3 suspenses do Harlan Coben

Digam oi para o careca da foto!
Todo mundo já deve ter visto por aí alguma coisa sobre o Harlan Coben. Mas pra quem não sabe, ele é um escritor norte-americano que escreve principalmente suspenses policiais, com uma boa dose de mistério. Os livros dele normalmente abordam assassinatos, acidentes fatais, e várias outras coisas que fazem o personagem principal dos livros, normalmente, se ver preso à problemas e mistérios que precisam ser solucionados.

Nesse climão de Halloween, os livros de Coben são sempre uma ótima pedida! Eles não são de terror, mas carregam um thriller emocionante.

Selecionamos os nossos 3 livros preferidos dele aqui, e a lista você confere aí embaixo:

1) Cilada, por Renato.
Esse é um dos meus livros PREFERIDOS do Harlan, porque além dessa capa super foda, tem um mistério muito bom.
Tudo começa quando Haley McWaid, uma garota de 17 anos com a vida perfeita, desaparece misteriosamente durante a noite, e três meses depois o assistente social Dan Mercer recebe uma ligação muito estranha de uma de suas pacientes, chamando-o para ir visitá-la. Ele, preocupado, decide ver o que está acontecendo com ela, e tal é a sua surpresa quando, ao chegar no local marcado, uma equipe de TV o espera, filmando-o e chamando-o de pedófilo. Quem armou todo o esquema para "pegar" Dan no flagra foi Wendy Tynes, que tem um programa na televisão e foi averiguar uma denúncia anônima sobre ele. Dan é então levado à julgamento, mas acaba sendo inocente por falta de provas. Entretanto, Wendy percebe muito tarde que pode ter cometido erros grave e que Dan pode ser realmente inocente, e começa a avançar e tentar solucionar o crime por ela mesma. Puxando uma pequena linha, Wendy chega à um novelo todo enrolado, e tenta a todo custo desenrolar a trama. Com um enredo MUITO bom, inimaginável e magistralmente arquitetado, Cilada é daqueles que a gente termina sem fôlego. SÓ UMA DICA: não leia a sinopse desse livro que é divulgada pela editora, PORQUE ELA TEM SPOILERS!!

2) Alta Tensão, por Larissa

Alta Tensão é o último livro da série Myron Bolitar. Perdas, traições, mentiras, surpresas e muito mistério são os ingredientes dessa história linda, cheia de ação, loucura e uma pitadinha de ironia.

Myron é um ex-atleta do basquete que por causa de um problema no joelho teve que desistir de sua carreira. Resolveu abrir uma agência para representar atletas, atores e escritores. Além de agente, ele é um ótimo amigo e detetive particular, então qualquer coisa que os atletas quiserem, ele realmente faz tudo. Até indiretamente incomodar uma organização criminosa.
Belo dia, a ex-tenista Suzze T. chega à sede nervosa. Grávida de oito meses, e casada com Lex Ryder(um rockeiro de uma banda) recebeu uma mensagem anônima no facebook logo depois que colocou a foto do ultrassom do bebê: “Não é dele”. Três palavras tão simples e, no entanto, tão violentas.
E com ajuda de seus melhores amigos e sócios Win e Esperanza, vemos Bolitar travar uma grande batalha. Não só para encontrar o autor da mensagem – que logo é revelado – mas também pelas surpresas que ele encontrou no caminho e suas revelações bombásticas que virou o mundo dele de cabeça para baixo. Como encontrar a cunhada que fugiu com seu irmão, Brad e que o afastou da família há 16 anos.
Pode parecer um enredo simples, mas cada vez vemos como as histórias se interligam para receber um final a altura do livro. E não me decepcionou. Adorei! Vale muito a pena ler os livros da série de Myron Bolitar, começando por Quebra de confiança.

3) Desaparecido para Sempre, por Renato.
Depois da traumática morte da mãe e de uma revelação inusitada em seu leito de morte, Will Klein tem certeza de que seu irmão, Ken, que fugiu de sua casa há 11 anos acusado do assassinato brutal da vizinha Julie Miller, está vivo.
Ao voltar para casa, Will percebe que o amor de sua vida, Sheila, desapareceu, e teme que o pior tenha acontecido. Aturdido com tudo o que está acontecendo em sua vida, Will começa a puxar um fio e descobre um novelo GIGANTE, escondido bem embaixo de seu nariz, e ao qual nunca deu atenção. Os desaparecimentos podem estar ligados, e só ele pode desvendar o que realmente aconteceu com Julie Miller.
Embora a narrativa seja um pouco lenta, o livro é FANTÁSTICO, e foi um dos que mais me deixou embasbacado com o final. Fui surpreendido de verdade, e me senti totalmente enganado pelo Harlan Coben. Só mostra o quanto a maestria de sua narrativa consegue nos enganar direitinho, e a coisa que eu menos suspeitava aconteceu. Esse é um daqueles thrillers que nos fazem terminar pensando sobre tudo o que nós lemos e dá vontade de ler de novo. Recomendadíssimo!

[Séries] Especial de Halloween PLL - 4x13 Grave New World


Happy Halloween!


A “Noite das Bruxas” finalmente chegou a Pretty Little Liars e como de costume vamos comentar esse episódio.

ATENÇÃO: QUEM AINDA NÃO VIU A PRIMEIRA PARTE DA QUARTA TEMPORADA, NÃO CONTINUE. TEM MUITO SPOILER!

[Promoção] 4 livros da Editora Rocco pra você


O ano está acabando e não existe nada melhor do que passar o período de férias na companhia de bons livros e foi pensando nisso que os blogs Vida de Leitor, Livros e Chocolate, Este Já Li e Falando Sobre Livros, se juntaram para presentar um único ganhador com 4 mega livros da editora Rocco. Para concorrer é simples, como não há opções obrigatórias, basta preencher a primeira entrada e você já está participando. Contudo, caso queira mais chances de ganhar, assim que a referida entrada for preenchida, as EXTRAS serão liberadas e algumas delas podem ser usadas todo dia, ou seja, muito mais chances para você.
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Boa sorte ;)

10 Coisas que Nós Fizemos (e provavelmente não deveríamos) - Sarah Mlynowski

O pai de April acabou de anunciar que a família - leia-se: pai, madrasta e April - vão se mudar para outra cidade, pois ele conseguiu um emprego melhor. Ela, por sua vez, praticamente entra em choque, porque não quer deixar seus amigos, escola e namorado para trás. Ela não foi para Paris com a sua mãe e o irmão, por que se mudaria agora? É aí que surge uma ideia, aparentemente absurda: morar com a sua melhor amiga. Acontece que seu pai é extremamente zeloso e ela tem até horário para chegar em casa! Imagina se ele iria permitir que sua filha morasse com uma amiga?

A mãe de Vi - a amiga - é atriz e está embarcando numa turnê de uma peça e digamos que ela é totalmente contrária ao pai de April. Para convencê-lo de que a solução de April é viável, elas passam a mentir para ele - Vi se passa pela mãe no telefone e garante que cuidará bem da filha dele. Elas chegam até mesmo a criar emails falsos para se corresponder! Esta é só a primeira mentira de muitas. April descumpre item por item das regras impostas - por escrito - do seu pai. E são nestes momentos em que ela estará man tendo as mentiras onde mais vai se deparar com a verdade.

Quando terminei 10 Coisas que Nós Fizemos, fiquei com a sensação de livro da Galera Record: fofinho, gracinha, delicinha e com uma dose de reflexão nas entrelinhas. Sei lá como explicar, mas é a cara da editora. Mesmo!

O livro, obviamente, é voltado para o público adolescente e carrega características de um sonho jovem: morar com a melhor amiga, perder a virgindade com o namorado, ter seu próprio carro... Claro que a cultura americana tem seu peso, já que lá os jovens são mais independentes e sair de casa é quase uma obrigação (aqui somos mais apegados e tal). Ele é relativamente simples e um pouquinho absurdo - pelo menos pra mim, sei lá, acho que não conseguiria manter uma mentira dessas e fazer algumas extravagâncias como elas fazem -, mas traz seus momentos de reflexão e pontua muito bem as descobertas da protagonista - alegrias, desilusões, decepções, uma infinidade de coisas. Também traz boas personagens secundárias com seus problemas e motivações. Outra coisa legal é que fica um clima de mistério no ar, parece que todo mundo sabe de algo que April não faz ideia.

Sem dúvidas, uma protagonista bem imatura que ainda está perdida, cheia de mágoas e rancor, que talvez até precisasse provar da vida real - fora da bolha que seu pai criou. Resumindo, é daqueles livros que tem uma protagonista que acha que está abalando, mas aos poucos vai se dando conta do mundo ao redor. Como um bom livro jovem, a autora trabalha bem na lição de moral sem explicitá-la, transferindo isso na evolução e crescimento da mocinha.

Uma coisa que tornou a leitura bem dinâmica é a divisão interna dos capítulos: são 10 coisas que elas fizeram e não deveriam, então são 10 capítulos contando cada coisa e, dentro destes capítulos, há subtítulos com outras coisas que aconteceram, seja no passado ou no presente. Achei a capa meio Pretty Little Liars (da série de TV), mas o livro não tem um suspense macabro e tal, é mais um livro high school. Ah, preciso falar: virei a página achando que teria mais um capítulo (ou subcapítulo) e eram apenas os agradecimentos. Foi legal até, acabou de forma abrupta, mas é que eu estava tão envolvida que queria/esperava mais páginas.  

Uma boa e agradável leitura, não indispensável, mas que vale a pena e não é tempo perdido.

[Resenha+Promo] A Lista do Nunca - Koethi Zan

Histórias de cárcere e violência contra mulher sempre me sensibilizam, mas A Lista do Nunca me deixou tensa, apreensiva e com medo. Fui sugada para a história e me vi, muitas vezes, prendendo a respiração, tamanho o impacto que a história me causou.

Depois de um acidente que matou a mãe de Jennifer, Sarah e ela criaram a Lista do Nunca. Elas tinham apenas 10 anos na época, mas queriam se manter seguras e longe de qualquer possibilidade que as pusesse em risco. Nesta lista, elas enumeram todas as coisas a serem evitadas - digo, coisas que NUNCA devem fazer. Nunca pegue carona; Nunca grite "SOCORRO". Grite "FOGO". As pessoas são covardes; Nunca entre em pânico. Até que um dia elas entram em um táxi. Táxi de uma empresa que elas confiam, mas, por falta de atenção, não viram que não era um táxi. Elas foram sequestradas e mantidas em um porão junto de outras duas meninas, onde ficam por três anos, até conseguir fugir.

"Para nós, não existia essa coisa chamada destino. Destino era uma palavra que as pessoas usavam quando não estavam preparadas, quando eram negligentes, quando paravam de prestar atenção. Destino era uma muleta para os fracos."

10 anos depois, Jack - o sequestrador -, está prestes a ter sua condicional julgada e corre o risco de ser solto e é quando Sarah resolve ir atrás de possíveis pistas deixadas por ele para poder provar que ele assassinou sua amiga, Jennifer. Ele, até então, só responde por cárcere, uma vez que não encontraram o corpo dela, mas a protagonista tem certeza da morte. Nesta jornada, tudo será colocado à prova novamente. Sarah desenterrará - literalmente - seus medos.

Não há como ler esta história e ficar alheia aos casos semelhantes que já foram noticiados - descobertos após anos e anos do rapto (veja esta matéria da Mundo Estranho para ter uma ideia). Sempre fiquei chocada ao ler notícias do tipo e tentava imaginar como estas meninas/mulheres viviam, afinal, é muito tempo sem contato com o mundo externo. Como alguém é tirado da própria vida? A que ponto a pessoa pode chegar no desespero para recuperar o que é seu? Além de tudo, como é viver sob constantes abusos e ser, o tempo todo, refém de um psicopata? A Lista do Nunca traz estas respostas e vai além: como é retomar a vida depois de um trauma tão grande assim?

De início, achei que acompanharia algo linear e constante, narrando do sequestro ao desfecho, mas a autora soube inserir o passado nesta história predominantemente narrada no presente de forma que ambos fossem instigantes. Acontece que o terror está presente nos dois momentos, então digamos que temos um thriller duplo! Agonia. Agonia. Agonia.

Não sei, eu relacionei o livro com Jogos Mortais, mas não tão sanguinário, eu digo mais pela pressão psicológica que os personagens sofrem e pelo que parece um jogo - seguir pistas, prever jogadas e, consequentemente, ser observada e estudada. Como no filme, existem outras peças a serem manipuladas pelo jogador e são dignas de destaque como a co-protagonista Tracy, uma das vítimas e "companheira de porão" de Sarah e o antagonista (que pode ser mais de uma pessoa, mas não vou falar. HÁ!). Era realmente como se tivesse alguém observando de fora e a protagonista fosse ser surpreendida a qualquer momento. Uma coisa interessante é que não temos a participação - física - do sequestrador no presente, até porque ele está preso, mas ele é quase onipresente, já que foi o responsável por tamanha barbárie. O medo dela passou a ser meu também e me vi presa dentro dela, sofrendo tudo que ela sofria. Obviamente, provocar estes sentimentos ruins no leitor é uma prova que a autora foi feliz na arquitetação do suspense e na sua condução. Este livro guarda uma das piores cenas que já "vivi" na literatura (ou, se você preferir, já li) e seria spoiler comentar, mas ela está lá perto do final quando narra um dos momentos que mais aguardei.

"Em um dia bom, ele simplesmente fazia o que queria com nosso corpo. E podíamos morder o lábio ou gritar ou fazer o que fosse preciso para suportar a dor e humilhação.
Em um dia ruim, ele falava."

A Lista do Nunca mostra que não há tempo para reflexão quando estamos em uma situação extrema, mesmo que Sarah seja extremamente racional, é possível ser tomada pelo medo e deixar transparecer suas maiores fraquezas. Eu diria que este livro traz o ser humano da forma mais crua possível - onde os instintos se sobressaem à razão.

É, este livro realmente mexeu MUITO comigo e indico a leitura não só para quem gosta do gênero - afinal, eu pouco leio thrillers (sou muito medrosa) e é bom ser surpreendida com uma história assim (só a história, ok? Deus me livre ser surpreendida por um psicopata como do livro).  

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Mini-opiniões: Como Fui Esquecer Você - Jennifer Echols

Mini-Opiniões é uma coluna original do blog português Estante de Livros, adaptada aqui para o blog.

Sabe aquele livro que não tem uma história extraordinária, mas você simplesmente não consegue parar de ler e acaba gostando? Faz bastante tempo que li Como Fui Esquecer Você, mas ainda me recordo muito bem das suas cenas - se tem uma coisa que me ganha nos livros é quando consigo visualizar tudo na minha cabeça como se fosse um filme.
Zoey está numa fase bem complicada: seu pai engravidou uma funcionária de apenas 24 anos e sua mãe tentou suicídio. Ela começa a ficar com seu amigo Brandon, e, aparentemente, eles estão namorando. Até que Zoey sofre um acidente de carro e tudo que ela consegue lembrar é que Doug estava ali - ele é simplesmente o cara que ela mais evita por conta de seu histórico nada digno de orgulho. Sem a menor ideia do que aconteceu, ela acompanha cada vez mais o afastamento de Brandon e a aproximação de Doug. Tudo que ela quer saber é o que realmente aconteceu naquela fatídica noite.
Como comentei no início, o livro não apresenta muita novidade, somente o mistério do que Zoey esqueceu (como ele é narrado em primeira pessoa, sabemos tanto quanto ela, ou seja), mas é um livro calmo, sem aqueles picos emocionantes e de roer as unhas, mas eu não sei explicar: devorei este livro e fiquei tão envolvida que só posso culpar a narrativa impecável da autora, Jennifer Echols. Tenho outros dois livros dela (Longe Demais e Love Story), os quais espero me envolver tanto quanto este (e quem sabe encontrar algo realmente legal no livro, além da narrativa viciante).

Cidades de Papel - John Green

Não é segredo pra ninguém que eu adoro os livros do John Green. Já li todos os livros que ele lançou sozinho, sem nenhuma co-autoria, e devo dizer que esse entrou pra um dos meus preferidos!

Pra começar, vamos à história. Quentin (ou apenas Q) é um adolescente meio nerd que está em seu último ano do Ensino Médio. Desde pequeno é vizinho de Margo Roth Spiegelman, por quem nutre uma paixão platônica. O problema é que, quando crianças, eram muito amigos. Mas depois, um pouco mais velhos, Margo foi se distanciando de Q a partir do momento em que começou a ter mais fama na escola e ter atos um tanto quanto inusitados.

A verdade é que Margo tem uma relação muito complicada com os pais, que são péssimos educadores e não conseguem dar a atenção devida a filha. Em uma noite, subitamente Margo entra pela janela no quarto de Quentin, depois de anos sem nem olhar para o lado do garoto. Ela o chama para uma aventura noturna, onde eles irão executar alguns planos mirabolantes contra pessoas que Margo considera que a fizeram mal no Ensino Médio. De início um pouco temeroso, Q topa, e passa uma noite maravilhosa ao lado de Margo. No dia seguinte, então, descobre que a garota, depois de por em prática o seu plano, fugiu de casa, mas algumas pistas que ela deixa para Q podem fazer com que o garoto consiga chegar até Margo a tempo, antes que o pior ocorra.

Acho que tudo nesse livro faz com que a gente se apaixone pela trama. De início, olhando só pela capa (que eu confesso que não me conquistou logo de cara) e por uma sinopse (um tanto porquinha) que roda por aí, broxei total de vontade de ler esse livro. Fiquei pensando que ele fosse um pouco maluco demais e que as coisas, talvez, não me agradassem, além de que talvez fosse um lenga-lenga eterno. Ledo engano.

Em Cidades de Papel, John Green nos leva para a vida de Q, um adolescente bastante normal que tem pais psicólogos e que tem uma paixão pela vizinha. Ele tem dois melhores amigos, um nerd ao extremo e outro que tenta ser aquele tipo descolado mas que acaba não conseguindo (por conta de uma infecção no trato urinário há alguns anos, o garoto ficou conhecido como Ben-Mija-Sangue na escola inteira). Ambos contribuem muito para que o livro mostre as relações que normalmente ocorrem na nossa vida: Radar, o nerd master editor de conteúdo de uma enciclopédia virtual, é o amigo fiel para todas as horas e que está sempre lá para ajudar, enquanto que Ben é aquele amigo que a gente tem, que gosta muito, mas que tem atitudes que nos fazem ficar bravos e brigar.

Além disso, Margo também contribui muito para a trama, e a medida que todos os personagens vão construindo a própria imagem de Margo, a trama anda e você se sente cada vez mais envolvido na busca pela garota.

O jeito com o qual o John escreve é inconfundível e delicioso, e cada virada de página e novas reflexões do Q sobre onde está Margo e como fazer pra chegar até ela, investigando cada pista mínima que ela possa ter deixado para ele, fazem com que você leia de um jeito totalmente acelerado (particularmente, as páginas finais são daquele tipo que você não para até conseguir terminar o livro). Os personagens são muito divertidos e isso fez com que o livro só ganhasse pontos comigo (o senso de humor dos personagens também é bom demais!).

O final é DEMAIS, e as cenas me deixaram absurdamente encantado. Acho que não curti muito o desfecho final em si, isso é, o que acontece com os personagens principais, mas isso não atrapalhou em nada e eu gostei ainda assim do livro. Assim como o livro inteiro, o final é bem construído e muito bem ilustrado.

Só uma coisa que acho super legal comentar: adoro a tradutora dos livros do John, e prefiro ter a versão nacional dos livros só por ela. Acho que não tem mais o que falar desse livro que não seja: LEIAM! Indicado pra todo mundo, como todos os livros do John. Qualquer um vai gostar de ler Cidades de Papel!

Ilustrações: Greg Abbott

Oi gente, então, eu estava procurando um assunto meio diferente para mostra pra vocês, e por quê não trazer uma das coisas que eu mais gosto de ver/procurar? Isso, ilustrações, sou do tipo de pessoa que fica horas e horas olhando desenhos feito pelos outros (já que não sei desenhar nem um coração, o que me resta é apreciar, haha). Enfim, hoje eu venho 'divulgar' o trabalho de Greg Abbott, um ilustrador que vive na Inglaterra, suas ilustrações têm sempre uma forma divertida e colorida, ele é capaz de tornar até monstros em criaturas fofas.





E aí, o que acharam? Eu, particularmente, acho as ilustrações do Greg muito lindas, com cara de infância mesmo, haha. Vocês podem acompanha-lo pelo twitter e ver mais desenhos em seu site. Espero que tenham gostado da minha ideia de trazer ilustrações, e espero que tenham gostado das ilustrações do Greg. Beijos, até mais!

O Homem do Bosque - Scott Spencer

"Talvez seja esse o segredo do amor: às vezes, ele nos carrega; depois, chega a nossa vez, e nós é que temos de carregá-lo."

Paul é daqueles homens destemidos e resolutos, que têm códigos morais e que ter uma vida comum é uma grande frustração. Depois de um dia péssimo de trabalho (não conseguir o pagamento de um devedor e a rejeição para redecorar um apartamento de luxo), ele se detém num parque para refletir e acaba por presenciar uma situação de extrema ignorância: ele avista um homem agredindo violentamente um cão.

O Homem do Bosque retrata a vida de Paul antes e depois de meter-se em uma confusão para salvar o cachorro. O algoz, Will Claff, é um homem viciado em apostas e devedor de alguns mil dólares. Diante da dificuldade em conseguir pagar sua dívida, este se vê desesperado e, como consolo, embriaga-se num bar e desconta suas frustrações no pobre cão. Após o confronto entre os dois homens, Paul sai vitorioso e leva consigo o cachorro, a fim de dar uma melhor vida ao animal.

A partir deste ponto, o narrador alterna-se entre a vida de algumas personagens que, para mim, foram totalmente desnecessárias e só serviram para acrescentar algumas páginas ao livro. Em certos capítulos, conhecemos mais a vida de Kate Ellis, esposa de Paul, e seu trabalho após sua reabilitação do alcoolismo e o sucesso do livro que escreveu. O que a fez conquistar muitos seguidores. Em outros momentos, acompanhamos a busca da polícia para reconhecer o corpo de um homem que foi encontrado morto no bosque e que corria o risco de ser enterrado como indigente.

Bem, a história tinha tudo para ser um belo drama/suspense, mas fracassou. A escrita não tem fluidez, é cansativa, além de ter personagens que não influem nem contribuem com a trama. O “Q” de thriller que o autor tentou inserir ficou a desejar e até as “lições” que o livro deveria nos passar não rolou. O único motivo pelo qual lia era: esperança. Eu pensava: “Ok, vai já ficar bom!” Mas foi puro engano. Infelizmente, fiquei muito decepcionada. Uma frase ou outra são até bonitinhas, mas não considerei grandes quotes.

Eu estava esperando um enredo forte e marcante, daqueles que nos deixam com “ressaca”. Quando vi a capa, li o título e a sinopse fiquei realmente babando pelo livro, mas se todos os elogios e textos de orelha fizessem jus ao conteúdo... Eu estaria escrevendo um mini livro para vocês. Porém, como foi totalmente o contrário, fico até sem palavras para escrever uma resenha completamente negativa de uma obra (sim, eu me sinto mal).

Para não dizer que foi um desastre total, a parte mais interessante é a investigação policial. Ponto. Nós sabemos quem é o morto, quem matou e o porquê... Mas será que a polícia vai conseguir descobrir o que houve com o cadáver misterioso? Não haverá testemunhas? O caso é ou não resolvido? Façam suas apostas!

Ponto para a editora pela preocupação em nos esclarecer certas siglas e referências com notinhas de rodapé. Normalmente eu não curto, mas no caso deste livro, foram bem necessárias. Por exemplo, alguém aí sabe o que é Visine? (Não vale consultar o google) O autor poderia ter escrito: “...e do pequeno frasco de colírio”, mas ele achou melhor colocar o nome do bendito. Hahaha! Enfim, não achei grande coisa e minha avaliação do skoob foram duas estrelinhas.

Texto da orelha:


"Com a acuidade psicológica, o talento e a confiança de um mestre em contar histórias – motivos pelos quais é unanimidade entre os críticos –, Scott Spencer nos conduz na viagem inesquecível de um homem cuja existência muda por completo num piscar de olhos."


Pergunto-me sinceramente...  Será que eu não entendi a essência?  A única coisa que me comoveu – e surpreendeu – foi o fato de Paul dar um lar ao animal. Yes, sou defensora do planeta! \o/

ATL: Julieta Imortal - Stacey Jay

ATL é uma coluna do Este Já Li, caso queira conhecer mais, clique aqui

Este caso já é antigo. Já poderia ser classificado como ADL (Abandono Definitivo de Livro), mas ainda tenho esperanças de terminar Julieta Imortal. Ele era o tipo de livro que eu sabia que ia gostar, tanto que comecei a leitura assim que chegou, mas simplesmente não tive a menor vontade de continuá-lo. O começo foi promissor e envolvente, mas depois eu lia, lia e lia e não avançava. Perdi toda a conexão com a história e não entendia o objetivo da história. Talvez tenha sido no momento que começaram a inserir as coisas sobrenaturais da já conhecida luta "bem contra o mal", colocando Romeu como um Mercenário e Julieta como uma Embaixadora da Luz - não que isso seja ruim, pelo contrário, é enredo de muitos e muitos livros que gosto, mas não funcionou no contexto de Julieta Imortal (pelo menos pra mim e pelo menos no início rs). Claro que ainda posso lê-lo inteiro e tirar toda essa impressão negativa que tenho dele. Bem, é o que espero e por isso ele é um abandono temporário de livro.

Passarinha - Kathryn Erskine

Várias coisas tornam este livro especial. Ele não é como histórias comuns que lemos de um dia para outro e logo seguimos para o próximo da fila (mesmo que você o leia de um dia para o outro E passe para o outro). Passarinha é singular - seja pela sua estrutura, pela sensibilidade dos personagens, pela tragédia que o acompanha ou pelo tom intimista de uma criança que pensa nas coisas exatamente como elas são.

Caitlin tem Síndrome de Asperger (o Renato falou um pouquinho dele na resenha de O Projeto Rosie) e desde o Dia Em Que A Nossa Vida Desmoronou (a dela e o do pai dela) se vê perdida em seu mundo, pois seu irmão Devon, morto de forma trágica, era quem a ensinava sobre a vida. Seu pai parece tão perdido quanto ela, mas precisa tocar a vida e cuidar da sua filha que está precisando de um direcionamento. Ela conta com a ajuda da Sra. Brook, a terapeuta da escola, com quem conversa diariamente e tem muito a ensinar. Um dia, Caitlin, ouve a palavra desfecho como algo aguardado para encerrar o caso do seu irmão. Começa, então, a busca dessa pequena garota - ela quer encontrar o seu, mas ainda não sabe o que isso significa. Ela, que não gosta de cores, verá que a vida tem muitas nuances das quais ela precisará para encontrar o seu desfecho.

Não vou negar que a vida me pareceria mais simples se enxergasse como Caitlin: literalmente. Ela carrega a sensibilidade de uma criança que ainda não conhece metáforas e nem entende de subjetividade. Vendo o mundo através dos olhos dela, nós complicamos o que poderia ser simples. Por que nós preferimos fechar a cara ao invés de falarmos o que há de errado? Por que respondemos que está tudo bem quando o nosso mundo está desmoronando? Claro, o mundo não é todo preto ou branco; estamos tristes por algo, mas existe outra coisa pela qual estamos felizes; somos egoístas com certas coisas e tão altruístas com outras. Assim como machucaos alguns e confortamos outros. Parece simples pensar nisso, aprendemos em algum momento de nossa vida de forma tão natural que parece fazer parte de nossa essência, mas Caitlin não lida bem com tais contradições, pois não dá pra saber onde começa uma coisa e termina a outra e cada vez as pessoas podem reagir de uma forma.

"Às vezes eu leio os mesmos livros uma vez atrás da outra. O bom dos livros é que as coisas do lado de dentro não mudam. As pessoas dizem que não se pode julgar um livro pela capa mas isso não é verdade porque a capa diz exatamente o que tem dentro. E não importa quantas vezes você leia aquele livro as palavras e imagens não mudam. Você pode abrir e fechar os livros um milhão de vezes que eles continuam os mesmos. Têm a mesma aparência. Dizem as mesmas palavras. Os gráficos e ilustrações são das mesmas cores.
Livros não são como pessoas. Livros são seguros."
Este livro toca pela delicadeza da situação, é verdade. Caitlin precisa aprender todos os dias, ela precisa pensar em como vai agir em determinadas situações, não porque ela quer, mas porque ela precisa se concentrar em não magoar, mesmo que ela não entenda como algo que ela diga - e seja verdade - possa fazer isso. Ela precisa criar empatia e sua maior dificuldade é lidar com algo que não seja concreto. Ela tem dificuldade de Captar O Sentido. E assim, nós, irremediavelmente, nos encantamos com seu jeito simples de ver a vida e torcemos para que ela consiga entender todas as nuances que existem entre as cores extremas.


O livro conta com muitos elementos que ajudam na identificação dos pensamentos da protagonista como o "não uso" de vírgulas (e não a falta), substantivos comuns começados em letra maiúscula, ausência de travessões e a caixa alta em algumas sílabas ou palavras inteiras.

"Olho para o parágrafo. Não usei maiúsculas no meio das frases. Elas estão só no começo de algumas palavras. Ela colocou um X em cima do C de Coração e escreveu um c minúsculo. Não parece certo desse jeito. Tenho certeza de que ela está errada em relação às palavras especiais e às letras maiúsculas mesmo sendo uma professora. Como pode existir alguma palavra mais especial que Coração?"

Me encantei, principalmente, com Michel e, por causa dele, derrubei as primeiras lágrimas que acabaram se juntando com a choradeira final. Sem dúvidas, uma leitura única que não apenas trará encantamento, mas uma dose de consciência e percepção do mundo ao nosso redor.

Cadê Você Bernadette? - Maria Semple


“Eu sabia que te encontraria”, eu disse, e a abracei o mais apertado que pude. Ninguém acreditou em mim. Mas eu sabia.”

Bernadette Fox, apesar de ser uma boa mãe e esposa, é odiada pela maioria das mulheres que conhece e pode ser descrita como uma típica pessoa antissocial (ou sociopata, se quiser deixar a coisa mais dramática). Não conversa com vizinhos, nem com os pais dos colegas de escola de Bee... Absolutamente zero de diálogos com estranhos (e quando digo estranhos, me refiro a qualquer outra pessoa que não seja a filha e o marido), exceto por sua assistente virtual que mora na Índia. Sim, você leu corretamente. Ela possui uma assistente que resolve todos os seus “pepinos” (reservas em restaurantes, paga contas, marca consultas, faz compras, agenda viagens...) e que mora do outro lado do oceano. Uau!

Sua reclusão social teve início após abandonar sua promissora carreira de arquiteta e sofrer inúmeros abortos espontâneos antes de Bee. Todavia, Bernadette é uma figura ímpar e totalmente capaz de conquistar o leitor logo nas primeiras páginas. Seu marido, Elgin, é um guru da tecnologia e importante funcionário da Microsoft. Seus projetos deram a ele um excelente cargo na empresa e, consequentemente, fez com que se tornasse um pai ausente e um marido meio insípido, já que vivia em função do trabalho. Bee é uma adolescente de 15 anos que teve uma infância conturbada e que passou por várias cirurgias devido a uma má formação no coração, mas isso não a impediu de se tornar uma garota esperta, inteligente e apaixonada pela mãe.

"Posso destacar esse como o momento mais feliz da minha vida, pois foi ali que eu percebi que mamãe sempre me protegeria. Eu me senti gigante. Corri de volta para a rampa de concreto mais rápido do que nunca, tão rápido que eu deveria ter caído, mas não caí porque mamãe existia."

A trama gira, basicamente, em torno do desaparecimento de Bernadette dias antes de uma viagem programada com a família para a Antártida. E, apesar de não estar muito animada, ela faria qualquer coisa para deixar Bee feliz – inclusive a tal viagem e, claro, um iminente convívio social. No entanto, o motivo do sumiço torna-se um mistério boa parte do livro e, além disso, a forma como Bernadette desaparece também é totalmente alheio à narrativa. Desde o início, nos deparamos com fatos, diálogos e situações que, aparentemente, são desconexos e esse mix de informações fica sem fazer muito sentido. Porém, o livro é divido em sete partes (isso mesmo, nada de capítulos) e, conforme cada uma ocorre, as peças do quebra-cabeça vão sendo montadas e todo o mistério vai sendo desvendado.

"Entre os milhões de motivos pelos quais eu não quero ir à Antártida, o principal deles é que serei obrigada a sair de casa. A essa altura você já deve ter percebido que isso não é algo que eu goste muito de fazer."

Cadê Você Bernadette? é simplesmente surpreendente. Maria Semple é brilhante e o texto é rico, cheio de nuances e cativa o leitor. Com o decorrer das páginas os sentimentos tornam-se intensos e variáveis. A estrutura do livro – trocas de e-mails, bilhetes e correspondências – dá um ar de familiaridade e torna a história palpável/crível, e não apenas uma simples ficção. A alternância de tempo também é fantástica, pois quando o passado é narrado, você entende os porquês. Nada é por acaso. O que parecia desconexo no início, passa a fazer todo sentido. Tudo está entrelaçado. Pode ser um mero bilhete ao jardineiro, uma carta de admissão numa escola renomada, ou até mesmo uma fofoca via fax. Não há um narrador específico, são vários pontos de vista que ocorrem em paralelo e que narram diferentes fatos, completando-os.

A solução do mistério foi, para mim, fenomenal. JAMAIS imaginaria como, quando e por que Bernadette desaparece, quem a ajuda e onde vai parar. Enquanto nada disso lhe é sabido, você conhece outras personagens e passa a amá-las, odiá-las ou simplesmente nem lembrar-se delas ao final do livro. Hahahaha! Embora tenha certa dose de humor, a verdadeira essência da história está nas lições que podemos tirar dela. As superações, os traumas, o amor, a amizade, a traição... E tudo aquilo que é capaz de influenciar positiva ou negativamente a vida de uma pessoa. Os temas abordados, em sua maioria, são bem delicados e comuns, dando veracidade às palavras da autora.

O único detalhe que realmente me incomodou o livro inteiro, foi o uso de Apas nos diálogos. Estamos no Brasil e aqui usamos o travessão (), bastava colocar um itálico para especificar o tempo da narrativa e ficaria tudo certo. Mas... Enfim. Para finalizar, meu conselho é: leia, leia, leia. Este livro foi praticamente um presente, pois eu nem tinha interesse no mesmo, mas a Ceile me apresentou a esta obra incrível e eu só tenho a agradecê-la. E eu AMEI essa capa.

Thanks, chefia!

Playlist: Músicas Inspiradas em Livros - Parte II

The Heart Of Life - What can I say…?
VOCÊ ESCREVEU NO LIVRO? COMO ASSIM?

Oi gente, cá estou novamente com uma playlist de músicas inspiradas em livros, como sei que vocês amaram a minha ideia (e se não amaram, finjam ♥), e já que alguns pediram a Parte II: tcharan! E já que esse blog têm os leitores mais lindos que nos dão dicas, resolvi fazer essa playlist e também colocar algumas das músicas que vocês indicaram (e que eu gosto, #obvious) no post anterior. Enfim, é isso, escutem essas músicas maravilhosas:

Pitty - Admirável chip novo:
Baseado no livro Admirável Mundo Novo, de  Aldous Huxley, que narra um hipotético futuro onde as pessoas são pré-condicionadas biologicamente e condicionadas psicologicamente a viverem em harmonia com as leis e regras sociais, dentro de uma sociedade organizada por castas (fonte:Wikipédia). Todas as musicas do álbum Admirável chip novo, lançado em 2003, foram baseadas no livro de Aldous. 
Dica da leitora Dreeh Leal

Green Day - Who Wrote Holden Caulfield?:
“Who Wrote Holden Caulfield?” foi inspirada no livro “O Apanhador no Campo de Centeio”  escrito por J. D. Salinger. Um livro que tratava dos temas mais comuns entre os adolescentes, como angustia, rebelião, alienação e etc; o que o ajudou bastante à se tornar popular entre os jovens.
Dica da leitora Mah

Blind Guardian - Thorn
A banda é bastante conhecida por suas músicas inspiradas nas obras do J. R. R. Tolkien, são 2 álbuns totalmente dedicados aos livros do escritor. "Thorn" é uma música que me lembrou bastante a jornada do nosso querido hobbit Bilbo e seus amigos anões (pode não ser baseado nesse livro, estou dizendo o que acho); confiram e digam o que acham.
Dica do leitor Thiago Trisltz

David Bowie -1984:
Para escrever a letra de “1984” o cantor David Bowie se inspirou no romance distópico do escritor Eric Arthur Blair (ou George Orwell, como é mais conhecido).  1984 retrata o cotidiano de um regime político totalitário e repressivo no ano homônimo que mostra como uma sociedade oligárquica coletivista é capaz de reprimir qualquer um que se opuser a ela. 

Metallica - The Call of Ktulu:
“The Call of Ktulu” foi baseada no conto de horror do escritor norte-americano H. P. Lovecraft; que narra a historia de um ser extraterrestre e dos “antigos” que na mitologia “craftiana” seriam criaturas cósmicas, que teriam vindo à Terra antes desta abrigar a vida.

Bom gente, é isso. Infelizmente nem todos vão gostar das canções e se sentirão "peixes fora d'água", mas mesmo assim acho legal saber dessas coisas. Conheço mais algumas músicas inspiradas em livros, e se vocês quiserem saber mais, é só pedir nos comentários. Espero que vocês tenham gostado, obrigada pelas dicas e continuem dando. Beijos e até o próximo post!

Estranho Irresistível - Christina Lauren

Depois de ser surpreendida por Cretino Irresistível, já tinha bastante expectativa para Estranho Irresistível e não me decepcionei. Neste volume, somos novamente tragados para a vida dos protagonistas e torcemos - muito - por uma brecha nas regras que acabe permitindo um romance.

Sara aproveitou a proposta de trabalhar em Nova York para dar adeus à sua antiga vida. Ela estava em um relacionamento que já durava seis anos, mas seu parceiro não era do tipo fiel, a usava para manter as aparências e sempre a traía. Claro que ela custou a descobrir, mas enfim soube usar a oportunidade que tivera. Era o início de uma nova fase e uma nova Sara surgiu: ela iria aproveitar a vida e não se apegaria, estaria numa eterna aventura. E é aí que surge Max Stella - um estranho com quem ela fica na primeira balada pós-nova vida. O que ela não esperava era o encontrar novamente e acabar por colocar à prova suas regras e sua vontade de anonimato.

Assim como o primeiro, este livro também é irresistível. Sem dúvidas, o grande acerto do livro é a simplicidade do enredo, sem perder ou aprofundar nas histórias secundárias, deixando bastante espaço para desenvolver a relação principal. Clichê novamente, mas um clichê envolvente e muito bem conduzido.

A riqueza dos personagens é citada. mas não há deslumbramento ou ostentação, aquilo simplesmente faz parte da vida deles. Felizmente, isso aqui não é usado para atrair a mocinha como se ela fosse interesseira ou precisasse ser comprada. Também não há submissão, apenas redenção. A mulher não é tratada como objeto e ela acaba, muitas vezes, dando as cartas e conduzindo a relação, mesmo que não seja algo muito explícito. Os personagens são muito humanos e plausíveis, com sentimentos contraditórios, mas apaixonantes. As cenas de sexo são explícitas, mas moderadas ao mesmo tempo. Ela é narrada, mas não de forma tão detalhada, é algo mais próximo da realidade. Em suma, é um romance equilibrado.

Apesar das histórias distintas, é visível que os livros contenham os mesmos elementos com estrutura similar. A alternância da narração entre Sara e Max também é algo que enriquece e me agrada muito, pois adoro ver o outro lado da história. Se fosse para escolher um favorito, certamente seria o primeiro, porque ele trouxe muitas surpresas e era tudo novo, mas certamente se eu tivesse livro Estranho antes, este seria o favorito.

Este livro se passa depois de Cretino e temos pequenas participações de Chloe, afinal ela é a melhor amiga de Sara e, assim, temos um vislumbre do "pós-Cretino". 

Indico a leitura para quem gosta de livros rápidos e intensos, mas com a única finalidade de entretenimento, nada para refletir ou mudar a vida, talvez só desejar viver algo assim =)

Os óculos de personagens famosos dos livros e da vida real

O óculos se tornou uma demonstração de personalidade nos tempos modernos. Um rosto sem seu óculos característico pode tornar-se irreconhecível. Pensando nisso, o designer italiano Frederico Mauco criou uma série chamada Famous Eyeglasses. O resultado ficou realmente surpreendente. Se você cobrir o nome antes de ler, dá para brincar de adivinhar de quem são os óculos.

O artista fez uma série de imagens com os óculos de personagens famosos da ficção e da vida real. Harry Potter e Sherlock Holmes são alguns dos personagens dos livros que ganharam homenagem de Mauco. Veja se não é realmente a personalidade dos dois que está nessas imagens:


Celebridades que tiveram suas armações conhecidas mundialmente também viraram alvo da Famous Eyeglasses. Três exemplos de pessoas bem distintas que foram homenageadas pelo designer são: o fundador da Apple, Steve Jobs, o eterno beatle John Lennon e o revolucionário Malcolm X.




Alguns personagens criam características muito diferentes quando estão sem óculos. O próprio Harry Potter é um exemplo disto. O bruxinho tem problemas de visão e precisa usar óculos de grau, mas quando está sem eles, em algumas cenas do filme, parece uma pessoa completamente diferente. O óculos do Harry Potter é sua principal marca, junto com a cicatriz, e chegou a virar hit em sites de ótica. A eÓtica reporta, por exemplo, que o clássico óculos redondinho é um dos seus mais vendidos.



Não só os personagens ganham novos visuais ao tirar os óculos. Muitos famosos ficam irreconhecíveis quando aparecem com óculos de grau ou óculos escuros na mídia. Uma das pessoas que surpreendeu ao aparecer em público com as suas lentes é a cantora pop Britney Spears. Ela ganhou um visual bem diferente com sua grande armação.


Muitos leitores precisam usar suas lentes de grau para companhar as indicações de livros. Então, quero saber de vocês: o óculos faz parte da sua personalidade?