Eu sou apaixonada por contos de fadas (quem não?) e adorei conhecer algumas versões de “A Bela e a Fera”.
Na França um homem pobre teve que prometer sua filha caçula a uma Fera depois que pegou uma rosa do castelo daquele estranho senhor. Na China um pai invadiu os domínios de uma serpente mágica, e sua filha aceitou um casamento com esse ser para salvar o pai. E no Chile uma jovem moça aceitou fazer as bodas às escuras com um ogro sem forma para trazer alimento e conforto ao lar. Histórias diferentes, mas em todas elas a coragem, bondade e altruísmo de uma jovem salvou sua família e livrou o amado de uma maldição.
Acredito que todos nós conhecemos a história de “A Bela e a Fera”, e embora as versões sejam diferentes, é impossível não notar algumas semelhanças. Como, por exemplo, a Fera ser um personagem masculino que se apaixona por uma moça jovem e se casar com ela emuma espécie de trato. Ou como o fato de Bela não salvar seu amado por sua formosura, e sim por sua pureza de coração e sua coragem. Nas versões apresentadas no livro vimos um pedacinho de cada lugar em que a história é contada e a maneira única que o enredo se desenrola.
Betsy Hearne é uma estudiosa do conto e organizou as três versões que estão no livro. São textos bem curtos, sucintos, e faz bem o estilo para ler para as crianças. E mesmo se tratando de um livro infantil, acredito que os mais velhos (como eu, rsrsrs) vão se interessar pela seleção, principalmente os apaixonados por contos de fadas.
As páginas são como em um livro infantil, tanto o papel quanto na riqueza de figuras, cada uma representando uma versão do conto. No final há um mapa, destacando-se os países em que essas histórias foram contadas e a singularidade de cada um. Como já expliquei é um livro bem curtinho, de 62 páginas, e achei perfeito para matar a curiosidade e ver de uma maneira diferente um conto de fadas tão comum.
Lições de Amor - Ali Cronin
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Desde que viveu uma experiência amorosa horrível, seu lema passou a ser "não deixe que se aproximem e nunca poderão machucá-la".
O primeiro livro, Nada é Para Sempre, é sobre Sarah, uma garota certinha demais que ao se apaixonar, faz loucuras para viver esse amor. O segundo livro, Dizem Por Aí, já conta a história de Ashley, que apenas quer curtir a vida do seu jeito sem se preocupar com o que os outros pensam até começar a se questionar se faz algo de errado. O terceiro livro, Três é Demais, Cassandra está com o coração dividido entre o seu amor antigo, uma declaração surpreendente e a novidade que a faculdade poderia trazer. Agora já sabem sobre quem será a narradora desse livro.
Ainda não sabe? Bem, esse livro quem vai nos contar a história é Donna, a melhor amiga de Ashley, uma garota um tanto durona e que sonha em ser atriz. Então você já imaginam o que pode acontecer. Hahahaha
Este é o seu último ano e as faculdades começam a receber as cartas dos alunos. Donna fica confusa se ao sair do colégio, ela arranja um agente para sua carreira ou se investe em alguma faculdade para se aperfeiçoar suas técnicas.
Ai droga, eu não quero dizer mais sobre o livro, se não vou estragar toda a história. Hahahaha Só digo que Donna não conseguirá ir para a faculdade se ela não passar em Inglês e como todas as pessoas, ela contrata um professora particular. E agora vocês devem sacar o que pode acontecer nesse livro. =D
(...) Sentei no chão com as costas apoiadas na parede, os joelhos encostados no queixo e o celular escondido na palma da mão. Não que eu estivesse envergonhada... O.k., era exatamente isso.
Pra finalizar, posso dizer que a Ali Cronin utiliza a mesma linguagem dos livros anteriores, em primeira pessoa com uma leitura fácil e rápida. Só que vocês não conseguem ler os livros separadamente por que ela sempre resgata algo do anterior, por exemplo, nesse livro começa com o final do terceiro livro. (Ih droga, spoiler!)
Ah só mais uma coisa, cuidado ao começar a ler. Eu perdi a hora de dormir desta vez, fiquei quase até 1h da manhã sabendo que tinha que acordar as 5h da manhã e muitos dias eu tinha prova da faculdade. Hahahaha Pois é, essa autora sabe prender a minha atenção e com certeza vai prender a de vocês.
[PROMOÇÃO] 2 Exemplares de Teardrop: Lágrima
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Oi pessoal! A gente sabe que há uma enorme legião de fãs da autora Lauren Kate que visita o blog, e como gostamos de mimar nossos leitores, nos juntamos com os blogs Mon Petit Poison, Perdido em Palavras, O Livreiro e Burn Book para presenteá-los com dois exemplares de Teardrop: Lágrima, o mais novo livro de Lauren Kate. Para participar é muito fácil, basta se atentar às seguintes regras e depois seguir os passos do Rafflecopter:
A Promoção se encerra no dia 20 de fevereiro e o sorteio será realizado e divulgado no dia 23!
- Residir em Território Nacional
- Perfis Fakes serão automaticamente excluídos do sorteio
- Se no período de 2 dias o ganhador não responder com seus dados, realizaremos outro sorteio.
- Nos reservamos ao direito de alterar qualquer regra sem aviso prévio.
A Promoção se encerra no dia 20 de fevereiro e o sorteio será realizado e divulgado no dia 23!
Filhos do Jacarandá - Sahar Delijani
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Mais do que apenas relatos contados em uma história, “Filhos do Jacarandá” é um espelho de todas as lutas que aconteceram, que estão acontecendo e que ainda vão acontecer. A luta dos filhos de um país em busca do melhor para todos.
“Mas eles sabiam que alguma coisa havia dado errado. Os homens de rostos severos e bocas cheias de raiva, desumanidade e Deus, que tomaram o país desde estão, bradando serem os portadores das palavras justas e das leis sagradas, lhes davam arrepio. O que está acontecendo? Às vezes, ela recorria a Ismael, desesperada. Aos poucos, ficou claro para todos que aqueles homens se consideravam os únicos e legítimos proprietários da revolução, donos inquestionáveis da vitória. Expurgaram das universidades o que chamavam de atividades antirrevolucionárias, fecharam jornais, baniram partidos políticos. Suas palavras se tornaram lei, e todos os outros foram considerados reacionários; com eles, Arazi e Ismael.”
Não é comum começar com um quote, mas achei interessante pois explica bastante sobre o livro. Depois do Irã finalmente ter destronado o Xá (rei), a população ficou aliviada e esperançosa. Porém eles logo perceberam que aqueles que haviam tomado o poder não estavam lá pelos motivos que fizeram um povo lutar. Então, após uma revolução, houve outra... Muitos pais e mães lutaram contra o novo governo e pagaram por isso.
“Amir foi empurrado com violência por duas mãos às suas costas. Sentiu, então, a textura áspera da corda no pescoço. Quis gritar. Mas não conseguiu. E isso foi tudo, Depois, por apenas um instante, o tempo parou, e então, imprevisto como uma avalanche, acabou.”
Esses pais e mães tiveram filhos, e ninguém sabia se iria encontrar ou conhecer a família. Anos se passam e esses filhos vão se encontrar (ou não) com os pais, conhecer a sua história e ir de encontro ao lado mais obscuro do ser humano. E tudo o que aconteceu em 1983 se repete com os filhos desses prisioneiros, e começa tudo de novo.
Esse é o primeiro romance de Sahar Delijah, e segundo a biografia na contra-capa o livro foi baseado em experiências de seus familiares ativistas políticos e prisioneiros no Irã. Ao pegar o livro acreditei que fossem apenas relatados, objetivamente escritos, porém me enganei. Ela criou uma narrativa toda especial, sem tornar, no entanto, a verdade menos crua. É difícil não pensar que essas histórias, contadas como contos, se repetiram milhares e milhares de vezes, entre diferentes pessoas. Filhos que choram com a chegada da mãe, por não reconheceram aquela mulher que nunca viram. Outros que acreditam que o pai morreu de câncer, quando na verdade ele foi executado na chamada “Limpeza” e está enterrado numa vala comum como se fosse um lixo. E ainda aqueles cujos pais estavam do lado errado da luta, mas escolheram lutar junto ao povo.
Mais próximo da realidade do que qualquer livro sobre guerras e batalhas, “Filhos do Jacarandá” abre os nossos olhos sobre a cruel verdade do Irã pós-revolução, a cruel realidade do ser humano e do que ele é capaz. E assim como nenhum país está livre desses relatos, nenhum povo também pode ser feito prisioneiro dele próprio (não consegui deixar de pensar nas manifestações ocorridas aqui no Brasil, porque no Irã não foi tão diferente, exceto pela violência da polícia. Sim, lá foi muito mais violento).
Quero publicar meu livro...
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Há muitas pessoas que adoram escrever, sejam poemas, sejam romances, sejam contos... Por aí vai. E a grande maioria, acredito eu, tem o sonho de ser publicado. Pois bem, hoje quero falar um pouco sobre o processo de publicação, já que muitas dúvidas são geradas na mente de um novo escritor. O seu texto já está pronto? Então bora lá!
Primeiramente eu quero explicar que há várias formas de publicação, porém vou falar daquela que acredito ser o objetivo de todo novo autor: ter o seu livro numa editora tradicional. E se é dessa forma que você quer publicar, minha primeira dica é que você não pague para isso.
Antes de eu publicar meu primeiro livro acreditava que pagar para tê-lo publicado era a forma certa e normal de fazer isso, porém logo em seguida descobri que, na verdade, não é a melhor maneira (lembrando de que eu falo de editoras tradicionais). Há muitas editoras, grandes até, que não cobram pela publicação do livro. Assim como há editoras que “enganam” sobre isso, ou seja, não deixam os termos a esse respeito muito claros. Por isso o importante é ficar de olho e pesquisar bastante.
Outra coisa fundamental: pergunte aos autores (AUTORES, no plural) o que acham de tal editora. Não há melhor forma de saber se a editora é uma boa ou uma roubada do que falando com quem publicou nela. É sério, isso evita muita coisa desagradável.
Posso enviar o meu original para qualquer editora?
Não. É importante conhecersua linha editorial. Não se envia, por exemplo, um original de poesias se a editora só publica romances. O que recomendam é que você, escritor, vá até a livraria, procure por livros semelhantes ao que você escreveu e verifique a editora. Assim você não só sabe quais editoras tem parceria com quais livrarias, como sabe se o seu livro faz ou não parte da linha editorial.
Como eu envio o meu livro para a editora?
Depende. Há editoras que pedem o original, em PDF ou Word, por e-mail. Outras pedem por correio. Isso varia de editora para editora, por isso é importante se informar.
O meu livro não está revisado. Posso enviar para uma editora mesmo assim?
Não. Se conter no seu livro erros “groçeiros” a editora não vai passar nem da 3° página. E não tem essa de “oh, o meu texto é tão bom, mas tão bom, que a editora não vai ligar para esses detalhes”. O seu texto pode até ser o próximo best-seller, mas você vai precisar bancar um revisor.
Preciso fazer uma Carta de Apresentação?
É recomendado, principalmente se você tem algo importante a acrescentar. Como, por exemplo, um livro publicado, uma formação relacionada ao que está escrevendo ou até mesmo se já tem um público alvo. Nem sempre a editora lê de verdade um original, e talvez com uma boa carta de apresentação o seu livro tenha uma chance maior.
Quanto um autor ganha?
Ah, tá aí outra pergunta comum, rsrsrs. Gira em torno de 10% o preço da capa. Ou seja, se o seu livro custa R$ 30,00 você vai ganhar R$ 3,00 a cada livro que vender. Às vezes o autor pode comprar o seu próprio livro com uma porcentagem maior, nesse caso terá que ser você próprio a vender o livro ao invés da editora.
Por que meu original foi recusado?
Primeiro que a editora pode nem ter lido o seu original. Sim, isso é mais comum do que se imagina.Se é o seu primeiro livro, já é outro motivo que pode ter levado uma recusa.Porém não é algo para desanimar, até grandes best-sellers foram recusados dezenas de vezes antes de, enfim, conseguirem uma publicação. Ou seja: tentem novamente.
Meu original foi aceito. Agora já posso assinar o contrato?
Depende. Leia bem o contrato da editora, sem afobação, e analise todos os detalhes. Se o contrato não for favorável, recuse. Sim, recuse. Eu sei, foi difícil conseguir uma aceitação, mas, pense bem:se o seu livro foi aceito uma vez, pode ser de novo. Agora, se o contrato for adequado, então respire aliviado e arregace as mangas, porque o trabalho duro começa a partir daí.
Podem tirar suas dúvidas nos comentários que eu respondo como e quando puder. E boa sorte aos novos autores ;)
Sociedade Secreta - Tom Dolby
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" - Silêncio, por ora. Tudo vai fazer sentido mais tarde."
GANSEVOORT STREET, 531:00 AMVOCÊ SABE O QUE FAZER
Nick já desconfiava que a mensagem fosse uma
convocação para fazer parte de uma sociedade secreta, mas não imaginava que
Pheobe e Lauren também tivessem recebido a mesma mensagem. Assim, os três
partem para uma viagem ao desconhecido e nem imaginam que também se trata de
uma viagem sem volta, pois uma vez membro da sociedade, você jamais poderá
sair. E, se de alguma forma, você se torna uma ameaça para eles, tenha a
certeza de que seu final jamais será um final feliz.
Bem, a premissa do livro é incrível. Reuniões
secretas, rituais de iniciação, tatuagem e tudo mais, é uma combinação
explosiva e que tem tudo para dar certo. Mas não deu. Infelizmente. Em primeiro
lugar, o autor fez com que o livro parecesse um guia da cidade de Nova York
citando quase que em cada frase um bairro, uma loja, um restaurante, uma
estação de metrô, um shopping e por aí vai. Se você pretende fazer uma viagem
para os EUA e dar uma passadinha em NY,
leve o livro e nunca ficará perdido.
Em segundo lugar, Tom deveria ter escrito um livro
com temática fashionista. O cara conhece mais marcas do que eu. Pasmem! Ele faz
questão de citar quem produziu cada peça de roupa, sapato, bolsa ou perfume das
personagens, além de ter uns cinco nomes diferentes de revistas no decorrer do livro. Achei esses
detalhes extremamente excessivos e cansativos, pois enquanto ele deveria ter
investindo no enredo, escreveu umas cem páginas de pura futilidade (no contexto
geral do livro). Ok, todo mundo na história tem grana, mas, por favor, né?
Perguntei do meu esposo se ele sabia o que era Louboutin e Dior e ele me olhou
como se tivesse dito dois palavrões. Rá!
Em terceiro lugar, você nada, nada, nada e morre na
praia. Página após página você espera descobrir o que é de fato essa sociedade,
o que ela tem de tão especial e importante que ninguém na face da terra, exceto
os membros, pode saber de sua existência, ou que tipo de rituais possivelmente (é
o que se imagina) macabros/satânicos eles fazem - se é que fazem. São tantas
questões que você quer desvendar e quando chega ao final do livro descobre que
tem uma continuação e dá aquela vontade insana de socar a parede. Não por ser
mais de um livro, mas por você ler mais de 350 páginas em busca de algo
fenomenal e receber apenas um balde água fria. O pior é pensar que o autor
tinha todos os ingredientes na mão para ter escrito O livro, mas não o fez.
Além disso, ele fala mal do Bruce Willis. NÃO! Isso
é inadmissível. Hahahahaha Quanto as personagens, gostei delas. Exceto de
Patch. Confesso que estou meio cansada de livros com adolescentes, mas esses
não me amolaram muito. Nada de atitudes bobocas o tempo todo, os diálogos são
fluidos e apesar de o livro ter – acreditem – 52 capítulos (divididos em quatro
partes) eles são curtos e dinâmicos. O livro é misterioso o tempo inteiro, há
sempre meias palavras e dá até para brincar de detetive, mas é só. Fiquei
realmente frustrada. Ainda estou pensando seriamente se peço o segundo livro (é uma série =/).
Patch, a única personagem da qual não gostei
(devido suas várias atitudes idiotas), é a única que traz ação para a trama.
Graças à sua revolta de não ter sido convocado para a “irmandade” e por saber
certos segredos da mesma, ele vai aprontar bastante. Viva! Antes de finalizar,
quero citar mais um detalhe que me incomodou o livro inteiro: o fato dos
adolescentes “encherem a cara”. Oi? As personagens bebem mais do que eu já bebi
ao longo dos meus 27 anos (odeio álcool). Não, não sou uma maluca extremamente
conservadora, mas achei MUITO exagerado.
O que eu li na Maratona Literária (e desafio de férias)
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No finalzinho de dezembro fiz um post falando sobre o que eu planejava ler na Maratona Literária e Desafio de Férias, lembram? (caso não, o post tá aqui). Pois bem, eu já sabia que seria complicado porque meus pais iriam viajar no início de janeiro (dia 3, para ser exata) e o que pra muitos significa férias, pra mim significa: trabalho. Eu teria que trabalhar por 10 dias na loja deles - abrindo às 7h e fechando às 20h. Tudo isso se concretizou e eu cheguei a ter esperanças que seriam 10 dias de trabalho + leituras, afinal, no caixa, eu sempre arrumo um jeitinho de ler. Eu só esqueci de considerar o clima: calor dos infernos, afinal é verão. dã. Olha, eu simplesmente não conseguia me concentrar na leitura! Era muito mais interessante ficar conversando com alguma funcionária em frente ao ventilador ou tomando sorvete ou até lavando a loja! Qualquer coisa, menos ler =/
Enfim, eu consegui ler 4 livros (considerando que comecei a maratona um dia depois do previsto e terminei um dia depois também). Faltou só um (#mimimi). Acabei trocando alguns livros do desafio (mesmo que eu tenha feito uma lista com possíveis substituições) e cumpri 4 deles, que são:
#1: ler algum livro de distopia
Li Fragmentada e foi simplesmente sensacional! Tive algumas considerações com o primeiro livro que não havia me convencido por completo, mas este foi ótimo! Teve ação do início ao fim e, mais importante: informações. Neste havia algo concreto acontecendo, um perigo real. Foi emocionante! Logo mais eu posto a resenha, mas já posso adiantar meu pedido: LEIAM!
#3: ler algum livro infantil
Os Gêmeos Templeton era praticamente minha única opção, então quase me obriguei a cumprir: livro infantil, facinho e rapidinho de ler, com algumas ilustrações e uma narrativa dinâmica. Foi bem legal, mas foi o primeiro que li e ainda estava inconformada com o calor. Ou seja.
#4: ler algum livro com a inicial do próprio nome
Quando Confissões on-line chegou, eu já havia definido minhas leituras para o desafio, mas acabei pegando este e resolvi ir até o final, já que começava com a letra C, eu poderia encaixar no desafio de férias. Terminei de lê-lo em casa, longe daquele calor doido, então foi muito mais tranquilo, mas foi minha última leitura. Adorei o livro e vocês podem ler a resenha para saber os motivos =P
#5: ler algum livro com até 240 páginas
Quando uma garota entra em um bar não era uma opção MESMO, mas chegou uma caixa gigante da Novo Conceito na loja e enquanto eu folheava uns livros, acabei lendo a primeira página desse. Ele tem uma estrutura diferente: no final de cada situação, você decide qual caminho seguir e, assim, são várias histórias e opções de acontecimentos. E mais: você é a protagonista, então você é guiada (parecia aquela coisa "feche os olhos e imagine que está..."). A história não acrescenta muito, mas achei interessante o formato.
O único desafio que não consegui cumprir foi o #2 "ler algum livro de fantasia", mas já estou deixando os livros aqui para ler em breve (inclusive já comecei Morda-me). Eu queria emendar uma maratona na outra (dia 13/01 começou a Maratona Literária 2.0), mas com a loucura que tava com meus pais viajando, não consegui me inscrever e acabei ficando só nessa mesmo que nem consegui completar hahaha. Claro que vou participar de outras (eu realmente gosto de maratonas), pois ajuda a "organizar" as leituras e dar um gás, né, tirar aquele livro da estante que sempre quis ler, mas deixava pra depois. A melhor leitura foi, sem dúvidas, Fragmentada.
Minha Metade Silenciosa - Andrew Smith
"Stark McClellan tem 14 anos. Por ser muito alto e magro, tem o apelido de Palito, mas sofre bullying mesmo porque é “deformado”, já que nasceu apenas com uma orelha. Seu irmão mais velho, Bosten, o defende em qualquer situação, porém ambos não conseguem se proteger de seus pais abusivos, que os castigam violentamente quase todos os dias. Ao enfrentar as dificuldades da adolescência estando em um lar hostil e sem afeto – com o agravante de se achar uma aberração –, o garoto tem na amizade e no apoio do irmão sua referência de amor, e é com ela que ambos sobrevivem. Um dia, porém, um episódio faz azedar terrivelmente a relação entre Bosten e o pai. Para fugir de sua ira, o rapaz se vê obrigado a ir embora de casa, e desaparece no mundo. Palito precisa encontrá-lo, ou nunca se sentirá completo novamente. A busca se transforma em um ritual de passagem rumo ao amadurecimento, no qual ele conhece gente má, mas também pessoas boas. " Sinopse retirada do Skoob
Você pode ler a sinopse de Minha Metade Silenciosa e relacioná-lo com outros livros, mas eu já adianto que ele é diferente. O protagonista não tem mais a inocência de uma criança, apesar de ainda estar descobrindo muitas coisas. A vida que ele leva é cheia de regras impostas pelos pais - ele não sabe o motivo, as coisas só são assim. As punições são absolutamente severas e desumanas e, apesar de incômodo e inquietação, Palito acha que a vida em família é realmente assim, afinal, esse é o jeito que a dele sempre foi. E a narrativa é isso: a vida de Palito como ela realmente é, sem a perspectiva de intervenção externa.
"Eu me movia com cuidado para onde quer que fosse. Não conseguia ouvir nada que eu mesmo fazia, mas me perguntava o quanto eu deixava o mundo deles barulhento, já que eles tinham duas orelhas e tudo."
É até complicado falar que este é um livro lindo, porque, bem, a história não é exatamente feliz, sabe. Diante da realidade dos personagens, algumas coisas são animadoras, como a amizade entre Palito e Emmy e o afeto da família dela com ele. Mas, no geral, a história é dolorida. Me senti com as mãos atadas , numa situação que eu só podia observar e lamentar. O que agrava esta sensação é saber que esta história não é tão ficcional quanto parece: muitas crianças e adolescentes passam pelas mesmas coisas dentro de casa e a gente só observa. Deve haver tanto barulho em meio ao silêncio, não? Como eu queria pegar este menino no colo e falar que está tudo bem, porque parece que é exatamente isso que falta.
Um beijo, uma porrada, um abraço. Coisas inéditas na vida de Palito - o garoto que está entrando na adolescência e tendo descobertas, experimentando coisas novas, sensações que o deixam constrangido, mas são inevitáveis. Tudo parece tão confuso, mas ele não tem com quem conversar sobre isso. Quem vai responder tantas perguntas? Há uma devoção entre os irmãos que é reconfortante. Bosten tem mais que aquele cuidado de irmão mais velho - ele suporta coisas que Palito nem imaginava -, ao mesmo tempo em que conta com o apoio do irmão - seja para se divertir ou guardar segredos.
"E a minha janelinha,e o nosso jeito secreto de fugir,e tudo o que Bosten e eu tivemos na vida foi um ao outro."
O livro é rodeado de símbolos - seja no acúmulo de habilidades do protagonista (tem que ler para entender do que ele é capaz) ou quando, algumas vezes, as falas são espaçadas assim e o texto é alinhado à direita. É o mundo pelos olhos e ouvido direito de Palito.
Como eu já esperava, a resenha não saiu como eu gostaria, mas não é assim que ficamos com livros que gostamos muito? Queremos falar tudo, mas não queremos estragar a história. Há tanto para se dizer, mas não dá pra colocar em palavras, entende? Este é o tipo de livro para ler uma vez e pensar sempre. Não por alguma possível lição que este possa passar, mas porque ficamos íntimos dos personagens - são como conhecidos nossos, alguém de quem ouvimos uma história e queremos encontrar novamente, nem que seja para saber se está tudo bem. Ou, no caso do Palito, se ele ainda usa a camisa da Sex Wax.
"E nada do que aconteceu conosco fazia sentido se eu não deixasse os verdadeiros monstros que nadavam em minha cabeça aflorarem e mostrarem seus dentes. E não há amor na minha casa, somente regras."
O Amor mora ao Lado - Debbie Macomber
Peguei esse livro pra ler porque gostei muito de A Pousada Rose Harbor, da mesma autora, e decidi ler mais livros dela. Infelizmente, apesar da capa ser muito bonita e da sinopse prometer um romance bem gostoso, esse livro não me agradou tanto quanto eu esperava.
Lacey Lancaster está solteira há pouco tempo, depois de um divórcio bastante traumático. Ela perdeu toda a fé que um dia poderia ter tido nos homens, por mais que seu vizinho bonito, Jack Walker, viva dando investidas para que ela saia com ele. Pudera! Jack é um dos homens mais mulherengos que Lacey já viu (todas as noites ele está com uma garota diferente), mesmo tendo uma namorada fixa. Lacey tem muita vontade de contar toda a verdade para a namorada de Jack sobre o tanto de garotas que ele vê além dela, além de tentar, todas as vezes que a encontra, chamá-la para sair. Mas ela acredita que a namorada já saiba, considerando o tanto que os dois brigam no apartamento vizinho ao seu.
O problema acontece quando Cléo, a gata abissínia que Lacey criava para cruzar e ter filhotes puros em breve, sucumbe às investidas felinas de Cão, o gato de Jack, vira-lata. Lacey se sente na obrigação de ir até o apartamento de Jack e cobrá-lo da paternidade de Cão. Mas será que Jack vai estar interessado apenas em cuidar de Cléo?
Esse livro é bastante pequeno, e talvez esse seja um dos grandes problemas dele. Vi que foi um dos primeiros publicados pela autora, e senti uma mudança bastante significativa na narrativa dela, negativamente. Achei os diálogos um pouco forçados, as cenas um pouco mais artificiais e o romance um pouco mais... não chegando lá.
A grande descoberta do livro foi realmente uma surpresa para mim - tentei mascará-la aqui nesse post, e acredito que tenha dado certo - mas ainda assim, não gostei muito de como tudo se resolveu. Senti que Debbie correu um pouco, como se precisasse escrever um livro pequeno, mas perdendo vários detalhes que seriam muito melhor narrados em algumas páginas a mais.
Todos os personagens são bem rasos, e não vi muito o ponto dos gatos, sério. Por mais que tudo aconteça por causa deles, eles não interferem em nada na história, e Jack poderia muito bem ter ido buscar uma xícara de açúcar na casa de Lacey que a história se desenvolveria do mesmo jeito.
Acho que o livro em si é legal, para passar o tempo de forma rápida (bem rápida! Ele é bem pequeno). Não tem nenhuma cena imprópria e o romance é bastante ameno, daquela forma de diversão bem rápida mesmo. Recomendo, por mais que não tenha me agradado inteiramente, mas cada um pode ter uma opinião diferente do livro!
Confissões on-line - Iris Figueiredo
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Mariana Prudente não está no seu melhor momento: um boato espalhado na escola colocou fim à sua popularidade, ao seu namoro e às amizades. Para piorar, teve que deixar de lado o sonho de fazer intercâmbio, pois sua irmã (Melissa) vai se casar e agora todas as atenções (inclusive a grana) estão voltadas para este evento. Numa tentativa de desabafar, ela cria um canal no Youtube e grava um vídeo. Ok, algumas pessoas assistem, se identificam, passam a pedir mais vídeos. Esse é o início de uma nova história para Mariana que precisa enfrentar os olhares tortos na escola, o sucesso na rede com direito a bordão e meme e outros altos e baixos do fim da adolescência.
"Eu não fiz nada para nenhum deles, mas todos agiam como se eu fosse a pior pessoa naquele lugar. Ninguém conseguia ver que a pior parte de mim morava dentro deles, naquela visão deturpada que tinham da minha vida e do que havia acontecido alguns meses atrás."
Confissões on-line é o segundo livro da Iris Figueiredo e o primeiro que leio inteiro. Seu primeiro livro, Dividindo Mel, não consegui terminar porque eu tinha perdido o carregador do tablet. É. Eu comprei DM na Kobo Books (antes de comprar o Kindle) e eu lia os e-books através do aplicativo ali. Mas eu não sabia onde estava o carregador e... tive que parar de ler. Enfim, mesmo aqueles 28% foram suficientes para que eu soubesse que a Iris sabe escrever. Isso é indispensável pra mim: uma narrativa envolvente (seja poética ou informal). De fato, a menina dos olhos da mãe, tem o dom.
Mariana carrega uma maturidade genuína, ela não é "velha demais para a idade", mas sabe analisar as situações e tem o silêncio como aliado. Ela é diferente das adolescentes que vemos, normalmente, representadas nos livros ao mesmo tempo em que é facilmente "encontrável" na escola que estudei ou na que você ainda estuda. Ela é o tipo de garota legal que teve sua reputação manchada por uma mentira. Para entendê-la, tive que me despir da experiência - assim, tenho apenas 24 anos, mas sei olhar pra trás e ver o quanto eu era imatura no ensino médio e sei o quanto a vida nessa época parece urgente e decisiva. Hoje eu não daria a mínima e com certeza faria piada, mas, para não julgá-la, voltei ao colégio e vi o quanto um boato maldoso pode afastar as pessoas e torná-las irreconhecível. Confissões on-line traz toda essa situação tão comum pelos olhos do alvo dos olhares reprovadores e repulsivos. A diferença é que não existe um drama excessivo, um coitadismo disfarçado de injustiça - é a história de uma menina que precisa viver isso todos os dias (pelo menos até terminar o ano). E ela vai, de fato, vivendo essa fase: enquanto se afastou de algumas amizades, acabou se aproximando de outras coisas e pessoas. Aí surgem aqueles personagens apaixonantes de quem não queremos nos despedir ou queremos mais um tempinho juntos.
"Por mais que ela quisesse, não havia solução possível. Era fácil plantar uma mentira, regá-la e fazê-la vingar, se espalhando como erva daninha. Quando o mundo acreditava em uma história, era difícil convencê-lo a respeito da verdade. Reconstruir castelos após duras batalhas sempre seria mais difícil que destruí-los e, após um ataque, eles nunca mais seriam os mesmos. Transformaram meu castelo em um amontoado de pedras quebradas e eu não sabia como reerguê-lo."
Algo que me deixou empolgada com este livro é que o que parece clichê, não é. A Iris foi muito cuidadosa ao conduzir a história em um ambiente comum, mas sem cair nas garras desta paixão do tal. Não há tantas coisas surpreendentes, mas só de não ter um triângulo amoroso, uma menina querendo desesperadamente voltar à popularidade e uma família omissa, a história já ganhou mais pontinhos comigo. O que quero dizer é que a história tinha tudo para desenvolver essas coisas comuns, já que as situações surgem no mesmo lugar, mas é como se a autora chegasse numa bifurcação e escolhesse o outro caminho. E este outro caminho deu espaço para a abordagem de assuntos delicados da adolescência - o que foi muito bem vindo e mostrou que livros adolescentes não precisam ser fúteis para serem legais e divertidos. Há outros meios e Confissões on-line mostrou isso.
Não posso deixar de falar da formatura que me deu uma nostalgia danada! Me lembrou muito a minha formatura da 8ª série quando escrevi uma carta para um professor que todos adorávamos - mesmo que as situações sejam bem diferentes, consegui entrar totalmente no clima e quase me emocionei. Quase. Ficou só o nó na garganta e um sorriso sincero no rosto.
Eu senti falta de um pouco mais da vida on-line da personagem. Ok, o subtítulo do livro é "Bastidores da minha vida on-line", mas achei a Mariana desencanada demais com a internet para quem cria um canal e vira hit. Os vídeos desencadeiam algumas coisas bem interessantes na história (alguns momentos bem engraçados e outros tensos), mas parece que a protagonista não dá aquela atenção para eles.
Enfim, Confissões on-line tem toda uma lição a passar, mas é muito bem conduzido e ambientado numa época comum para todos: quem passou, quem vai passar e quem está passando. Ele tem a leveza da adolescência, trazendo os sonhos, as escolhas, as descobertas e o amadurecimento de uma menina que pode não ser você, mas alguém com quem você conviveu/convive/conviverá. Indico e muito!
Os Gêmeos Templeton têm uma ideia - Ellis Weiner
Este foi o primeiro livro do Desafio de Férias que li (desafio #3: livro infantil). Assim que o livro chegou aqui, já me vi apaixonada pelo projeto gráfico: ele é simplesmente lindo! Cheio de ilustrações e outros detalhes nas páginas.
O narrador trava um diálogo constante com o leitor - além de contar a própria história dos gêmeos, ele traz definições de certas palavras ou termos - ajudando de forma divertida o pequeno leitor. Sem dúvidas, este é um dos maiores diferenciais do livro - consegui até mesmo dar uma voz (mesmo que mentalmente) para o espetacular narrador.
A história em si é simples - apesar de eu gostar bastante do sequestro dos irmãos, achei que demorou um pouco para acontecer e eu esperava coisas mais mirabolantes, mas eles foram certeiros (sempre com ideias).
Indico a leitura para crianças mesmo, que certamente vão se encantar com as ilustrações e com tantas ideias que pipocam do livro. Sabe aquele sobrinho/primo/vizinho sapeca e inteligente? Este é o livro ideal para ele. Claro que adultos também podem se aventurar pelas páginas, quem não gosta de momentos de diversão, não é?
Anjos à Mesa - Debbie Macomber
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Querendo ler mais da autora depois de ter lido A Pousada Rose Harbor, esse livro me surpreendeu! Logo que o peguei para ler, não fazia ideia de que fosse tão divertido e gostoso. Além de ser propício para as festas de fim de ano, a narrativa é envolvente e rápida.
Shirley, Godness e Mercy, três anjos, recebem um aprendiz, Will, para treinar. O trabalho deles é atender às orações das pessoas. Quando eles descem pela primeira vez à Terra, Will acaba fazendo com que Lucie e Aren, dois humanos, se encontrassem propositalmente no Ano Novo na Times Square e se beijassem à meia-noite, antes da hora proposta na história escrita para cada um. O problema é que Lucie e Aren não trocam telefones e simplesmente combinam de se encontrar no dia seguinte no topo do Empire State Building, para reproduzir a cena do famoso filme. No dia seguinte, a mãe de Lucie tem um problema de saúde e Lucie percebe tristemente que não pode ir até o edifício.
O tempo passa, Lucie abre um restaurante e os quatro anjos precisam novamente juntar Aren e Lucie, já que mexeram com a história escrita para cada um. Aren, um crítico gastronômico de um famoso jornal, precisa fazer uma resenha do restaurante de Lucie, sem saber que ele possui à garota. Na ânsia de ajudar o casal a se re-encontrar, os anjos "incrementam" a receita de Lucie e fazem com que Aren deteste o restaurante e escreva uma resenha horrorosa e malvada. Mas a tarefa ainda está proposta: como juntar Aren e Lucie?
Gostei de verdade desse livro, porque a narrativa me envolveu. Eu confesso que não é o livro mais bem escrito da face da terra - pesquei ali umas conversas meio plásticas e umas cenas e diálogos bem forçados - mas ainda assim, nada tirou a diversão da história principal, que é Aren ter escrito uma resenha horrível do restaurante de Lucie e tendo que ir lá comer de novo, porque a reação do público foi totalmente espantada, e descobrir que aquele restaurante pertence à Lucie.
Gostei bastante de todos os personagens, menos da mãe da Lucie, que é uma senhora bastante - bastante - irritante, e que só piorou a história toda. A surpresa toda que envolvia a história e aquela expectativa crescente a cada virada de página para saber como tudo iria se resolver me fez ler o livro bem rápido e me sentir totalmente dentro da história. Menções honrosas aos anjos, que por mais que sejam os principais alvos das conversas forçadas, são bem engraçados e criam situações inusitadas para os protagonistas.
Acho que todos podem gostar da história, e o romance, por mais que BEM legal (Lucie é uma personagem bem legal e Aren também) não tem nenhum desfecho +18. Todas as cenas são levinhas, engraçadas e divertidas. A única coisa que me atrapalhou um pouco é que ele é bem sentimentalóide, além de conter bastante religião, com os anjos e Deus e tudo isso. Eu não ligo para o lance da religião, mas não sei até que ponto as pessoas se sentem confortáveis com livros assim. E o fato de ser sentimentalóide, já adianto: todos os livros da Debbie são um pouco assim. Mas não atrapalha para que a história seja legal!
Não Pare! - FML Pepper
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Sobrenatural
Nina nasceu com uma peculiaridade: sua íris é como a de um gato: um risco vertical. Para tentar deixar a filha "normal", Stela começou a pesquisar sobre lentes e acabou se tornando especialista no assunto - então Nina usa lentes de contato para não chamar atenção para seus olhos diferentes.
Ela era tudo, menos uma garota normal. Ela não fazia coisas que garotas normais faziam. Tudo por conta da vida nômade que leva com sua mãe Stela. As desculpas para as mudanças repentinas são sempre por propostas profissionais e pesquisa, mas Nina já não está tão convencida disso. Havia um padrão nestas decisões: elas vinham sempre depois de algum acidente que por pouco não atingia fatalmente Nina. Uma faca atirada por um artista de rua, um andaime despencando na calçada, um louco na livraria... Ela sempre conseguiu se safar, mas era sempre observada por um par de fascinantes olhos azuis. Eis que agora ela está frente à frente com o dono desse olhar e ele parece ter todas as respostas. Afinal, ele é a morte.
Pensando rápido, não sei dizer qual a ligação do título com o texto, mas ele fez total sentido para mim pelo ritmo da história. Sempre tem alguma coisa acontecendo e os mistérios simplesmente não param de aparecer.
Fiquei um pouco sem entender a mitologia que a autora criou, mas absorvi as informações que ela passou no decorrer do livro. Minha curiosidade era mais por isso: o que, afinal, esta menina é? Por que tem alguém tentando matá-la? E, depois, com o surgimento de outras pessoas (que não são exatamente pessoas), minha dúvida era sobre este outro mundo, as dimensões e tal. A autora soube manter todos os mistérios "suspensos no ar" por muito tempo e com maestria, não deixando o livro vazio - todos foram introduzidos nos momentos oportunos e me manteve presa durante toda a leitura.
Sem dar spoilers nem nada, preciso falar que fiquei satisfeita com a história contada perto do final - adoro esta coisa de história dentro da história, sabe? Seria bem legal se um dia a autora fizesse um spin-off contando aquela origem.
Outra coisa que me agradou foi a dualidade dos personagens. Eu não sabia quem estava falando a verdade ou mentindo, por quem "eu" deveria me apaixonar ou odiar. Claro que eu fiquei tentada ao cara mau, intuição, talvez. Mas, como o livro é narrado em primeira pessoa, me senti como a bolinha do ping-pong, sendo jogada de um lado para o outro, até alguém deixar escapar e eu ter um lado. Mesmo que o jogo logo recomece.
Não vejo nada que necessite de mudanças, algo gritante. Talvez um ajuste aqui e outro lá. Sem dúvidas, uma boa estreia - tendo como ponto mais positivo o ritmo. É incrível!
Este livro se concentra basicamente na fuga - isso é uma constante, e não carrega TANTA informação como normalmente os primeiros livros de séries costumam ser, o que é um diferencial (e assim não tem muita monotonia). Acredito que o segundo volume seja ainda melhor, pois vou conhecer mais a outra dimensão (algo que eu realmente tenho curiosidade).
O livro está disponível na Amazon e você pode participar da promoção dele valendo um Kindle =)
[Promoção] Minha folia é de livros
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#MASOQ, já estão falando de Carnaval? Calma, nada de mulheres nuas rebolando e baterias estridentes! Nossa folia aqui é de livros, muitos livros! O Este Já Li em parceria com outros 9 blog traz o bloco Folia dos Livros para deixar sua festa realmente boa.
São dois kits maravilhosos que serão sorteados entre os
nossos leitores. O primeiro sorteado poderá escolher um dos kits e o segundo
receberá o kit restante. A primeira entrada é livre e, para mais chances, preencha as opções extras.
Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido - No Universo da Literatura
O Mundo Pelos Olhos de Bob – Fotos e Livros
Paperboy – Gaveta Abandonada
Rose na Tempestade – Tô Pensando em Ler
Anjos à Mesa + 3 marcadores - Word In My Bag
O Aprendiz de Ladrão de Túmulos – No Mundo dos Livros
A Casa de Hades - Meu Passatempo Blablabla
Beijada por um Anjo 6 - Este Já Li
O Mundo Pelos Olhos de Bob – Livro Lab
O Circo da Noite – Caminho Cultural
Informações:
- É necessário ter endereço de entrega no Brasil;
- É necessário ter endereço de entrega no Brasil;
- A promoção é válida até o dia 2 de março;
- Os ganhadores têm até 7 dias para responder o email que será enviado após a divulgação do resultado. Depois desse prazo, se algum dos vencedores não responder o email, outra pessoa
será sorteada;
- Os prêmios serão encaminhado por cada blog em até 30 dias
para o vencedores após o envio dos dados;
- Cada blog será responsável pelo envio de um livro, portanto, os mesmo chegarão em datas diferentes;
- Cada blog será responsável pelo envio de um livro, portanto, os mesmo chegarão em datas diferentes;
- Nenhum dos blogs se responsabiliza por qualquer tipo de
extravio/furto que possa haver nos correios e nem pelo custo de reenvio em caso
de endereço incorreto;
- Qualquer questão referente à promoção que não constar no post, deixe nos comentários.
Boa sorte ;)
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[Promoção +18] Janeiro Hot
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O ano mal começou e sua lista de livros desejados no Skoob já está maior que a do ano passado. Relaxa que nós sabemos bem como é. Por isso, três blogs se uniram ao Este Já Li para dar de presente livros do gênero #Hot, e assim apimentar seu começo de ano dando aquele gás nas leituras.
Para concorrer é simples, como não há opções obrigatórias, basta preencher a primeira entrada e você já está participando. Contudo, caso queira mais chances de ganhar, assim que a referida entrada for preenchida, as EXTRAS serão liberadas e algumas delas podem ser usadas todo dia, ou seja, muito mais chances para você. A opção "tweet about the giveaway" é renovada a cada 24 horas, ou seja, todo dia que você tweetar a frase e preencher essa entrada, seu nome será adicionado mais vezes.
Será apenas um vencedor!
Para concorrer é simples, como não há opções obrigatórias, basta preencher a primeira entrada e você já está participando. Contudo, caso queira mais chances de ganhar, assim que a referida entrada for preenchida, as EXTRAS serão liberadas e algumas delas podem ser usadas todo dia, ou seja, muito mais chances para você. A opção "tweet about the giveaway" é renovada a cada 24 horas, ou seja, todo dia que você tweetar a frase e preencher essa entrada, seu nome será adicionado mais vezes.
Será apenas um vencedor!
Falando Sobre Livros: Só Tenho Olhos para Você - Os Sullivans - Bella Andre
Este Já Li: Noites Italianas - Kate Holden
Leituras e Fofuras: Não Posso me Apaixonar - Os Sullivans - Bella Andre
Estante Vertical: Por um Momento Apenas - Os Sullivans - Bella Andre
Informações:
- É obrigatório ter endereço de entrega no Brasil;
- A promoção começa hoje e termina no dia 20/02;
- Os prêmios serão enviados em até 30 dias após o recebimento dos dados do ganhador;
- Os blogs não se responsabilizam por danos ou extravios dos Correios, assim como não farão o reenvio, caso o livro retorne ao remetente.
Boa sorte ;)
Mini-Opiniões: Raiz Forte - Lemony Snicket
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Mini-Opiniões é uma coluna original do blog português Estante de Livros, adaptada aqui para o blog.
Não tem como falar direito sobre a história desse livro, porque veja bem: não existe um fio condutor. O livro é uma antologia de máximas do autor de Desventuras em Série, muitíssimo bem feito pra quem gosta desse tipo de livro. Cada página possui apenas uma máxima em letras grandes (de vez em quando, pequenas), e uma é melhor do que a outra. Não tem uma história propriamente dita (embora a história da Introdução do livro seja muito boa), apenas máximas.
Algumas delas são tão sensacionais que dá vontade de escrever num papel, colocar com imã na geladeira e levar para a vida. Outras também fazem uma forte alusão aos livros de Desventuras em Série, e a gente pode até pegar aqui e ali uma certa referência, mas o livro não é feito para isso necessariamente. Separei quatro máximas pra mostrar pra vocês, duas do capítulo "Escola" e duas do capítulo "Literatura":
"A hora do recreio é uma parte do dia escolar designada a proporcionar às crianças um intervalo nos aspectos mais desagradáveis do sistema educacional; mas são tantos os pátios de escola cheios de estudantes detestáveis que a hora do recreio pode muitas vezes se tornar a parte mais desagradável do dia."
"É comum as pessoas, quando estão infelizes, quererem fazer outras pessoas infelizes também. Mas isso nunca ajuda".
"Não importa quem você seja, não importa onde você more, e não importa quantas pessoas o estejam perseguindo, o que você não lê é muitas vezes tão importante quanto o que você realmente lê"
"Se os escritores escrevessem tão descuidadamente como dizem algumas pessoas, então adhasdh asdglaseuyt[bn[ pasdlgkasdfasdf." são máximas notáveis. Enfim, todas as frases do livro são demais!
Vale muito a pena, mesmo! Todos deveriam aproveitar a sabedoria de Snicket.
Ritos de Adeus - Hannah Kent
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"Disseram que eu devo morrer. Disseram que eu roubei o fôlego dos homens, e agora eles devem roubar o meu."
Ritos de Adeus narra os últimos dias de vida de
Agnes Magnúsdóttir, uma jovem oriunda das terras longínqua da Islândia, e
condenada à morte pelas acusações de incêndio e assassinato. Após o veredito, a
jovem moça é levada para a fazenda Kornsá, onde seria abrigada pela família do
oficial distrital Jón Jónsson até a execução da sentença. Entretanto, a esposa
e as filhas não se sentiam seguras o bastante com uma criminosa sob seu teto e
Margrét enfrentaria um grande desafio ao tornar-se anfitriã de Agnes. Sua maior
preocupação era com Steina e Lauga, e o medo que sentia de não poder
protegê-las.
Apesar do temor, Margrét apresenta uma singela hospitalidade e surpreende-se ao ver quão jovem era aquela que em breve deixaria o plano terreno. Seu coração doía pela mulher, mas logo se lembrava do porquê fora condenada e da aparência horrorosa que apresentava. Assim, até que chegasse o dia do adeus, Agnes, Margrét e suas filhas teriam algum tempo para rever certos conceitos e enxergar a luz, mesmo num mundo coberto de trevas.
Apesar do temor, Margrét apresenta uma singela hospitalidade e surpreende-se ao ver quão jovem era aquela que em breve deixaria o plano terreno. Seu coração doía pela mulher, mas logo se lembrava do porquê fora condenada e da aparência horrorosa que apresentava. Assim, até que chegasse o dia do adeus, Agnes, Margrét e suas filhas teriam algum tempo para rever certos conceitos e enxergar a luz, mesmo num mundo coberto de trevas.
Bem, apesar de ter gostado de forma significativa
deste livro, achei um tanto cansativo. Primeiro porque a autora traz diversas
menções ao vocabulário islandês e, mesmo tendo um pequeno glossário, é
irritante ter que voltar ao início para verificar como pronunciar cada palavra
– nome de uma determinada personagem, cidade, fazenda e etc. (mesmo que só no
pensamento). Outra razão é o fato de que, mesmo com uma linguagem coloquial, o
texto não é fluido. Dá uma certa empacada, sabem?
O que me ganhou de fato foi as duas narrativas
desenvolvidas no livro. Vemos através dos olhos de várias personagens quando
narrado em terceira pessoa, e depois pelo ponto de vista de Agnes, em primeira
pessoa. É interessante poder estar na cabeça de todos, pois sabendo o que cada
um pensa, é fácil escolher quem amar ou odiar. É como aquele momento em que
você quer ser uma mosquinha só para saber o que andam falando ao seu respeito
na sua ausência. Hahahaha.
Confesso que levei mais que três dias para
finalizar esta leitura. Cheguei até mesmo a deixá-la de lado e ler outro livro
antes de retomá-la. Talvez o tom melancólico das palavras tenha me deixado
meio desanimada, mas mesmo com alguns pontos negativos, gostei de tê-lo lido.
Quem sabe por ser uma história verídica, eu tenha ficado impressionada. Sei lá.
O fato é que fiquei bem reflexiva acerca da justiça (e tenho opiniões bem
fortes em relação a ela).
No geral, Ritos de Adeus ganhou três estrelinhas
por conta do que citei acima. A capa tem um encanto deveras sombrio e mais
alguma coisa que me faz ficar olhando-a por longos minutos. Juro. Parece que sempre
que olho para ela, ela me deixa hipnotizada. É uma sensação bizarra. Enfim,
este livro é um caso a se pensar, mas recomendo, viu? Pra quem quer dar aquela
escapada das modinhas atuais, esse é super indicado.
"― Vamos lembrar de você, Agnes.Ela aperta mais meus dedos, até eu quase chorar de dor, e então estou chorando. Eu não quero ser lembrada, quero estar aqui! Eles me colocaram num cavalo, e como um cadáver eles vão me levar para a cova, como uma mulher morta vão me enterrar na terra, me confinar como uma pedra."
Fique Comigo - Harlan Coben
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Stewart Green
Com uma narrativa incrivelmente rápida, deliciosa e densa, esse livro de Harlan entrou pro hall dos meus preferidos do autor!
Megan Pierce é uma mulher que hoje tem a vida perfeita: mora no subúrbio, acorda todos os dias ao lado do marido e dá tudo do bom e do melhor para seus dois filhos. O problema é que nem sempre tudo foi assim. Seu passado é obscuro e sombrio, e ninguém que hoje a conhece poderia um dia imaginar que ela já havia trabalhado no La Crème, um bordel em Atlantic City.
Sua vida vira de cabeça pra baixo, entretanto, quando a ligação de uma pessoa de seu passado interrompe sua rotina. Megan tenta, de toda forma, esquecer e ocultar o dia traumático que decidiu viver melhor do que vivia, mas quando a polícia reabre o caso do assassinato de Stewart Green, ela é a primeira a ser contatada. Isso porque, ao que parece, existe um padrão nos assassinatos em série que perduram até a atualidade e que, ao que parece, Stewart também foi vítima. Agora, lidando com psicopatas ardilosos e perigosos, a vida de todos os envolvidos nesse caso correm perigo, principalmente a de Megan.
Eu amo os romances do Harlan Coben, e isso não é segredo para ninguém. Ele é excepcional em conseguir embaralhar a história para que suspeitemos de todos, e ao mesmo tempo deixa a história viciante e repleta de cenas de ação. O ritmo desse livro, como o de todos os outros do autor, é alucinante, e fez com que eu me apaixonasse cada vez mais pela história.
Achei que nesse livro Harlan amadureceu bastante a escrita (não só a forma de narrar, mas também a construção de personagens), que já era excelente nos outros livros, e o thriller psicológico é ainda mais presente. Tiveram cenas particularmente aterrorizantes que envolviam psicopatas sádicos e uma assombrante clareza de detalhes na descrição de torturas, e isso me fez ficar absolutamente perturbado com a leitura! (hahahahaha) Mas achei que só acrescentou ao livro, que em si já é perfeito da forma como se deu. Só um aviso: estômago fraco não será tolerado!
Os personagens são um espetáculo à parte. Esse é um livro bem completo, porque a complexidade de alguns personagens pode nos fazer ir às lágrimas, imaginando a tristeza e o desespero de alguns deles. Particularmente, esse livro tem bastante personagens. Isso é comum nos romances do Coben, mas nesse existem ainda mais personagens. O autor, entretanto, não se perde em nenhum momento, e todos são bem desenvolvidos.
Esse é um thriller policial, e pode não agradar a todos. Eu, particularmente, sou APAIXONADO por esse gênero, mas conheço várias pessoas que não curtem. Pra todos os que gostam de Mary Higgins Clark, Agatha Christie e Conan Doyle, temos aqui Harlan Coben, que se equipara a esses outros autores com maestria. Vale muito a pena ler qualquer coisa dele!
Megan Pierce é uma mulher que hoje tem a vida perfeita: mora no subúrbio, acorda todos os dias ao lado do marido e dá tudo do bom e do melhor para seus dois filhos. O problema é que nem sempre tudo foi assim. Seu passado é obscuro e sombrio, e ninguém que hoje a conhece poderia um dia imaginar que ela já havia trabalhado no La Crème, um bordel em Atlantic City.
Sua vida vira de cabeça pra baixo, entretanto, quando a ligação de uma pessoa de seu passado interrompe sua rotina. Megan tenta, de toda forma, esquecer e ocultar o dia traumático que decidiu viver melhor do que vivia, mas quando a polícia reabre o caso do assassinato de Stewart Green, ela é a primeira a ser contatada. Isso porque, ao que parece, existe um padrão nos assassinatos em série que perduram até a atualidade e que, ao que parece, Stewart também foi vítima. Agora, lidando com psicopatas ardilosos e perigosos, a vida de todos os envolvidos nesse caso correm perigo, principalmente a de Megan.
Eu amo os romances do Harlan Coben, e isso não é segredo para ninguém. Ele é excepcional em conseguir embaralhar a história para que suspeitemos de todos, e ao mesmo tempo deixa a história viciante e repleta de cenas de ação. O ritmo desse livro, como o de todos os outros do autor, é alucinante, e fez com que eu me apaixonasse cada vez mais pela história.
Achei que nesse livro Harlan amadureceu bastante a escrita (não só a forma de narrar, mas também a construção de personagens), que já era excelente nos outros livros, e o thriller psicológico é ainda mais presente. Tiveram cenas particularmente aterrorizantes que envolviam psicopatas sádicos e uma assombrante clareza de detalhes na descrição de torturas, e isso me fez ficar absolutamente perturbado com a leitura! (hahahahaha) Mas achei que só acrescentou ao livro, que em si já é perfeito da forma como se deu. Só um aviso: estômago fraco não será tolerado!
Os personagens são um espetáculo à parte. Esse é um livro bem completo, porque a complexidade de alguns personagens pode nos fazer ir às lágrimas, imaginando a tristeza e o desespero de alguns deles. Particularmente, esse livro tem bastante personagens. Isso é comum nos romances do Coben, mas nesse existem ainda mais personagens. O autor, entretanto, não se perde em nenhum momento, e todos são bem desenvolvidos.
Esse é um thriller policial, e pode não agradar a todos. Eu, particularmente, sou APAIXONADO por esse gênero, mas conheço várias pessoas que não curtem. Pra todos os que gostam de Mary Higgins Clark, Agatha Christie e Conan Doyle, temos aqui Harlan Coben, que se equipara a esses outros autores com maestria. Vale muito a pena ler qualquer coisa dele!
[Promoção] Seis livros para 2 ganhadores
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Para comemorar o período de férias, seis blogs se reuniram para fazer uma promoção em conjunto e sortear dois vencedores com combos de três livros cada. O primeiro sorteado irá ganhar o direito de montar o seu combo como desejar. Para participar basta preencher o Rafflecopter abaixo. Lembrando que não há regra obrigatória.
a Rafflecopter giveaway
Informações adicionais:
- A promoção vai até o dia 27 de janeiro;
- Os livros serão enviados em até 30 dias após o término da promoção;
- Cada blog participante é responsável pelo envio de um exemplar;
- Os prêmios chegarão separadamente e em datas diversas;
- Livros: A Escolha, Morra por Mim, Proibida pra Mim, Do Seu Lado, Sereia e Teardrop.
Boa sorte ;)
Lua de Mel - James Patterson
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Resenha
James Patterson, as páginas não viraram sozinhas nesse livro.
Eu sou fã desse cara. Ele tem uma escrita perfeita. Ele sabe dosar humor, drama, aventura, suspense em todas as páginas de seus livros. Porém, dessa vez ele não foi feliz. Não sei se escrevendo com outro autor as ideias entraram em conflitos, ou eles não souberam definir uma trama melhor, não sei. Apenas não curti Lua de Mel.
Nora Sinclair é uma requisitada design de interiores, e noiva de um administrador de fundos de investimento muito atraente e rico chamado Connor Brown, no entanto, o que ela mais deseja é pegar a fortuna sem deixar rastros. O que acaba despertando o interesse do FBI, e é aí que entre outro personagem, o detetive John O’Hara para investigar Nora.
O que me agrada mais nos livros do James são as tramas envolventes que se ligam uma nas outras, os capítulos curtos e simples, mas com ótima narrativa. Felizmente isso manteve. Mesmo assim, ainda senti falta da mão mágica do James. Senti falta de personagens diferentes, autênticos. Eu não vi nesse livro. O que percebi foi uma mulher linda, elegante, que consegue tudo que quer e consegue sair de muitas situações com uma rapidez incrível. Um homem do FBI idiota, burro, e sem nenhum senso de humor.
Logo de início sabemos o que Nora é capaz e o que ela quer com os homens ricos. Não tivemos nenhuma surpresa pelo caminho, nem mesmo na outra parte da trama que envolve um estranho que atende pela alcunha de “Turista”. O que me decepcionou muito. Eu gosto muito de suspense e não vi isso acontecendo. Nem mesmo quando uma mulher misteriosa segue Nora. Dá pra imaginar quem é a pessoa. Foi tudo jogado na cara do leitor.
Outra coisa que não gostei foi como o detetive é burro. Ele é do FBI! Ele devia ser mais inteligente, ter cuidado com o que faz, e tratar Nora como uma criminosa, mas o que vi foi um homem que não perde uma oportunidade com uma mulher gostosa por mais perigosa que seja. Quer dizer, O’Hara realmente pensou que Nora cairia aos pés dele? Ela é bem mais inteligente que ele.
Teve momentos que fiquei com pena de Nora e seu passado trágico, ainda assim não entendi porque ela fazia aquilo. A única coisa que sei é que as maldades vêm do berço. Tal mãe, tal a filha.
Muita coisa não me agradou nesse livro, apesar de tudo, é do James Patterson. Ele continua sendo o melhor autor.
Eu sou fã desse cara. Ele tem uma escrita perfeita. Ele sabe dosar humor, drama, aventura, suspense em todas as páginas de seus livros. Porém, dessa vez ele não foi feliz. Não sei se escrevendo com outro autor as ideias entraram em conflitos, ou eles não souberam definir uma trama melhor, não sei. Apenas não curti Lua de Mel.
Nora Sinclair é uma requisitada design de interiores, e noiva de um administrador de fundos de investimento muito atraente e rico chamado Connor Brown, no entanto, o que ela mais deseja é pegar a fortuna sem deixar rastros. O que acaba despertando o interesse do FBI, e é aí que entre outro personagem, o detetive John O’Hara para investigar Nora.
"Então me dou conta de que talvez nunca venha a saber o que me matou nesta noite. Mas sei com certeza quem foi."
O que me agrada mais nos livros do James são as tramas envolventes que se ligam uma nas outras, os capítulos curtos e simples, mas com ótima narrativa. Felizmente isso manteve. Mesmo assim, ainda senti falta da mão mágica do James. Senti falta de personagens diferentes, autênticos. Eu não vi nesse livro. O que percebi foi uma mulher linda, elegante, que consegue tudo que quer e consegue sair de muitas situações com uma rapidez incrível. Um homem do FBI idiota, burro, e sem nenhum senso de humor.
Logo de início sabemos o que Nora é capaz e o que ela quer com os homens ricos. Não tivemos nenhuma surpresa pelo caminho, nem mesmo na outra parte da trama que envolve um estranho que atende pela alcunha de “Turista”. O que me decepcionou muito. Eu gosto muito de suspense e não vi isso acontecendo. Nem mesmo quando uma mulher misteriosa segue Nora. Dá pra imaginar quem é a pessoa. Foi tudo jogado na cara do leitor.
“Ainda não conseguia dizer se as lágrimas de Nora eram sinceras ou falsas, mas de uma coisa eu tinha certeza: ela havia começado a desprezar John O’Hara. E quanto mais ela o odiasse, mais eu conquistaria a sua confiança.
Outra coisa que não gostei foi como o detetive é burro. Ele é do FBI! Ele devia ser mais inteligente, ter cuidado com o que faz, e tratar Nora como uma criminosa, mas o que vi foi um homem que não perde uma oportunidade com uma mulher gostosa por mais perigosa que seja. Quer dizer, O’Hara realmente pensou que Nora cairia aos pés dele? Ela é bem mais inteligente que ele.
Teve momentos que fiquei com pena de Nora e seu passado trágico, ainda assim não entendi porque ela fazia aquilo. A única coisa que sei é que as maldades vêm do berço. Tal mãe, tal a filha.
Muita coisa não me agradou nesse livro, apesar de tudo, é do James Patterson. Ele continua sendo o melhor autor.
Mini-Opiniões: Lilac - Deise Müller
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Novo Século
Antes de falar sobre o livro, quero dizer que
conheci (virtualmente) a autora na época em que o Orkut era A rede social e
fazíamos parte da comunidade da série Night Huntress, publicada no Brasil pela
Editora Novo Século. Fiquei muito feliz ao saber que ela publicaria seu
primeiro livro e o li logo após o lançamento. A proposta não é original, pois a
abordagem é sobre bruxos/feiticeiros, mas o diferencial é a escrita e certos
elementos que foram sabiamente incutidos na história. O casal protagonista
deveria se chamar “Casal Em Chamas”, pois a química entre eles é avassaladora,
o que ocasiona muitas cenas altamente picantes. Ou seja, livro adulto, viu?
Lilac conta a história de Meg, que logo descobrirá que é uma feiticeira e,
junto com Craft, o rei do clã Domovoi, viverá experiências inimagináveis (por
ela, claro) dentro dessa nova existência. Ela é, nada mais nada menos, que uma
succubus que foi expulsa do inferno após tentar matar Lúcifer para roubar seu trono. Então imaginam a confusão, hum? Antes disso, Meg tenta se recuperar da depressão, após ter perdido sua irmã gêmea que foi assassinada durante um assalto. Ela sempre soube que era diferente, mas tentava ignorar o fato. Porém, tudo muda depois que seu ex-namorado desaparece misteriosamente. Há um mix maravilhoso nas páginas, romance, humor, diálogos cheios de sarcasmo,
magia... A leitura é viciante e as únicas queixas que tenho são com relação aos
diálogos com aspas (?) e a revisão da primeira edição, que falhou algumas
vezes. No mais, sou super fã de Lilac e estou louca para ler Silver, o segundo
livro da trilogia que será lançado na Bienal de São Paulo este ano (que estou
planejando ir *-*). Para deixá-los ainda mais curiosos, vejam a capa do segundo
livro:
P.S.: O primeiro livro foi publicado pelo selo Novos Talentos, da Editora Novo Século. O segundo será lançado pela Editora Literata.
1984 - George Orwell
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Em 1984, o mundo é dividido em três grandes blocos: Eurásia, Lestásia e Oceania que alternam eternamente entre guerras e alianças. Winston Smith é um cidadão revoltado com a situação politica de seu país - Londres (Oceania), porém em silêncio. Vivendo enquanto se é vigiado 24hrs pelas teletelas, sem ter liberdade, em uma época que até o ato de pensar pode ser considerado um crime. Sem o direito de expressar todo o seu ódio - que cresce cada vez mais, pelo Partido.
Smith trabalha no Ministério da Verdade, onde não existem mentiras (dã), apenas reconstruções da realidade de acordo com as mudanças políticas. Ele reescreve as verdades, milhares e milhares de vezes; verdades quase sempre muito diferentes das outras. A cada reviravolta política, a história dos cidadãos da Oceania muda, cidadãos sem história e memória. Mas Winston se lembra de todas as verdades que ele já escreveu, e mantém um diário secreto, assim, talvez sendo o único cidadão que tenta manter o seu passado real.
Winston acaba se tornando um rebelde, enfrentando o Partido, e tentando mostrar que as pessoas devem ser livres.
Mas não é tão fácil fazer isso quando se vive em uma sociedade distópica.
O livro se passa em 1984, o que para nós, já faz muito tempo, mas, quando ele foi publicado (1949), a história se tratava de um futuro distante e incerto. Com essa obra, George Orwell nos traz uma grande reflexão - e crítica, sobre as motivações da guerra, sobre as formas do governo impor controle à população e sobre como a mente humana pode ser influenciável pela mídia. Ou seja, uma realidade não muito distante da nossa.
O protagonista me despertou uma certa antipatia, talvez por ele ser uma pessoa ingênua demais para um rebelde revolucionário, com atitudes impulsivas e que acredita que para mudar a política de um país inteiro pode ser fácil. Confesso que no inicio eu pensei em desistir da leitura - talvez por não estar no clima de livros do gênero, mas não poderia fazer isso, pois o Renato já tinha me passado essa leitura por não conseguir terminá-lo; explicação:
Enfim, ainda bem que não desisti da leitura, pois o final foi simplesmente... brilhante. O livro não tem uma narração que flui bem, mas depois eu peguei o ritmo e consegui terminá-lo, rs. Então, se você gosta de distopias, politica, e afins; leia, pois esse livro é uma obra-prima!
Smith trabalha no Ministério da Verdade, onde não existem mentiras (dã), apenas reconstruções da realidade de acordo com as mudanças políticas. Ele reescreve as verdades, milhares e milhares de vezes; verdades quase sempre muito diferentes das outras. A cada reviravolta política, a história dos cidadãos da Oceania muda, cidadãos sem história e memória. Mas Winston se lembra de todas as verdades que ele já escreveu, e mantém um diário secreto, assim, talvez sendo o único cidadão que tenta manter o seu passado real.
Winston acaba se tornando um rebelde, enfrentando o Partido, e tentando mostrar que as pessoas devem ser livres.
Mas não é tão fácil fazer isso quando se vive em uma sociedade distópica.
“Se queres uma imagem do futuro, pensa numa bota pisando num rosto humano, para sempre.”
O livro se passa em 1984, o que para nós, já faz muito tempo, mas, quando ele foi publicado (1949), a história se tratava de um futuro distante e incerto. Com essa obra, George Orwell nos traz uma grande reflexão - e crítica, sobre as motivações da guerra, sobre as formas do governo impor controle à população e sobre como a mente humana pode ser influenciável pela mídia. Ou seja, uma realidade não muito distante da nossa.
O protagonista me despertou uma certa antipatia, talvez por ele ser uma pessoa ingênua demais para um rebelde revolucionário, com atitudes impulsivas e que acredita que para mudar a política de um país inteiro pode ser fácil. Confesso que no inicio eu pensei em desistir da leitura - talvez por não estar no clima de livros do gênero, mas não poderia fazer isso, pois o Renato já tinha me passado essa leitura por não conseguir terminá-lo; explicação:
Então, esse livro originalmente deveria ter sido lido e resenhado por mim, mas infelizmente, não consegui terminá-lo. Não é porque ele seja chato - porque não é - mas acho que enquanto o lia, via que Orwell criticava tanto os meios de controle da população que eu comecei a ficar meio maluco. Não gostei de todo o pensamento com o qual o livro me envolveu, e isso me deixou bem bolado. Por isso, quando vi que estava protelando a leitura porque eu não conseguia mais ler, decidi mandá-lo para outra pessoa. Além disso, também vi uma contradição muito gritante na ideologia do livro... mas isso é assunto pra outro post!
Renato!
Enfim, ainda bem que não desisti da leitura, pois o final foi simplesmente... brilhante. O livro não tem uma narração que flui bem, mas depois eu peguei o ritmo e consegui terminá-lo, rs. Então, se você gosta de distopias, politica, e afins; leia, pois esse livro é uma obra-prima!
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