O irmão do namorado da minhã irmã


Eu e ele estávamos junto a 8 ou 9 meses. Minha irmã e o irmão dele também estavam juntos. A coincidência: éramos filhos gêmeos. Algumas semanas antes do meu aniversário, meu pai me proibiu de vê-lo, afinal, eu tinha só doze anos. Bom, mandei um recado pelo nosso amigo dizendo que teríamos que nos ver de alguma forma, porque em público não podia mais. Ficamos um mês sem nos falarmos direito. Nesse período, passou meu aniversário e tinha chegado a véspera da Páscoa. 

Fui no culto e o irmão dele estava lá. Cumprimentei-o e perguntei do irmão dele. Ele me respondeu que o irmão tinha ficado em casa. Ok, era normal isso. Quando voltei pra casa, esperei mais uma hora e mandei uma mensagem: "Meu amor, feliz Páscoa. Estou morrendo de saudades.

Cinco minutos depois ele me ligou. Vozes do outro lado. Imaginando que fosse a TV, comecei a conversar com ele, quando veio a notícia: "Você disse que queria um tempo e eu arrumei outra." Desliguei. Me senti culpada, chorei pra caramba no outro dia. 

Para encurtar a história, tempos depois ela engravidou, me convidou para o noivado (chorei muito nesse dia), os dois se casaram e hoje vivem felizes (ou pelo menos, acho que vivem felizes). 

Minha irmã e o irmão dele também terminaram algum tempo depois. Ele tinha traído minha irmã com a cunhada do meu ex. Essa história é verídica e aconteceu em 2006. E, embora não tenha compreendido de início, hoje percebo o benefício que essa traição me fez, pois eu estava disposta a largar tudo para ficar com ele, até mesmo meu sonho de estudar num curso superior. Estudo num curso que eu amo e construindo minha felicidade, sempre levando comigo a aprendizagem desse período sombrio. 
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Este texto foi enviado por uma leitora para participar do concurso "Levei um pé na bunda" e ela ganhou um kit do livro O Teorema Katherine.

O texto foi reproduzido na íntegra.

O Que Não Diz a Lenda - Christine M.


Termino mais um livro da Christine M. e algo me assombra novamente: como pode existir algo melhor do que isso?

E se todas estas catástrofes que julgamos naturais fossem provocadas por uma grande potência a fim de repreender países contrários aos interesses dela? No início, eram boatos e especulações, até que a China e a Rússia começaram a investir em pesquisas e instalaram antenas a centenas de metros em direção ao centro da Terra. Pequenas cidades foram devastadas - tsunamis, terremotos, tufões. Não eram fatos aleatórios, eram testes dessa nova arma geofísica. Até que um dia, o imperador Chinês se pronunciou e elencou todos os desastres de autoria americana - era o início da Terceira Guerra Mundial. O caos só teve fim quando a Rússia ameaçou se juntar à China - o que forçou os Estados Unidos a propor um acordo e assim o mundo ficou dividido entre os três países em regime de ditadura. A repressão e a miséria eram a forma de manter o poder absoluto nas mãos dos militares governantes. As estações de antenas são protegidas por um campo magnético desde que a guerrilha destruiu uma parte delas.
"Desde então, há a guerra entre as três nações mais poderosas, a guerra da resistência contra os ditadores e a guerra da população, que luta para sobreviver."
Alice nasceu quando a divisão já estava estabelecida e, por ser filha de um militar americano, foi enviada para o Brasil ainda criança junto com seu irmão Henry, com novas identidades para viver com a família Martins em uma fazenda. Hoje, adulta e formada, ela trabalha na U.M.T.A. (Unidade Militar de Terapia Alternativa), onde dá aula de Artes para militares que estão "presos dentro de si" (provavelmente traumatizados pela guerra). Está prestes a se casar com o Coronel Hawk e sabe exatamente como será sua vida: dias no atelier, noites com seu esposo pouco afetuoso. Porém, toda esta vida regrada e previsível está prestes a se tornar um caos - ou, como a própria Alice constatou, a situação ficará clara e ela vai, finalmente, enxergar a verdade e tirar a névoa que paira sob seus olhos e pensamentos. Ela está mais envolvida com a guerrilha do que poderia imaginar.
"Quem dera a vida fosse feita de fotografias, porque jamais gravamos o que nos entristece, nos constrange ou machuca. Quem dera a vida não fosse exatamente o que não expomos nos álbuns de recordações."
Cara, como é difícil conseguir fazer uma sinopse de uma história que tanto tem para contar. Isso tudo que eu contei, não é metade do que temos até o capítulo V - e olha que O Que Não Diz a Lenda tem XXVI! 

Como sempre, estou embasbacada com o poder de escrita da Christine M. Ela poderia tornar desastroso o simples fato de um copo caindo no chão - e poderia escrever um livro sobre isso que deixaria muitos leitores satisfeitos e encantados com suas palavras. Acontece que ela vai além. Ela cria uma história complexa, comovente e dolorida. Nunca poderia imaginar que uma mulher que pode me fazer chorar com uma história de amor tão intensa, pudesse me prender tanto nas páginas de uma distopia. E, se você acha que é uma história superficial, pode se desfazer das incertezas e acredite: esta história é muito bem desenvolvida - todos os pontos são ligados, todos os personagens têm alguma função no enredo e tudo, mas tudo mesmo, faz sentido.

Esse é o tipo de livro que eu não gostaria que acabasse. Senti raiva, afeto, fiquei com medo e tive esperanças - tudo isso graças à Alice, a protagonista, que compartilha todos os seus sentimentos tornando-os quase palpáveis. Alice é guerreira e sensível - diria que ela é desta nova leva de mocinhas que não se escondem atrás de um príncipe ou embaixo de um cobertor. Ela, tão pequena, diante de um mundo tão grandioso, se torna a esperança de liberdade de um povo que vive em buracos - se escondendo ou traçando novas estratégias de ataque ao governo. 
"- Acho que eles amam as possibilidades. É fácil amar o que a pessoa é capaz de vir a ser, a parte difícil é se contentar com o que ela é, como o que ela consegue ser naquele momento.
- E você não teme decepcioná-los?
- O tempo todo.
E esse era o maior de todos os medos que eu carregava."
Em meio a tanta guerra, violência, miséria, mortes (e tantos contrastes), há também espaço para o romance - novamente um romance sensível que só a Chris consegue desenvolver. Aliás, sensibilidade é uma das armas da autora: ela escolhe, cuidadosamente, as palavras que formarão não só a frase, mas também a sensação de que o leitor está dentro da história. 
"Se boas lembranças eram necessárias para suportar períodos difíceis, estava certa de que não precisaria mais de um estoque, aquela única cena seria capaz de me salvar de muitos dias sombrios."
E assim são os livros da Christine M: eles te abraçam - ora te acarinham, ora te apertam, mas sempre vão te trazer a garantia de uma ótima história.

P.S: o livro é vendido na lojinha da editora e está por R$ 26 com frete grátis (eu juro que não ganho comissão nem nada, mas esse á aquele tipo de livro que quero que muitas pessoas leiam). Eu comprei o meu ainda na pré-venda junto com 10 Canções de Amor que vocês podem ler a resenha aqui.

Sorteio
Em parceria com o Hooked for Books e a autora Christine M, vamos sortear um exemplar de O Que Não Diz a Lenda + Sob a Luz dos Seus Olhos.
Basta preencher o Rafflecopter e boa sorte!

a Rafflecopter giveaway

Teorema de Ganhadores


Eu só acho que todo mundo tem que falar "ah" comigo no três...
Um, dois, três...

AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH =(

A semana #TeoremaJohnGreen está acabando hoje e temos muito a agradecer por todas as pessoas que participaram com a gente - com certeza vocês deixaram esta semana mais AWESOME!

Agradeço especialmente a todos os Nerdfighters que ajudaram a planejar esta semana e tornar o conteúdo ainda mais rico com as sugestões. Bell, Iris, Thanny e Lygia - vocês são fugging awesome! 

Obrigada, obrigada, obrigada <3 td="">
Foram muitos posts com assuntos bem interessantes sobre John Green e seus livros (vocês podem acompanhar todos aqui no Blog das Séries da Intrínseca), muitos comentários, muitas expectativas para O Teorema Katherine e muitas histórias para contar. 

Além de tudo isso, foram muitos kits... Nossa, kits demais! Quem não queria um, né? 
Aqui estão listados os ganhadores - as histórias, fotos, capas etc, serão postadas nos blogs que fizeram as promoções/concursos. Os resultados dos sorteios via twitter estão nos perfis dos blogs e os ganhadores já foram contactados.

Este Já Li*
Lais Sebastiany
Rayane Nunes
Nayá Paiva
Joyce Costa
Mayara Faccin
Kah Nogueira
*as histórias e fotos serão postadas no sábado (amanhã)

Lais Baptista
Ana Duarte
Jaqueline (Uma Dupla)
Matheus Bacil
Cristiane Silva
Nattacha R.
Kelly Barros
Beatriz Marques

Literalmente Falando*
Letycia Luiza de Souza
Laís Souza
Vanessa Carneiro
Luiza Vianna
Lunara Alencar
*as histórias serão postadas no sábado (amanhã)

Talita Da Silva Vieira
Mônica Wanderley
Jéssica Lisboa
Luciana Brito
Vanessa Riper

Erica Gomes

Our Vices
Igor da Costa Silva

Nosso Clube do Livro
Fellipe Ramos

The Book is on the Shelf
Lara Aguiar

Central Park and Books
Fellipe Ramos

Livros e Vagalumes
Vanilda Procopio


Agora vocês já podem fazer *dancinha feliz*

P.S: Este post será atualizado conforme saírem mais ganhadores.

[Séries] Especial Fim do relacionamento



Quem já deu um pé na bunda? Ou, melhor, quem levou um fora? Para entrar no clima do livro “O Teorema de Katherine” (John Green), venho comentar os casais que não tiveram um final feliz.

Buffy e Angel


Eles sempre serão meu casal favorito. Infelizmente por conta da maldição que Angel sofreu, eles não puderam ficar juntos. Porque mesmo Buffy sendo caçadora e Angel vampiro, eles poderiam ter dado certo com suas diferenças, seus dramas, e escolhas. *levanta a plaquinha Buffy e Angel forever*

Izzie e Alex


Posso matar a Shonda? Não creio até hoje o que ela fez para este casal. Tinha tudo para dar certo. Casamento lindo, casal apaixonado, tudo fofinho. Ai ela inventa em colocar drama e mais drama, e mandar Izzie pra bem longe de Alex, abandonando-o. É muito sofrimento pra uma pessoa só.

Phoebe e Cole


Outro drama sobrenatural que eu sofri. Phoebe era uma das Encantadas(bruxa) e Cole um demônio. Ele fingiu ser humano para matar as encantadas, mas se apaixonou pela bruxinha. Eles até tentaram viver com seus problemas, mas muita gente queria matar as Encantadas e como Cole era o demônio mais poderoso do submundo, ele foi usado para dar um fim a elas. Certamente a relação deles foi bem tumultuada, mas também de muita paixão.


Sid e Cassie


A trama de Skins é complexa demais com seus dramas familiares, os relacionamentos com os amigos, as escolhas de um futuro melhor, mas sem dúvida de muita tragédia na parte de romance. Foi meio complicado escolher um casal dentre as cinco temporadas, cada um teve seu desfecho não tão feliz ou de pura tragédia. Como sou apaixonada pela doidinha da Cassie, e pelo tímido Sid, eles foram os escolhidos. No inicio, Sidney tinha a ilusão de amar Michelle(namorada do seu melhor amigo), mas conforme foi se aproximando de Cassie, ele teve a certeza que amava essa garota que tinha problema de transtorno alimentar e tendências suicidas. Depois de ambos sofrerem com as experiências que tiveram, e dúvidas no romance, Cassie resolveu ir embora, abandonando Sid. Apesar do diretor dizer que o final é aberto, já que vemos Sidney saindo de Londres e procurando sua amada em New York, não teve nenhum encontro. '-'

Dawson e Joey


Apesar de Pacey ser o melhor personagem e meu preferido, eu queria que Joey ficasse com Dawson. Eles têm uma história desde a infância, um amor gostoso e puro. No entanto, muitos problemas de relacionamento afastou esse casal. É claro que escolher um amor de infância só porque eles se conhecem há tanto tempo pode haver dúvidas se realmente se amam como um casal ou somente como amigos. Mesmo assim, Joey e Dawson formavam um casal lindo.

A Culpa é das Estrelas e o filme


Todo mundo curtindo a semana #TeoremaJohnGreen? Bom, hoje vou falar um pouquinho sobre um outro sucesso do nosso amado John Green que está partindo para as telonas: A Culpa é das Estrelas.

Como todos já devem saber, os direitos de A Culpa é das Estrelas pertencem à  20th Century Fox, e o roteiro é assinado por Scott Neustadter e Michael H. Weber (roteiristas do fofíssimo (500) Dias com Ela). Já a produção do film ficará por conta de Marty Bowen e Wyck Godfrey (responsáveis pela produção da Saga Crepúsculo).

Em entrevista à MTV News, os produtores disseram que John Green acompanha de perto as decisões: “Aliás, ele amou o roteiro, diz que sente que capturamos tudo o que se poderia esperar absorver do livro. Acho que os fãs vão ficar realmente satisfeitos com isso.” disse Marty Bowen.

Já a direção do filme ficará sob cuidados de Josh Boone. As filmagens tem previsão para começar ainda esse ano e o elenco já começou a ser definido. Shailene Woodley foi escolhida para viver Hazel Grace, e John se mostrou satisfeito com a escolha:



O ator para viver Augustus ainda não foi escolhido, mas John já deixou claro quem ele gostaria de ver interpretando o rapaz:
“Adoraria ver Hugh Grant interpretar Augustus: Ele é charmoso, engraçado, muito inteligente e bonito. Tudo bem que o personagem tem dezessete anos e o ator inglês já passou dos cinquenta, mas… Okay, okay.”
É, acho que não cola.
Quem mais aqui está ansioso para ver logo esse filme rodando das telonas? 

Concurso "Alguns infinitos são maiores que os outros"
Você já leu A Culpa é das Estrelas e amou? Está querendo loucamente um kit de O Teorema Katherine para ter mais John Green na estante? HÁ! Aqui você tem mais uma chance! 

Você deve mandar uma foto sua em um momento onde o infinito deveria ser maior que os outros  para teoremajohngreen@gmail.com com o assunto: Meu infinito maior
O dono da foto escolhida ganha o kit =) Mas, olha só, o prazo para enviar a foto é até amanhã às 16h! 


Afinal, quem é John Green?


Quem é John Green? Onde vive? Quais livros já publicou? Por que amar tanto? 

Hoje mesmo, ufa!
John Michael Green nasceu em 24 de agosto de 1977 (façam as contas!) em Indianópolis (Indiana, E.U.A), mas cresceu em Orlando (Flórida). Graduado em Língua Inglesa e Religião (alguma coisa assim - Letras e Estudos Religiosos), John Green trabalhou por cinco meses em um hospital infantil (e foi isso que o inspirou, mais tarde, a escrever A Culpa é das Estrelas). Em sua vida quase nômade, ele passou por outras cidades, foi assistente editorial, crítico literário... e, ESCRITOR (e os anjos dizem amém por ele ter se encontrado aqui).

Oláááááá!
Todos os livros do John tiveram algum destaque - ganharam algum prêmio, ficaram estre os mais vendidos... alguma coisa de especial o livro teve. Seu primeiro livro foi Looking for Alasca (yes, temos este livro no Brasil - Quem é Você, Alasca?), depois foi a vez de An Abundance of Katherines (o tal O Teorema Katherine - e se não fosse este livro, não teríamos uma semana mega especial dedicada a ele), então veio Let It Snow que é uma parceria entre Lauren Myracle, Maureen Johnson e o próprio John, onde eles escreveram três histórias diferentes sobre o Natal, mas que se cruzam no final, em seguida veio Paper Towns (chora porque ainda não temos ele aqui no Brasil D':), depois chegou Will Grason, Will Grason - mais um escrito com outro autor de destaque (David Levithan) que será lançado pela Galera Record em maio e, por último, John esreveu The Fault In Our Stars (A Culpa é das Estrelas): aquele livro que fez muita gente se emocionar, sair dando de presente, marcando quotes, tatuando frases (ai, o livro me marcou tanto que eu tatuei mesmo uma frase do livro muito importante para mim).


  E aqui no Brasil estamos assim:

John é casado com Sarah e tem um filho de três aninhos (Henry coisa mais fofa *----*). Mantém com seu irmão, Hank, o Vlogbrothers - um canal no Youtube (o John fala muito rápido, então se você tem um pouco de dificuldade em inglês, pode achar difícil entender tudo...)
Tudo começou porque ele fez um combinado com o irmão de se falarem somente por vídeos durante um ano. E assim ganharam fãs - os Nerdfighters - que têm como objetivo tornar o mundo mais incrível (AWESOME) - são verdadeiros guerreiros nerds (depois falo mais sobre isso). O que posso dizer agora é DON'T FORGET TO BE AWESOME!


John Green ama Anna e o Beijo Francês (Stephanie Perkins) e diz que este livro é como o casamento entre Maureen Johnson e ele e eles tivessem um filho francês -q

John é o cara que escreve livros falando de coisas bem óbvias, mas que nunca paramos para pensar. Ele tem uma escrita direta, cheia de realismo ao mesmo tempo em que é surreal. Ele te emociona com uma frase simples e te faz rir alto com piadinhas nerds. John é o cara!


Fique por dentro das promoções que estão rolando nos blogs parceiros da ação.
Compre o livro O Teorema Katherine com 20% de desconto!

O Teorema Katherine - John Green


Até onde a inteligência desse homem pode ir?

Colin levou um fora. Mais um pé na bunda de uma Katherine - a 19ª para ser mais exato. Ele é um garoto prodígio - aprendeu a ler e escrever com a idade que outras crianças estão aprendendo a construir frases  com mais de quatro palavras, é extremamente inteligente, tem facilidade para tudo relacionado ao conhecimento e, como quase todos os nerds, tem dificuldades para se encaixar na "sociedade" e não tem amigos. Aliás, tem um melhor amigo, Hassan e isso é tudo.

Ele está na bad: desta vez, o término machucou de verdade e muito. Esta Katherine (a 19ª) foi a que o namoro mais durou e ele chegou a acreditar que daria certo - mas é fato que o fascínio que as Katherines  têm pela inteligência dele logo acaba, pois, ao que parece, isso é tudo que ele tem. Além disso, ele está "grandinho" e não é mais tão interessante ser um prodígio, agora ele precisaria ter uma ideia brilhante para ter, de fato, alguma importância na vida. Em uma tentativa de ajudar o amigo a melhorar, Hassan o chama para uma road trip - pegar o Rabecão do Satã e sair pela estrada, sem destino certo. E é quando, durante a viagem, Colin parece ter seu momento eureca e começa a trabalhar no  Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, onde será possível perver quanto tempo um relacionamento vai durar e quem vai terminar o namoro.
"Tava pensando no seu lance de ser importante. Eu acho que a sua importância é definida pelas coisas que são importantes procê. Seu valor é o mesmo das coisas que ocê valoriza"
Quando você lê um livro de um autor que te marca muito (vide tatuagem), você anseia por algo que se assemelhe de certa forma ao que você conhece. Você acaba rotulando um autor achando que os livros dele serão sempre tristes, mas eis que O Teorema Katherine chega e você conhece mais uma faceta de John Green - mais uma história que você não imagina como será conduzida, o que acontecerá no próximo capítulo e tenta, a todo momento, prever um final que jamais vai acontecer.

Vou logo falar a verdade: não gostei muito de Colin, apesar de o entender. Eu AMEI seu melhor amigo Hassan. Ele faz toda a diferença com suas piadinhas nerds (mesmo não sendo um nerd cdf), sua presença é notável mesmo quando ele só está calado ou pouco fala. É legal tê-lo ali, acompanhando, sabe? Ele é espirituoso, mas sem ser um cara mega motivado, daquele que fica o tempo todo falando que Colin vai ficar bem, que ele deve levantar a cabeça e tal - ele é um amigo que está ali o tempo todo, sem a necessidade de ficar o tempo todo falando palavras de conforto. 

Já entendi Colin no momento em que foi mencionado o fato dele ser prodígio, pois eu conheço uma menina que é especial como ele: quando a mãe/vó dela foi me procurar para dar aulas de inglês, ela tinha apenas quatro anos e lia e escrevia (em letra de mão!) - sim, de fato isso é possível. Então ler sobre o Colin me deixou um pouco angustiada sobre o futuro da minha queridinha (hoje ela tem nove anos e nenhuma escola de inglês a aceita, pois ela está em um nível muito avançado - good teacher *cof cof* - e não dá para colocá-la em uma classe de adultos, porque ela ainda é uma criança...), porque vejo o quanto a mãe/vó dela luta para tornar a rotina dela normal, mas a verdade é que os prodígios ficam de fora de muita coisa, pois eles aprendem tudo com muita facilidade, então logo as coisas deixam de ser atrativas, os amigos não são tão legais, pois são infantis demais, devagar demais... quando, na verdade, os prodígios é que são demais. Enfim, O Teorema Katherine, apesar de ser muito engraçado, me trouxe estes pensamentos sobre uma pessoa que conheço e que amo muito, mas vamos voltar ao livro.

Este livro é bem diferente de A Culpa é das Estrelas (primeiro livro do autor que li) e, apesar de não ser meu favorito, John Green continua sendo um dos meus autores queridinhos, pois sua escrita direta, os dilemas criados e a quantidade de coisas ~inteligentes~ contidas neste livro me fazem o admirar ainda mais. As notas de rodapé fazem parte da história e é quase um diálogo com o leitor (normalmente são algumas explicações que Hassan não quer ouvir de Colin, mas Colin sabe e quer contar - ou são afirmações de fatos do livro que parecem absurdos, mas são verdadeiros). Também destaco o grande desafio que deve ter sido a tradução deste livro - gente, Colin vive fazendo anagramas com tudo e, pensem bem, como traduzir palavras de forma que os anagramas formados mantenham o sentido do que foi escrito em inglês?

Acreditem, tem muita coisa legal neste livro, eu poderia ficar o dia inteiro aqui enumerando fatos, qualidades,  personagens muito legais, mas prefiro que vocês descubram um pouco mais quando lerem - a surpresa será boa ;)

Sorteio de dois kits do livro
Para concorrer a dois kits do livro, comente na resenha e preencha o Rafflecopter abaixo.
Quem quiser ver outras promoções que estão rolando, veja neste post. O livro está com 20% de desconto na Saraiva, para comprar, clique aqui.

a Rafflecopter giveaway

#TeoremaJohnGreen - Levei um pé na bunda



YAY! Chegou a primeira chance de ganhar um kit de O Teorema John Green!

Para concorrer, você deve contar sobre o maior pé na bunda que já levou (ok, você nunca levou um pé na bunda, então inventa um!). Você pode fazer um vídeo com um historinha, pode escrever mesmo (nada de escrever livros, ok? haha) - bem, você pode fazer como quiser!

Envie sua resposta para o email teoremajohngreen@gmail.com com o assunto: "Levei um pé na bunda" - vamos ver todas e as três melhores ganham um kit lindo contendo livro + bolsa + marcador + botton + caixa exclusiva + pote com palavras em ímãs (este kit é lindo ♥). O resultado será divulgado na sexta-feira e você pode mandar quantas histórias quiser.

Abaixo uma pequena historinha (lembrando que quando alguém te trai, é você que leva o fora, mesmo que você termine - vocês vão aprender isso com o livro)

"Vamos lá Camila. Respira fundo. Um, dois, três... Expira o ar devagar. Não tem porquê ficar nervosa desse jeito, você está fazendo isso para o seu bem. É a sua felicidade em jogo. Você sabe que o Marcos não é o cara certo. Ele não gosta das mesmas coisas que você. Nem te liga, nem tem aquele jeito engraçado que o Bruno tem... Ah o Bruno! Mas calma, uma coisa de cada vez. Primeiro terminar com o Marcos, depois pensar no Bruno. Ai o Bruno... Aquele sorriso, aquela covinha que sempre aparece quando ele ri, aqueles braços e... CONCENTRA CAMILA! Você já está aqui. É agora ou nunca! Respira fundo. Um, dois, três... Expira devagar. Certo. É agora.
Toc, toc.
Toc. toc.
Droga. Ele tá de novo com o rádio ligado e não ta ouvindo eu bater. Melhor eu entrar logo, né? Preciso acabar logo com isso. 
- Marcos? 
Ué... Ele disse que ia ficar em casa hoje... Não está aqui na sala, deve estar lá em cima.
- Marcos? Você está ai?
Esse som ta mesmo alto caramba... Por isso ele não ta me ouvindo, não vai adiantar nem bater na porta do quarto que ele não vai escutar, melhor entrar logo e...
- Marcos?!
- Quem é essa Marquinhos?
- Ai Mila... O que você tá fazendo aqui? Eu... Nós... Essa aqui é a Jéssica, você lembra que eu te falei que eu ia fazer...
Marcos, uma biscate qualquer na cama com ele. Os dois semi nus deitados. Ai meu Deus. Ainda bem que eu ia mesmo acabar com esse canalha.
- Nem se dê ao trabalho de explicar nada Marcos. Eu já estou de saída  E por favor, nunca mais fale comigo!
Yeeey! Não pensei que isso pudesse ser tão fácil! Menos Camila. Sem sorrir demais assim, não... Não é pra sair dando pulinhos de alegria. Você acabou de pegar seu namorado com outra. Bem, ex-namorado... Tenta não ficar tão feliz. Não sorria assim e... Celular tocando, cadê? Cadê ele? Ai... BRUNO! *-*
- Alô... Oi Bru, que coincidência, tava pensando mesmo em te ligar..."


Teorema de Promoções


O que seria uma semana especial sem muitas promoções, hein?

Nós preparamos muitas coisas legais e todos os blogs contarão com pelo menos uma promoção - as chances de ganhar um kit lindo de O Teorema Katherine são grandes! 

Começando com os sorteios via twitter
A cada dois dias, serão sorteados dois kits do livro através da hashtag #TeoremaJohnGreen - então use-a  em seus tweets para concorrer e acompanhe os perfis @litfalando; @whosthanny; @BrincandoLivros; @EsteJaLi e @nemumpoucoepico para ficar por dentro dos dias e resultados.

Separei outras para vocês irem se preparando, pensando e malhando a criatividade - todos os blogs estão linkados para que você acompanhe e tenha mais detalhes.

Conte o maior pé na bunda que já deram (a história pode ser real ou fictícia). Você escolhe como quer contar!

Este Já Li:
Conte o maior pé na bunda que você já levou (seja real ou fictício) - pode contar através de um vídeo, uma história (não um livro, ok?)...

Brincando com Livros: 
Se seu amigo tivesse levado um pé na bunda e você o levasse para uma Road Trip, para onde iriam e por quê? (texto com no máximo 15 linhas)

Central Perk and Books
Vocês terão uma frase anagramada de um livro e a primeira pessoa que responder corretamente leva o kit.

ConversaCult
Em "O Teorema Katherine", Colin cria o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, para antever o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam. Se você pudesse comprovar algo através de um teorema, o que seria? A melhor resposta leva um kit do livro.

Quebra cabeça com as capas do livro ao redor do mundo - durante a semana, vamos liberar duas capas em forma de quebra-cabeça, o leitor terá que montar e dizer a qual país pertence a capa. Quem acertar todas ou a maioria delas, ganha o kit.

Vocês deverão contar a experiência mais inusitada que viveram durante uma viagem de carro (como, por exemplo, visitar o "túmulo do arqueduque Ferdinando"). Na sexta-feira, vai rolar uma votação entre as três melhores histórias.

Livros e Vagalumes
“Qual o sentido de estar vivo se você nem ao menos tenta fazer algo extraordinário?” O que você gostaria de fazer na sua vida, que seja extraordinário e por quê? Conte seu desejo!

No livro Colin faz um anagrama e fala para a K-19 criar uma história com ele. A pessoa terá que criar um anagrama com as palavras Teorema John Green e criar uma história para o anagrama. Use a criatividade!

Collin é um prodígio com o desejo de se tornar um gênio. Para isso, ele tem que criar algo que contribua para o desenvolvimento da humanidade/mundo. Então, Colin começa a trabalhar em seu Teorema Katherine, a fim de prever um relacionamento amoroso por completo. "Se você tivesse que criar algo para provar ser um gênio, o que criaria?" Abuse da criatividade para levar o kit!

O livro Teorema Katherine teve várias capas até a atual, que foi lançada aqui no Brasil. Mas você sabia que essa capa foi feita por uma nerdfighter de apenas 17 anos durante um concurso?! Pois é! A gente sabe como vocês são talentosos com essas coisas, então vamos dar um desafio para vocês: Fazer uma capa para O Teorema Katherine! Selecionaremos as 5 melhores capas e todas elas levam um kit do livro. A melhor também leva um livro do John Green a sua escolha, seja em inglês ou em português (e que não seja o Teorema)!

"Nós, gordinhos, temos um laço afetivo, cara. Somos tipo uma Sociedade Secreta. Temos vários lances que nem passam na cabeça de vocês. Apertos de mão, danças especiais para gordos, umas cavernas fugging secretas no centro da Terra para onde descemos no meio da noite, quando todos os magros estão dormindo, para comer bolo, frango assado e altas paradas."
- Crie uma história de aventura passada na caverna da Sociedade Secreta dos Gordinhos. Vale usar a criatividade, narrar os apertos de mão, acrescentar os amigos, enfim... Use a imaginação!

Mais um Capítulo
Em O Teorema Katherine, Lindsey Lee Wells ensina Colin a contar histórias. Ela diz que uma história precisa, entre outras coisas, de romance, aventura e moral para ser considerada boa. Inspirados pelo primeiro namoro de Colin com uma Katherine (que durou exatos dois minutos e meio) queremos saber: qual foi seu namoro mais curto? Por que acabou? Quanto tempo durou? O nome se tornou um carma na sua vida amorosa, assim como Katherine se tornou para Colin? Premiaremos a melhor história, e não se esqueçam de seguir os conselhos de Lindsey.

Crie uma frase de 99 palavras na qual a primeira letra corresponde ao dígito PI (a=1, b=2, c=3, etc; j=0).
Ex: "Costumam adorar doses alcoólicas esses inconsequentes bagres, fanfarrões embriagados, cometendo excessos hepáticos, instigando grandes indulgências com benefícios calamitosos. Heroicamente, dedicadas focas babás fazem das crias carentes habilidosas crianças bagres, garantindo incondicionalmente educação justa, básica, honesta, harmoniosa, dando auxílio integralmente gratuito à família. Inspiram confiança imensa, inclusive cultivando generosidade e alegria. Já esses horríveis baiacus joviais insultam garoupas domésticas inadequadamente, demonstrando demérito e incomodando bastante cada jovem garoupa. Humilham as feiosas damas, justamente fazendo brincadeiras horrendas, falando baboseiras jocosas. Hostilidades irritavelmente inescrupulosas, habitualmente ferinas, bestiais, horripilantes. Jovens crianças declaram hostilizar baiacus enquanto causadores de baderna. Aprendei a glorificar jubilosamente fantásticas garoupas!"

Outros blogs que também farão promoção valendo o kit:

As joias de Manhattan - Carmen Reid


Tem coisa melhor que aproveitar uma leitura leve e divertida, com um toque policial, embaixo das cobertas nesse friozinho?

Amber, Sapphire e Em são três irmãs que vem do Texas tentar a vida em Manhattan. Como toda irmã mais velha, Amber é responsável e protetora. Preocupada não apenas com o bem estar das irmãs, mas também em ajudar a mãe a pagar a hipoteca da fazenda, trabalhando em um banco. Sapphire é uma menina sonhadora que mesmo tendo terminado um noivado há poucos meses, sonha em encontrar um príncipe encantado e ter uma grande família. Em, a mais nova, é a mais maluquinha de todas. Ela sonha em ser atriz e enquanto seu sonho não se realiza, ela se vira trabalhando como vendedora em uma loja de roupas de dia, e como garçonete a noite.

Um dia, quando Amber e Sapphire voltavam para casa, presenciaram um assalto em uma joalheria perto de seu apartamento. Depois disso, Amber é despedida de seu emprego. As coisas não parecem ir bem para as irmãs. Junto com essa maré de azar, chega uma carta de despejo para elas, e as meninas tem que arrumar um novo lugar para morar até o natal. Em tem então uma grande ideia para solucionar o problema de todas: Elas vão roubar as joias da duquesa de Windsor, que será leiloada na casa de leilão que Sap trabalha. Amber e Sapphire não dão ouvidos a irmã, pois sabem que esse deve ser mais uma loucura de Em, mas ela está decidida. Ela vai roubar as joias, vende-las e com o dinheiro vai poder finalmente ter a vida que sempre sonhou.

Quero pensar grande. Correr riscos, viver no limite e ser bem recompensada por isso Amber, essas joias podem ser a nossa única chance. Papai arriscou no jogo, e agora nós temos que arriscar também. Quem ousa ganha.

Claro que nada vai ser tão fácil como parece para Em. Mas isso não significa que ela não vai tentar. Com uma leitura dinâmica e muito divertida, vamos acompanhando as irmãs Jewel tentando conseguir alcançar a vida que elas sempre sonharam.

É uma leitura deliciosa! Além de ter Nova York como plano de fundo, a história é divertidíssima e muito bem contada. Apesar das personagens terem que lidar com a coisa toda do roubo, não tem como o leitor não torcer por elas. Cada uma tem sua personalidade característica, mas não de um jeito apelativo, sem exageros. Me senti como se tivesse ouvindo a aventura louca de uma amiga, ou algo assim.

Apesar de ter não ter nada muito surpreendente, e ser uma história bem previsível, a escrita de Carmen Reid conseguiu me prender! Os capítulos são curtos, e a curiosidade em saber como as meninas irão se sair te faz ler bem rapidinho. Adorei o livro e estou louca para ler outras histórias da autora!

Sangue Quente - Isaac Marion


Tanta coisa para pensar que quase não lembro que este livro é de zumbi.

R não se lembra de quando se tornou um Morto e não sabe nada da sua vida antes de morrer. Talvez o nome dele comece com R - e isso é tudo. Ele é um dos únicos que parece conseguir pensar em alguma coisa e tem vários pensamentos reflexivos sobre a vida e a morte, o que acaba deixando-o em meio a uma crise existencial. Ele e outros zumbis moram em um aeroporto abandonado - aliás, tudo está abandonado. Cidades foram devastadas com a Praga. Os Vivos que sobraram moram em verdadeiras fortalezas para se protegerem de serem devorados por zumbis e, se continuarem vivos, se transformar em um deles. 

Durante uma saída do aeroporto para uma caçada, R devora Perry e, ao comer seu cérebro, é tomado por lembranças do cara que é apaixonado por Julie e acaba, instintivamente, protegendo-a. Ele não deixa que ninguém se aproxime e acaba levando-a para o aeroporto - que seria o mesmo que levar comida para vários famintos. Ele a esconde em seu avião-casa e só sabe que quer protegê-la, mas não sabe que tipo de sentimento nutre por ela ou se é só uma apropriação dos sentimentos do namorado dela.

Primeira coisa: não considero este um livro de um zumbi que se apaixona por uma humana. Muitas pessoas podem ver assim, mas as descrições iniciais do R foram tão bem feitas, que bloqueei 90% do romance que poderia ser contado - criei aversão ao físico dos personagens e me apeguei somente aos pensamentos e atitudes deles. Esta é uma história de reflexão, complexa e bem perturbadora.

"Toda vez que durmo, sei que talvez possa não acordar mais. Como alguém achar que vai acordar? Você joga sua pequenina e irreparável mente em um poço sem fundo, e então cruza os dedos e torce para que quando puxar a linha de pesca, ela não tenha sido devorada pelos inúmeros monstros que existem por lá. (...) Não quero desaparecer. Quero continuar aqui."

As descrições de R são nojentas. Ele fala de zumbis e Ossudos exatamente como são (em Sangue Quente, ao menos) e isso me impediu de cair de amores pelo pensador R. Sério, simplesmente não consigo imaginar alguém abraçando/beijando/ficando perto/se sentindo atraído por um ser tão fétido (sim, ele deixa bem claro que são podres - claro, zumbis são mortos). 

O livro não traz muitas respostas de como ou quando começou o tal do Apocalipse Zumbi, somente alguns devaneios que podem levar às respostas, mas nada muito exato. Como o livro é narrado totalmente do ponto de vista do R e ele pouco se lembra da vida, nós ficamos presos ao seu conhecimento, o que seus olhos veem e ao que ele consegue articular com isso - mas, acredite, isso preenche muito bem o livro e é o que desencadeia todas as questões explícitas e implícitas na história. Digo que o livro é inteiro bom: do começo ao fim, ele mantém consistência e não se perde, mas da página 119 para frente, o livro voa até a última página, 252.  

O autor foi inovador ao retratar com tanta "realidade" as condições de "vida" e ao abordar temas que não se limitam no relacionamento entre um zumbi e uma humana - a caça e o caçador, o lobo e o cordeiro (não, péra, não tem nada a ver com Crepúsculo! Believe me). Ele foca mais no comportamento humano, uma ação que desencadeia uma catástrofe, o desespero por segurança e sobrevivência. 

O livro virou filme - Meu Namorado é um Zumbi - e ainda não assisti, mas preciso falar que este título é decepcionante. Sério. Apenas isso.

Nada é Para Sempre - Ali Cronin

"Começou tudo com uma bola de futebol das princesas da Disney."
A história gira em torno de Sarah, uma menina virgem um tanto que careta por achar que a vida é muito mais do que ficar com meninos, mas na realidade ela apenas está esperando o cara certo aparecer. Ela possui três amigas: Cass (a namorada fiel), Ashley (a garota que acha o mundo uma grande brincadeira) e Donna (aquela amiga que não perde uma festa).

"Na verdade, sabíamos tudo umas das outras, mais ou menos desde a primeira semana do sétimo ano. Sabe quando você começa em uma escola nova e se relaciona com todo mundo, mas só descobre seus amigos verdadeiros com o tempo? Isso não aconteceu conosco. Nós nos encontramos logo, como se fosse coisa do destino."

O livro começa com a viagem de Sarah para Espanha com seus pais e irmão. E seu mundo muda quando ela conhece acidentalmente Joe, um universitário lindo que mora, nada mais do que, em Londres. Ele é do tipo que conquista qualquer garota e claro, vai conquistar Sarah. É claro que ela acha que ele é o CARA da vida dela e seu amigos vão descobrindo aos poucos que ele nada mais é do que um mero aproveitador.

"Você é muito linda, não é?, ele declarou simplesmente. Presumi que fosse uma pergunta retórica. O que eu deveria dizer? (...) Fiquei quieta e sorri."

O desenrolar dessa história passa nesse típico romance adolescente onde a menina se apaixona por aquele rapaz impossível, mas com direito a risada do começo ao fim. A autora descreve numa linguagem de fácil entendimento e direta, o que torna a leitura rápida e divertida. Para quem ainda não sabe, esse livro é da série Garota [heart] Garoto que conta com 6 livros que serão lançados de dois em dois meses (mais ou menos). A autora também é conhecida por escrever um livro baseado no (polêmico) seriado Skins.

Esse livro foi muito divertido e me prendeu do começo ao fim. Claro que tinham momentos em que eu queria bater na cara da Sarah, pois ela é do tipo que se entrega fácil a um romance e não enxerga aquilo que está na sua frente. Já o Joe é um rapaz como qualquer outro, ou seja, não presta rs.

Eu ria descontroladamente com a linguagem que a autora usava em certos acontecimentos. E se você ainda não conseguiu ficar com vontade de ler, é por que eu não disse que esse livro tem uns pingos eróticos. A autora descreve de forma simples e usa termos que nenhum livro que li usava.

"Joe se espreguiçou e bocejou. Em seguida, rolou até mim, pegou a minha mão e a colocou em seu pênis completamente ereto. "Então temos tempo para o segundo round.""

Ainda achou a história tediosa, sem vida, clichê? Mas a história conta um pouco de cada amiga da Sarah e sua loucuras da vida. E tenho certeza que vocês vão esperar ansiosos o segundo livro quanto eu.



Um hobby solitário... só que não!

Cena do filme Ruby Sparks.

Este fim de semana fui protagonista de um diálogo que me fez pensar sobre o meu hábito de ler... Estava eu linda e contente numa tarde chuvosa em casa e resolvi fazer uma das coisas mais propícias para momentos como aquele: Pegar um livrinho, sentar no sofá e só sair de lá depois de terminar o último capítulo do livro. Até que chega meu namorado e diz: "Mas tanta coisa pra você fazer e você vai ler?" E eu com a maior cara de 'qual o problema?' educadamente respondi: "Vou..." E ele: "Mas ler é uma coisa que você faz sozinha, você não interage com ninguém quando tá lendo..." E aí começou a minha análise: Ler é um hobby solitário?

CLARO QUE NÃO! Gente, quando nós pegamos um livro e começamos a ler nós estamos sozinhos? Nunca! E os personagens dos livros? E aquele protagonista sedutor que faz a gente morrer de amores? Ou então a mocinha burra da história que só sabe ficar de mimimi, ela está ali também, não está? Se tem uma coisa que nunca fez eu me sentir sozinha foi ler! Um livro é como uma porta para um outro mundo, pessoas novas paras nós conhecermos, lugares, histórias e tantas outras coisas que, não, eu não me sinto sozinha quando eu estou lendo.

Mas ok. Ler é uma coisa que você tem que fazer você mesmo e ninguém pode fazer por você. Por mais que alguém te conte detalhadamente a história de um livro, nunca é a mesma coisa de você pegar e ler um livro. Tem que ter aquele momento, aquela coisa de pegar, abrir cuidadosamente, cheirar as páginas, abraçar e se deliciar com cada novo capítulo. Você e o livro, o livro e você, com vários personagens te fazendo rir, chorar ou morrer de medo. Mas nunca, nunca mesmo, te deixar sozinho e solitário.

Isso sem conta que, além de o livro te fazer companhia naqueles momentos que você não tem nada para fazer, ele te dá assunto para você interagir com as pessoas. Fala sério, quem nunca terminou de ler um livro e correu pro twitter/facebook pra comentar o que achou, ou então correu pro amigo que te indicou o livro e vocês ficaram horas debatendo sobre a história e personagens e afins? Fora que, vamos combinar, né, o que seria de nós blogueiros sem os livros? Quantos amiguinhos novos esse mundo mágico da leitura nos trouxe, hã? Pois é... Acho que essa coisa de leitura não é algo tão solitário assim, certo?

Oksa Pollock e o mundo invisível


Há muito tempo eu tinha ouvido falar dele, e desde então queria lê-lo. E eu, realmente, estava certa em desejar tanto.

Oksa é uma adolescente de 13 anos, extrovertida e bem doidinha, se querem saber. Dona de uma personalidade inconfundível pode ser bem imprevisível às vezes e também completamente determinada.

Certa noite, depois de um dia particularmente difícil na escola, ela descobre que pode jogar bolas de fogo. Assim, do nada. Ela, é claro, fica apavorada ao mesmo tempo em que impressionada. E quando descobre que pode levitar também... Sabe quando uma criança ganha o presente dos sonhos? É assim mesmo que ela fica, praticamente saltitando de animação, como uma pipoca na panela. Depois de pouco pensar ela conta tudo para Gus, seu melhor amigo. Felizmente ele é mais cabeça fria que ela e a alerta em deixar aquilo em segredo. Então uma estranha marca aparece em sua barriga e é quando sua família lhe conta a verdade sobre suas origens e o mundo invisível de Edefia, de onde todos tiveram que fugir por conta de um golpe de estado.

Agora ela é a Jovem Graciosa e deve treinar e apurar seus poderes a fim de que todos possam não só voltar para Edefia como salvar o mundo. O que, é claro, não vai ser tão fácil com vilões dispostos a tudo para capturar a garota, inclusive matar.

Eu amei o livro, bem diferente de muita coisa que eu já vi. Os personagens bem definidos, as criaturas diversificadas, as surpresas ao longo da história. É sempre uma descoberta a mais, uma surpresa aqui e lá. Ou então mais segredos guardados ou itens sombrios vindos à tona. Além daquela pitada romântica. E não, nada de beijos, apenas o coração batendo mais forte.

Nunca vi uma personagem tão sem-noção quanto Oksa. Ela é bem típica da idade dela, sério. Imita posições de kung fu, age sem nada a temer, fica completamente animada com a descoberta dos poderes e simplesmente não pode ficar longe de ouvir uma conversa atrás da porta. Do jeito dela, pode ser bem “encantadora”. Mas esse estilo “fazer primeiro, pensar depois” traz algumas consequências, infelizmente. Por outro ela há Gus, quase completamente inverso dela. Bem do tipo racional, o que já salvou Oksa de muitas enrascadas. Aliás, muitas coisas deram certo por conta de sua cabeça fria diante de situações um tanto, como posso dizer?, mortais, rsrsrs. Eu espero mesmo que ele tenha algumas participações especiais nos próximos livros, porque o adorei como personagem. E não, não estou dizendo que ele aparece pouco. Afinal, é o melhor amigo da Oksa.

A família da jovem também não fica muito longe. Sim, os pais dela são bem pés no chão, e embora a vó não seja tão doidinha quanto a neta, é sim uma senhora fabulosa. Nada do tipo que vive tricotando, claro. Que outra coisa poderia se esperar de uma Pollock? Dragomira é uma mulher forte e que sempre fez o pode para proteger os seus e que agora vai ser o espelho para Oksa.

Bem, falei das pessoas, agora das criaturas. Ah, sim, porque há muitas delas. E nada de duendes, anões, trolls, cavalos alados ou outros que estamos acostumados. Mas sim Foldingodos (minha nossa, que criaturinhas mas fofas!), Getórix, Insuficientes, Divinalhas, Ranetes... Enfim, já dá para ter uma ideia. Os meus preferidos são os Foldingodos, simplesmente porque o jeito de eles falarem é inesquecível.

Jovem Graciosa, vossa domesticidade praticou a vigilância zeloso do menino acamado, denominado Gus — anunciou o Foldingodo, saindo do seu abrigo. — A Jovem Graciosa deve receber a informação de que o citado amigo encontrou a reanimação. Voltou a viver!

Traduzindo: ele acordou. 
Todas essas criaturas têm sua utilidade, seja para fabricar um remédio ou uma arma. E não, nenhuma delas é ferida ou morta no processo, o que achei bem legal. Sabe aquela coisa de que tudo pode ser usado? Bem, é isso mesmo. Até uma crista de Insuficiente. Uma maneira bem interessante de ver as coisas.

Gostei da capa, principalmente porque combina bem com Oksa. A diagramação é ótima, embora comum, e também não vi maiores erros no livro. Tenho certeza que adolescentes e jovens irão adorar o livro, principalmente aqueles que querem ver uma magia bem diferenciada. Acredito que muitos irão se apaixonar pela história também.

Ladrão de Almas - Alma Katsu


Oi pessoal! Depois de um longo (e quente) verão eu voltei pro blog pra falar de um livro que dividiu muito a minha opinião. Eu ainda estou tentando decidir se gostei dele ou se não gostei, mas uma coisa não posso negar: Que o livro é bom e te prende desde os primeiros capítulos, ah isso ele é!

O livro começa com o doutor Luke Findley indo para mais um plantão noturno na pacata cidade de St Andrew. Luke é um médico divorciado, que vive uma rotina normal e entediante na pequena cidade do estado de Maine. Até que em uma noite de inverno, em que ele espetara encontrar casos de acidentes causados pelo frio e neve excessiva do local, um policial da cidade chega trazendo uma moça que diz ter assassinado um homem. Ao olhar para a jovem, Luke desacredita que alguém tão pequeno e frágil possa ser capaz de tal ato. Quando ele então fica a sós para examiná-la ela confirma a ele que matou um homem mas, que precisa de sua ajuda para fugir da policia. Algo na garota o seduz, ele quer ajudar ela a fugir, ele se sente conectado a garota de alguma forma, mas não entende como ou porquê. E para convencê-lo de vez a ser seu cúmplice em sua fuga, a garota começa a lhe contar sua história.

A garota é Lanore, e sua história começa no inícío do século XIX. Lanny, como gosta de ser chamada, é filha de camponeses e apaixonada por Jonathan St Andrew, primogênito do casal fundador da cidade St Andrew. Ele é um rapaz jovem e sedutor, e todas as garotas da cidade caem de amores por ele. Mas o amor de Lanny é diferente. Ela sabe disso. Os dois começam a se aproximar e se tornam amigos durante a adolescência. Mas conforme Jonathan cresce, sua beleza só aumenta e ele vira um mulherengo, provocando o ciúmes de Lanny. Depois de ver o seu grande amor se divertir com várias garotas da cidade, ela finalmente abre seu coração e se entrega a ele. Os dois começam a viver um amor escondido, até que Lanny acaba engravidando e seus pais a mandam para a Boston, para esconder da cidade a vergonha de ter uma filha mãe solteira.

Ao chegar em Boston, Lanny acaba indo para a casa de Adair, um rapaz belo e rico que dá a Lanny um poder que ela jamais imaginou ter: o da imortalidade. Mas o que ela jamais imaginava é que esse poder pudesse ter tantas responsabilidades e fosse prendê-la para sempre à Adair. Quando ele então começa a se interessar por Jonathan, Lanny se desespera e não pensa duas vezes antes de tentar impedir que Adair acabe com a vida de seu grande amor, como acabou com a dela.

É uma narrativa intensa e envolvente. Quando peguei o livro não tinha a menor ideia do que esperar dele, mas desde a primeira página fiquei presa e não consegui sossegar até terminá-lo. O começo da história é completamente cativante para os amantes de romance como eu. Nós conhecemos a jovem Lanore, dominada por uma paixão avassaladora, capaz de mover montanhas parar conseguir ter o seu amado. E eu cheguei a acreditar que o livro inteiro fosse ser assim. Mas conforme a história vai se desenvolvendo, vamos conhecendo os personagens melhor e vendo que ninguém ali é santo (muito pelo contrário).

O livro é dividido em 4 partes, e a autora divide a narração entre 3 tempos diferentes: Atualmente, começo do século XIX e século XIV. Cada tempo com a sua história particular, e um tipo de narração próprio. Isso tornou a leitura um pouco cansativa na minha opinião, e foi esse o principal motivo de eu variar entre gostar ou odiar o a história ao longo da leitura, pois gostava muito mais da narrativa de Lanny há 200 anos atrás do que a história dela com Luke nos dias atuais. Talvez se a narrativa fosse de acordo com a ordem cronológica dos acontecimentos fosse mais fácil de ler, mas também seria um pouco menos atrativa.

Apesar de tudo isso, a história é daquelas que você não se arrepende de ler. Por mais que o livro tenha suas 400 e tantas páginas, ele te prende de tal modo que você consegue ler ele rapidamente. Os personagens são todos misteriosos e fascinantes, cada qual com a sua personalidade ímpar, seu passado imperfeito e seus pecados. Ninguém no livro é santo, todos tem um lado sombrio. Isso tudo faz com que o livro tenha uma carga de violência e perversidade relevante, e o leitor tem que está preparado para isso pois tem algumas cenas fortes.

Claro que eu não podia deixar de falar da capa que é LINDÍSSIMA e foi o que me chamou a atenção ao querer ler esse livro. Um título instigante, uma capa com um ar de mistério, não tem como não querer ao menos ter esse livro na sua estante, não é mesmo?  Resta agora esperar os próximos livros dessa trilogia. :)


[Promoção] Sorteio de um Kobo Mini!


Sabe quando bate aquela vontade de carregar aquele livro enorme para cima e para baixo e muitas vezes te desanima por conta do peso? E que é exatamente nessas horas que você sente falta de ter um e-reader, por ser leve e prático? Pensando nisso, 8 blogs (Ler e Almejar, Burn Book, Este Já Li, Murmúrios Pessoais, Drafts da Nica, Livros e Citações, No Universo da Literatura e Music With Booksse uniram para uma super promoção que irá sortear um Kobo Mini. É isso mesmo! Então, bora participar?

Tem dúvidas de como participar usando o Rafflecopter? Então confira essa essa postagem do ICultGen.

a Rafflecopter giveaway

Informações Importantes: 
  • Não esqueça de ler o Terms and Conditions que está incluso no Rafflecopter. 
  • Ter endereço de entrega no Brasil. 
  • A promoção vai de 13 de março à 16 de abril. 
  • Na opção twittar sobre a promoção, basta clicar no ícone do twitter que uma janela aparecerá com a mensagem que você deve twittar. Depois confirme, copie o link e cole no local indicado. 
  • Você pode usar a tweet about the giveaway apenas 1 vez por dia. 
  • O vencedor poderá escolher a cor do Kobo Mini - entre as opções de preto ou branco, que são as disponíveis aqui no Brasil.

Infinity Ring: Um Motim no Tempo - James Dashner


Toda inocência e inteligência da infância em uma aventura cheia de descobertas.

Dak é um menino apaixonado por História e adora falar dela sempre que surge uma oportunidade - aliás, mesmo quando não surge. Sua melhor amiga, Sera, é o oposto: ela adora Física e Química Quântica. Um dia, Dak acha a chave do laboratório dos seus pais e logo chama Sera para saber o que de tão importante tem lá para eles guardarem a chave em cofre. Ela fica ansiosíssima, pois para ela, amante da ciência, entrar em um laboratório de verdade é quase a realização de um sonho. Eles então se deparam com o projeto do Anel do Infinito - algo que os pais de Dak estão trabalhando há anos e Sera encontra o elemento faltante e torna possível a viagem no tempo.

Quando os Guardiões de História descobrem o objeto, sequestram Dak e Sera para servirem de viajantes em um plano para corrigir Faturas no tempo e tirar o mundo do controle da SQ. As Faturas são eventos que mudaram a história do mundo, mas não da forma como era para acontecer. Eles desconfiam que a SQ estava envolvida nestes fatos para conseguir chegar no poder. A primeira aventura dos dois é ir para o ano de 1.492 e evitar um motim contra Cristóvão Colombo na viagem em que a América foi descoberta. E não é só isso: eles ainda precisam encontrar os pais de Dak que não voltaram para o "presente" na viagem experimental. 

Eu vou logo confessando que nunca leio livros assim, apesar de morrer de vontade. Eu sou muito curiosa e fico até fantasiando ler um livro cheio de pistas a seguir, enigmas, surpresas na história, descobertas... Mas a verdade é que nunca peguei realmente um livro que tenha tudo isso para ler. Até que a Companhia mandou email falando que estava disponível a prova de Um Motim no Tempo. Era a minha oportunidade. Mas uma coisa foi decisiva para eu pedir: o terceiro volume será escrito por Lisa McMann. GENTE! Eu AMO a série Wake e sou doida para ler outras coisas da autora.

Este primeiro volume é bem introdutório, onde temos os fatos, mas poucas informações. Só que a falta de esclarecimentos mal dá pra ser notada, pois o livro é extremamente rápido e envolvente. Ele possui 240 páginas (o que já é pequeno), mas a sensação é de 100 páginas. Além da narrativa ágil, ele é narrado em terceira pessoa e com muitos diálogos - que são bem divertidos. Diversão é uma palavra que também cabe bem neste livro: apesar de estarem em uma situação bem delicada, os melhores amigos na companhia de Riq (um adolescente com bons conhecimentos de idiomas que viajou com eles no tempo) têm conversas/discussões hilárias - o que contribui ainda mais para a leveza da história.

Esta nova série infanto-juvenil foi idealizada pela Scholastic - a mesma de 39 Clues (série que ainda não li #mimimi) e tem tudo para dar certo. Mal posso esperar pelos próximos volumes para seguir descobrindo  e viajando com estes personagens tão bacanas. Como eu disse, sou muito curiosa, então o livro me deixou querendo loucamente a continuação, pois aquele final é de roer as unhas! A notícia boa é que já têm previsão de lançamento para todos os demais volumes (este primeiro livro será lançado dia 04/04, a previsão do segundo é julho/13 e a série deve terminar em outubro de 2014 com o último livro escrito pelo mesmo autor do primeiro - cada um deles será escrito por um autor diferente).




Playlist: As Vantagens de Ser Invisível


No livro "As Vantagens de Ser Invisível", Charlie, personagem principal, cita o nome de algumas músicas e eu sou daquelas que ama quando personagens indicam músicas (boas). Então eu vou colocar as que eu mais gostei das "indicadas" pelo lindo do Charlie.


A primeira é a Asleep, The Smiths, ela é tão linda, tão calma, tããão ♥
I really want to go,
There is another world, there is a better world.
Well, there must be. Well, there must be. Bye bye.

A segunda é Dear Prudence, The Beatles. Primeiro, é BEATLES minha gente, não tem como não amar, achei que essa música é tão a cara do Charlie que o nome deveria ser "Dear Charlie".
Dear Prudence, open up your eyes.
Dear Prudence, see the sunny skies.
The wind is low, the birds will sing.
That you are part of everything.

A terceira é Time of No Reply, Nick Drake. Conheci essa música através do próprio livro e ela não sai mais da minha vida. Ela é simplesmente maravilhosa e a letra é linda.
The time of no reply is calling me to stay
There is no hello and no goodbye
To leave there is no way.

A quarta e ultima é Vapour Trail, Ride, a letra é tão linda, o ritmo tão bom que dá vontade de estar apaixonada só pra deitar na grama de um parque, ouvir essa música e pensar na pessoa.
I love you anyway
Thirsty for your smile I watch you for a while
You are a vapour trail

Então gente, essas são as músicas que são citadas no livro e que mais me apaixonei. Todas são maravilhosas, mas resolvi colocar apenas quatro mesmo (e foi difícil escolher apenas quatro *cof, cof*). O Charlie tem um gosto musical maravilhoso, bem melhor que muita gente por aí. Enfim, essa é a minha Playlist Infinita, e para vocês, quais foram as melhores citadas no livro?