.L. James. Para início de conversa, a escrita é melhor. Ele também é mais próximo da realidade e definitivamente menos sentimentalóide. Além disso, Eva é uma mulher mais madura, forte, que se impõe, ao contrário da Ana (a chata).

    Não tive a impressão de que a escrita é forçada, pelo contrário. Acho que está na medida para o tipo de livro e situação. O mesmo posso dizer da linguagem, já que ela combina com a personalidade dos personagens. Imagina só Gideon e Eva usando palavras "bonitinhas"/ infantilizadas só pra não ter que falar um palavrão. E na "hora 'H'"? Seria bem tenso, haha.

    Enfim, como já falei, não acho o livro bom. No entanto, por causa do jeito torto que ele terminou, acabei lendo a continuação. Considero-a melhor que primeiro livro e pretendo ler o último, tudo porque estou morrendo de curiosidade a respeito do que vai acontecer.

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  5. É impossivel não comparar né Carol?! Acho que muito disso é porque #50tons teve seu impacto de ser o primeiro do genero fazer tanto sucesso... eu sou conhecida na faculdade por ser a Química que ama ler, e odeio qdo ficam me perguntando já leu #50tons ?!
    Eu não curto o livro (já deu pra reparar kkkkkk), mas pela sua descrição a Eva é beeeeeeem diferente da Ana e isso já faz muita diferença porque a forma inanimada da Ana é irritante demais!!

    Esse não é meu tipo de livro então nem tenho a dizer que quero ler porque definitivamente não é algo que eu vou gostar muito... prefiro meus romances e dramas hahahahahha

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  6. Mas só de ler sua resenha já me lembrei de Cinquenta Tons. Parece bastante mesmo, mas acho que deve haver algo que diferencie os dois, claro. Ainda assim, tenho vontade de ler essa série.
    Beijos.

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  7. Oi!
    Eu sinceramente já estava receoso quanto a ler esse livro, agora... Preciso pensar direitinho se quero perder meu tempo. Eu não curti mesmo "50 Tons de Cinza" e acredito que não curtirei esse também.
    Ainda bem que li sua resenha antes. rs
    Parabéns pela resenha!
    Oi!
    É uma pena que você não tenha curtido tanto a leitura como eu. Eu li esse livro semana passada e curti bastante a leitura. Foi exatamente o que eu procurava. E diferentemente de você, eu gostei bem mais dele, do que de "Um Olhar de Amor". As personagens me cativaram mais.
    Enfim, resenhas são bem relativas.
    Parabéns pela resenha!
    Abraço!

    "Palavras ao Vento..."
    www.leandro-de-lira.com

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  8. Olha eu ja achei pelo contrario,achei que ela escreve muito bem porém não conseguir a tem alguma afinidade com os personagem achei muito superficial os personagem já li a continuação e melhor mais ainda não tenho nenhum carinho pelo mocinho ou pela mocinha e um livro que para mim vai ser fácil esquecer.

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  9. Esse é o grande problema, as comparações. E o que é pior é que eles estão começando a ficar repetitivos e cheios de clichês. O negócio é torcer pra essa trilogia mostrar a que veio, e não ficar na sombra do "50 Tons".

    @_Dom_Dom

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