Próximas leituras e desafios

Sempre foi complicado organizar minha fila de leitura. Eu sempre falo "tal livro tá na fila", mas, que fila? O máximo que eu consigo é empilhar vários livros não lidos para depois escolher um deles pra ler. Isso quando escolho daquela pilha. Meu primeiro desafio de 2014 era anotar todas as minhas leituras. Coisa que eu jurava ser impossível e, pasmem, meu Skoob está atualizado com as leituras de 2014 (marcar todos os livros que já li e todos os que possuo é outra história que nem considero fazer por enquanto). Desafio dado, desafio aceito, desafio sendo cumprido. Agora que passei no "primeiro objetivo", já posso traçar um novo. Eis que: vou organizar uma fila de leitura (claro, com pequenas brechas para eu poder fazer substituições em casos extremos). Mensalmente (me cobrem!), vou fazer a lista de livros que quero ler para, depois, confrontar os livros que realmente li. Vamos ver se dá certo? Primeiramente, vou escolher 4 livros que vou ler, se couber mais dentro do mês, eu vou poder escolher aleatoriamente como nos "velhos tempos".

Minhas 4 primeiras escolhas são:

1. Cidade da Meia-Noite
Eu já comecei a ler e adorei o ritmo dele. É minha leitura atual e só vou para o próximo quando terminá-lo, prometo! (eu tenho uma tendência muito grande a largar o livro, ler outro e só depois voltar. Coisa que quero cortar.)
2. Eu Nunca...
Como já li O Jogo da Mentira e gostei bastante, quero continuar logo a série, mesmo que demore um pouquinho para as sequências serem lançadas. Espero que seja tão rapidinho e delicioso quanto o primeiro.
3. Enquanto a Chuva Caía
O nome da autora diz tudo: Christine M. Eu leria até bula de remédio escrita por ela. Sério. É uma das minhas autoras favoritas e sei que ela vai me surpreender.
4. The 100
Vi o trailer da série e fiquei muito curiosa! Já ouvi comentários que são bem diferentes (livro X série), mas adorei a ideia e quero me aventurar.

Aproveitando o novo desafio, vou também comprar somente aqueles livros que realmente desejo. Esse é o desafio mais difícil, na verdade, porque acabo comprando livros que posso vir a desejar (assim, faço surgir um desejo repentino causado pelo preço). Duvido que você não faça isso. Mas agora é sério. Desejei muito um livro? É um caso extremo? Vou procurar descontos na Saraiva ou em alguma outra loja, ver se cabe no bolso, buscar cupom no Pega Desconto... enfim, só comprar se realmente valer a pena e se eu for ler imediatamente. Será que vou conseguir resistir? Eu já dei algumas dicas de como comprar mais gastando menos e agora a ideia é comprar menos gastando o mínimo hahahaha.

[Promoção] 5 anos do Procurei em Sonhos


No último dia 15, o Procurei em Sonhos completou cinco anos *o* e claro que essa data não poderia passar em branco! Por isso, vários blogs amigos se juntaram para uma super festa! Serão vários kits, e todo mundo terá a chance de levar pra casa livros maravilhosos, além de mimos oferecidos com muito carinho.


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Observações:
• Haverá apenas um ganhador em cada kit;
• O sorteio vai de 22/05/2014 até 22/06/2014 e o resultado será divulgado até o dia 01/07/2014;
• Não serão aceitos perfis utilizados unicamente com fins promocionais;
• É obrigatório ter endereço de entrega no Brasil;
• Os livros serão enviados em até 45 dias após a divulgação do resultado;
• Os vencedores terão o prazo de 72 horas para responder o e-mail com os dados necessários para o envio dos prêmios;
• Os blogs não se responsabilizam por extravio, danos nos pacotes ou endereço de entrega inválido;
• Em caso de dúvidas, deixe um comentário.
Boa sorte ;)

Você tem vergonha de ler?

Vi lá no Literatortura um vídeo chamado "O BEST SELLER RUIM QUE EU GOSTEI E TENHO “VERGONHA” DE ADMITIR", e estava escrevendo um texto gigantesco como comentário para o que eu queria expressar ao assistir o começo do vídeo. Só que ia ficar um comentário gigantesco lá e eu achei que seria legal trazer esse tema pra ser discutido aqui no blog, porque acredito de verdade que isso deve ser discutido em torno de toda a "blogosfera literária" atual. (Vamos começar a trazer as discussões que rolam no Sr. Cinza para um âmbito menos anônimo!)


Pra começar, precisa ficar claro aqui que não estou criticando o vídeo e nem o Gustavo, aliás, justamente o contrário disso. Concordo com ele plenamente enquanto ele explica o motivo do vídeo, nos minutos iniciais. Acho apenas que existe uma predominância muito grande dessa ideia de "alta literatura" e "baixa literatura" em todos os blogs literários da atualidade, e estou tentando entender demais o que tem acontecido mas não tenho conseguido. Eu acho essa ideia de "ter vergonha" de gostar de algum best-seller é uma coisa tão zuada que de vez em quando sinto uma coisa dentro de mim, uma vontade de gritar loucamente, porque nem tudo pode ser categorizado assim. Tem muita gente (inclusive vários professores de Letras, vamos ser sinceros) que dizem que tudo o que é best-seller não é bom. Só porque, vejam só, uma grande massa se identificou e comprou. Para eles, tudo o que vende muito e é cultura de "massa", isso é, de "gente pobre de cultura", não vale a pena, e por isso passam reto pelas prateleiras de best-seller na livraria. Mas gente, será que isso tem mesmo sentido? Outro dia rolou uma pequena polêmica entre os blogs porque criticaram quem tinha lido um livro best-seller, dizendo que as pessoas se contentavam com pouco. Não quero entrar em âmbitos de discutir quem é a pessoa, em que contexto ela falou isso e nem nada do tipo (porque eu tenho certeza que todos nós, sem exceção, já acabamos classificando um livro como ruim e zuando os nossos amigos que leram aquilo), mas estou tomando a fala como um exemplo de que isso é realmente verdade: nós temos mesmo essa mentalidade! Isso acontece de verdade. Não é só um pensamento isolado de pessoas cultas: nós, entre nós, pensamos isso.


Proponho, então, que a gente analise isso de um outro jeito. Assim como o Gustavo expôs no vídeo, não importa muito se o livro é bom ou ruim, se com um grau super alto de "cultura" ou baixo, não importa muito o que o livro representa: se ele foi importante pra você, ele foi bom pra você, e dizer que gostou dele não é nenhum motivo de vergonha. Digo isso porque estudo literatura e vejo muita gente olhando torto quando digo que leio livros e faço resenhas pra blog, porque aparentemente uma pessoa "culta" não deve se deixar "contaminar" com "baixa literatura". Baixa literatura é livro comercial? Baixa literatura é YA? O que é baixa literatura? Baixa literatura é Nicholas Sparks? Fico pensando se devemos considerar John Green baixa literatura... o tanto de filosofia envolvida em Quem É Você Alasca? é gigantesca, e todos os livros trazem discussões sérias sobre determinadas questões que, muitas vezes, são até tratadas como tabu para algumas pessoas (como a morte, o câncer, etc) Até onde vai a baixa literatura, até onde devemos ter vergonha de determinado tipo de coisa que lemos, até onde essa coisa de "vergonha" de ler best-seller vai? Isso me deixa muito bravo todos os dias, porque vejo gente se privando de ler livros super legais pela fama deles. Não admito que me privem das minhas leituras porque alguém determinou que o que eu estou lendo é "livro ruim", sabe?



Ano passado tivemos uma discussão interessante na faculdade sobre o que era "literatura de massa" e o quanto a literatura de massa do passado hoje é estudada na faculdade. Logo que Jane Austen lançou seu primeiro livro, ele tinha tudo para não ser bem aceito: por mais que a primeira publicação dela não tenha sido nominal, ela era mulher, escrevendo em 1775 e, na época, vejam bem, se discutia se o romance era realmente um gênero literário e, não muito diferente de hoje em dia, se era de qualidade. Atualmente, Jane Austen tem um papel muito importante na literatura do que chamamos de "clássicos" e até mesmo "canônicos". A trajetória que ela cursou é grandiosa, e hoje em dia existe um epitáfio em seu túmulo em que se lê: "Ela abriu sua boca com sabedoria e em sua língua reside a lei da bondade". E tudo isso começou com romances. Romances como muitos dos que lemos hoje.


Não sei se devemos classificar certos livros entre ruins e bons e, mesmo os que classificamos como ruins (seja por escrita, por personagens, por qualquer outra coisa do tipo), não devemos julgar como um "lixo" de trabalho porque devemos pensar que tudo o que chegou às prateleiras passou por análise. Foi uma pessoa que escreveu tudo aquilo! Ela teve trabalho. Não devemos apenas olhar como "lixo", mas sim entendermos porque aquilo está ali, porque fez sucesso, porque estão lendo. Acho que tudo é uma questão de pontos de vista, e não devemos querer ter razão absoluta sobre as coisas (assim como eu não quero ter razão absoluta sobre isso! É por isso que peço que se manifestem nos comentários.)

Concluindo, não estou dizendo aqui que não devemos ler clássicos e nem o que hoje é considerada "literatura canônica", mas estou dizendo que não devemos jogar numa lata do lixo tudo o que hoje vende, seja por qualquer motivo. Devemos, sim, ler clássicos, termos contato com outras realidades que não a nossa, contemporânea, mas sem ignorarmos o contexto atual em que vivemos. E, claro, não julgarmos a nós mesmos por lermos literatura "de massa". Até porque, ela é legal demais! E, afinal, todos nós podemos ler o que quisermos em qualquer momento da vida.

A versatilidade de George R. R. Martin


Com a dimensão que uma história atinge nos dias atuais não é de estranhar que algumas se tornem filmes ou séries televisivas de enorme sucesso. Muitas das pessoas que acompanham esses filmes e séries não percebem sequer de onde a história vem e a verdade é que, em vários casos, por mais sucesso que tenham, são algumas distorções ou são inferiores à história dos livros. 

Desapega, desapega!

Recentemente, postei algumas fotos dos meus livros no instagram e no twitter e a situação ficou clara: me falta espaço para guardar meus bebês - meu quarto é pequeno, carece de estantes e eu acabo colocando onde cabe (ou seja: além da estante e do armário das fotos, tenho livros "guardados" no guarda-roupa, em nichos, no móvel da TV, em um pufe...). Eu sou muito (i mean, MUITO!) apegada e me desfazer deles dói no coração. Nunca tive coragem. Até agora.

Você, muito provavelmente, já falou (ou cantou) mesmo que em pensamento "desapega, desapega, OLX", certo? Isso virou slogan dos apegados, bordão dos corações partidos e, agora, meu mantra ao olhar para a estante inclinada e os móveis envergados. Desapega, Ceile, desapega! Alguns dos meus livros, comprei na empolgação, para aproveitar aquela promoção, mas não ganharam lugar no meu coração (é, foi proposital essa rima) e, neste momento, eles estão gritando comigo - querendo ser amados por alguém, mesmo que não seja por mim.

Sim, agora é oficial: vou começar a desapegar. Claro que quando penso nesta ação, só consigo pensar na própria OLX, afinal, "desapegar é grátis". Ok, nunca tinha anunciado nada em sites assim e desistia antes de começar, porque imaginava que era demorado, teria que preencher milhões de informações e acabaria perdida (na verdade, o nome disso é preguiça). Acontece que: a convite da OLX, fui desapegar.


Resolvi começar com quatro primeiros livros da série As Crônicas de Gelo e Fogo. Eu sei que a série parece fantástica, tem milhões de fãs por aí, mas já não tenho tanta vontade de ler e os livros são pesados e ocupam bastante espaço. Fiquei chocada com a facilidade. Tirei duas fotos: das capas dos livros e da lateral (para que pudessem ver o produto real), coloquei as imagens, as informações (títulos, autor, editora, estado de conservação), preenchi meus dados (coisas simples mesmo!) e, pronto, chegou um email avisando que meu anúncio já estava no ar!

Essa vai ser minha primeira experiência e espero conseguir cada vez mais me desapegar de livros que já não tenho tanta vontade assim de ler - assim abro espaço para aqueles que realmente merecem um lugar na minha estante e, claro, com o dinheiro posso comprar outros.

Acesse OLX e comece a desapegar também!


Convergente - Veronica Roth

Não tem spoiler dos outros livros (nem sinopse! Veja aqui a sinopse oficial).

Desde a resenha do primeiro livro (Divergente), sinto dificuldade para falar dessa trilogia. Eu gostei, é viciante, mas alguma coisa deixa a desejar. E é aí que a coisa complica, porque não sei especificar qual o principal furo da autora, mas ele existe - e, se começar a falar, vou levantar vários pontos.

Vamos começar com um pedacinho da minha resenha de Insurgente - que diz sobre minhas expectativas:
"Eu posso ser surpreendida pelo último livro, mas ainda estou com a impressão que a trama é muito sensível. Digamos que você vai ler, vai adorar, vai achar a autora genial (eu também acho), mas você não pode questionar muito mais do que está exposto - se não você vai ficar sem respostas."

Divergente e Insurgente saem um passo à frente por terem bastante ação e, assim, deixarem essas falhas menos visíveis - você tá tão envolvido que deixa passar, sem contar que sempre tem a justificativa "acho que ela vai explicar no próximo"... sempre o próximo, o volume seguinte, a esperança dos que acompanham séries. Mas aí chegou Convergente (o final! É agora!) e quase fui enganada com seu início promissor - explicações, explicações everywhere! Tudo que eu queria e já tinha falado sobre em Divergente e renovei as esperanças no final de Insurgente. Tive esperanças e, apesar da falta de ação, devorei o livro, mas, PAH! Novamente, a autora se esqueceu do resto do mundo. Minha preocupação sempre foi "mas e o resto?" e a Veronica simplesmente não trouxe a resposta. Ela traz uma amostra do que pode ser abordado (e explicado! *palavra chave*)  e... não aborda. Frustrante, não? Pensando agora sim, mas na hora da leitura não foi tanto. Mas foi o suficiente #mimimi

"Mas, nossa, que legal, o intrigante, gostoso, lindo do Tobias também narra o livro, assim não dá pra enjoar da Tris e tal." NÃO CRIE EXPECTATIVAS! Eu amo quando os protagonistas dividem a narração e, pra mim, é fundamental que eles possuam vozes diferentes, afinal, são duas pessoas, ué. Acontece que não tem diferença entre eles, salvo os artigos indicando gênero (e, quando há, porque peguei um erro no capítulo do Tobias com gênero feminino), mas as vozes são idênticas. Sério. É melhor acreditar que a autora realmente pecou na hora de separá-los do que pensar que toda aquela masculinidade/impassividade que Tobias apresentava nos outros livros era fruto da imaginação/idealização da Tris. O que eu mais gostei no, ainda, Quatro, era que ele não tentava seduzir a Tris (como acontece, normalmente, nos YAs)- ele era ele. Simples assim. Era duro, era um líder, era decidido. E, quando se apaixonou, deu seu lado mais romântico e protetor para ela, mas, ainda assim, era o Quatro/Tobias. Mas essa imagem sumiu em Convergente. Ele ficou excessivamente feminino e vulnerável. Um pouco de vulnerabilidade é sempre sedutor nessas carrancas, mas aqui acabou com a imagem que eu tinha dele (mas ainda o amo, só pra deixar claro).

Em determinado momento do livro, tive a impressão que não estava mais lendo uma distopia. Os personagens pareciam estar em uma aventura nas férias. GENTE! Os diálogos que eles travam são surreais e descabíveis para o momento, vocês não fazem noção (ou talvez façam e eu só tô sendo a chata)! Eles planejavam coisas e estas pareciam fáceis demais e a descontração era quase palpável e, devo ter perdido alguma coisa, porque esse não era o clima que eu esperava naquele momento.

Eu já sabia que a Veronica tinha uma escrita simples e crua, altamente fácil de ler (tanto que li Divergente em inglês sem grandes dificuldades), mas só fui me dar conta que a coisa decaiu neste volume. Era simples anteriormente, mas ela mostrou que poderia ser ainda mais. E isso não foi muito bom. Nem parecia aquela escrita quase brilhante dos outros livros. Eu peguei um spoiler filho da p#7@ que me deixou com ódio da autora, atrapalhou bastante a minha leitura, mas, no fim, não me impediu de chorar desconsoladamente e perguntar "WHY, VERONICA, WHY?" (foi bem condizente com o que foi falado o livro inteiro e, não sei se pelo maldito spoiler, mas estava gritante o que aconteceria).

"NOSSA, CEILE, VOCÊ ODIOU O LIVRO ENTÃO, NÉ?" Não! Definitivamente, não! Eu gostei e gostei muito. Essas coisas me incomodaram e acabaram falando mais alto, mas eu continuo olhando com carinho a trilogia na estante e tenho muita vontade de reler - pra ver se consigo pegar alguma coisa que deixei passar (bem, se você leu, vai entender). Gosto muito dos personagens e tenho um carinho imenso por eles. Sem contar que em Convergente tem uma cena linda, uma das que mais gosto da trilogia toda ♥. Assisti Divergente e meu amor triplicou. Ficou ótimo, as coisas bateram muito com o que imaginei (A Christina foi muito perfeita! Fiquei chocada!). E, claro, INDICO - pasmem! - indico muito a leitura. 

[Promoção] Contos da Seleção - Kiera Cass

Este mês é especial para quem gosta de A Seleção, pois o último livro da trilogia (A Escolha) foi lançado e vamos nos despedir dos personagens #chora. A Kiera Cass escreveu 3 contos extras narrados por outros personagens (O Príncipe, O Guarda e A Rainha) nos dando mais um tempinho com eles. Somente dois foram publicados, inicialmente no formato digital (grátis para baixar aqui e aqui) e depois eles ganharam uma versão física, aquela que todos os leitores querem ter na sua estante ♥ O Renato e a Pam já resenharam o livro e vocês podem conferir a opinião deles aqui.


Em parceria com a Editora Seguinte, vamos sortear um exemplar de Contos da Seleção e para concorrer, basta preencher o rafflecopter abaixo. A primeira entrada é livre e, para mais chances, preencha as demais opções.

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Informações:
- É necessário ter endereço de entrega no Brasil;
- O prazo de envio do livro é de 30 dias úteis;
- Perfis fakes e/ou exclusivos para divulgações de promoção serão desclassificados, se sorteados;
- Após o término da promoção, o ganhador terá 72 horas para responder o email com os dados solicitados;
- Não nos responsabilizamos por extravios ou danos dos Correios;
- Qualquer dúvida, enviar email para ceile.dmoraes@gmail.com .
- Veja aqui as promoções de aniversário do blog.

Sweet Fifteen - One-Shot de A Seleção

No livro "Contos da Seleção", na entrevista de Kiera Cass para o livro, perguntam como foi o primeiro beijo de America e Aspen. Kiera respondeu que foi prestes a America completar 15 anos, e Aspen e America já vinham se falando durante duas semanas quando o beijo finalmente aconteceu na casa da árvore. Baseado nessa ideia, decidi escrever uma one-shot tentando narrar isso do jeito que eu faria. Mudei um pouco o tempo entre cada coisa, pelo que Kiera falou, e reuni tudo num dia só! :)

Espero que gostem.

PS.: Não vai ter nada de spoiler de A Escolha e nem de A Seleção e nem de nada. É só uma fanfic one-shot mesmo. Meu casal preferido também não é America/Aspen, mas decidi escrever porque fiquei com vontade!

Sweet Fifteen
Era o dia do aniversário de America. Abrindo vagarosamente os olhos, a garota de cabelos flamejantes sorriu ao lembrar-se de que, naquele dia, ganharia um presente de uma pessoa especial. America colocou um pé depois do outro no chão e sentiu a empolgação crescer internamente enquanto saía da cama. Correu pelas escadas, pulou os últimos degraus e foi até a mesa da cozinha para tomar o café-da-manhã.

- Mas já acordada, America? - sua mãe sorriu ao vê-la, enquanto enxugava com cuidado um prato.

- Sim! Estou feliz - America sorriu de volta, pegando a garrafa de café e colocando um pouco na própria xícara. - O que você vai fazer hoje para o jantar?

- Bem... acho que hoje poderíamos abrir uma exceção e perguntar isso a você, America - a mãe sorriu ao ver que a garota gostara da ideia.

Naquele dia, America completaria quinze anos. Estava muito feliz porque finalmente Aspen, aquele garoto seis mais velho que parecia um bad boy perigoso, estava falando com ela. Desde pequena America o via pelas ruas, sempre com um sorriso malandro no rosto e um jeito meio descontraído, filho de uma família conhecida. America não sabia o que tinha acontecido consigo mesma, mas algo dentro dela pulava quando ela via o rapaz. Há duas semanas, Aspen começara a dirigir pequenos olhares e frases para ela, e há uma semana já estavam conversando e combinando de se encontrar depois dos afazeres, na pequena casa da árvore do quintal de America. Algo bom explodia dentro de seu peito, e a fazia querer ficar mais e mais perto daquele garoto tão misterioso... e perigoso. Nada poderia desgostar mais sua mãe do que America, uma cinco, casar com Aspen, um seis. 

"Casamento, America? Você tem apenas quinze anos! Não sabe ao menos se Aspen está realmente querendo algo com você! Não se iluda. Viva o hoje."

- America? - a mãe da garota a olhava fixamente para o outro lado da mesa, com a panela a meio caminho da prateleira em que pertencia, encarando America. - Está tudo bem?

Percebendo que estivera momentaneamente fora do ar, America tentou disfarçar a vergonha. Devia mesmo parar de pensar em Aspen.

- Sim - ela riu, fingindo normalidade e aparentando nervoso.

- E então...? - a mãe falou, gesticulando com a panela que deveria guardar.

- Então... o quê?

- O que teremos para o jantar, America? - a mãe respondeu, estranhando a situação desconfortável. Começava a perder a paciência.

- Acho que... macarrão? - ela falou, sorrindo novamente de nervoso.

- Pode ser - a mãe de America semicerrou os olhos e guardou a panela na prateleira finalmente, ainda olhando fixamente para a garota. - Aconteceu algo que queira me contar?

- Não! Não... não - America riu, pegando um pedaço de pão de cima da mesa e levantando-se. Já era hora de se mandar dali. E fazer lembretes mentais, nas próximas vezes, de não se abobalhar tanto com coisas do tipo. - Imagine. O que poderia ter acontecido?

- Bom, então está bom. - a mãe de America desviou o olhar da garota para o relógio de parede e continuou fazendo os serviços que precisavam ser concluídos.

Naquele dia, os serviços pareciam infinitos. Nada fazia com que o dia passasse mais rápido, para que a garota pudesse correr logo para a casa da árvore e ganhar a tão esperada surpresa de Aspen. "Não vai ser nada muito bom" o garoto dissera, "Eu não tenho dinheiro para comprar nada muito bom". America, que sabia da situação financeira de um seis, sabia disso. "Eu não ligo" America tinha dito naquele dia, quando finalmente e por acaso, a mão de Aspen fora repousar em cima da dela e ficara por ali, massageando com cuidado a parte de cima da mão da garota. "Eu sei que o que você puder me dar, será especial. E de coração." Aquele contato físico havia sido o máximo em que os dois algum dia haviam chegado.

Depois de um macarrão divino, America esperou que todos se dispersassem e correu para a casa da árvore. Subiu rapidamente as escadas e, quando chegou lá, Aspen já a esperava. Ao vê-la, os olhos do garoto se encheram de felicidade, e os dela de empolgação.

- Que bom que conseguiu vir! - America sorriu, um pouco vermelha. Os cabelos ruivos não a ajudavam em nada nesse quesito.

- E você acha que eu não viria? - Aspen ainda tinha um sorriso bobo no rosto, que logo se transformara em um sorriso travesso.

- Sabe... hoje é meu aniversário. - America falou, ainda encabulada. - Acho que você tinha mencionado algo sobre um presente, na última vez que nos vimos?

- Ah, é. Isso. - Aspen passou a mão pelos cabelos e continuou com o sorriso travesso e o porte de bad boy. - Mas antes, uma piada.

America riu enquanto Aspen procurava uma piada em seu repertório.

- Qual é o cúmulo do egoísmo, America? - ele encarou os cabelos da garota, vermelhos vívidos. Estava imaginando como seria tocá-los.

A garota fingiu que pensava, rindo com ele pelas caras e bocas que fazia.

- Ok. Desisto. Qual é o cumulo do egoísmo?

- Só eu sei, não vou te contar! - ele riu da própria piada, e fez com que ela risse também. Enquanto riam, America derrubou um brinquedo de sua irmã que estava por ali no chão da casinha da árvore, fazendo um barulho surdo e alto. Olhou para a cara de Aspen assustada. Quando constataram qual fora a causa do barulho, desataram a rir novamente.

Aspen estava sentado, encostado na parede de madeira. America se aproximou, sentou-se e, num ato de coragem, encostou a cabeça no ombro largo e forte de Aspen. O garoto perdeu o fôlego quando sentiu que ela, a garota pela qual ele estava afim, estava tão próxima dele. Colocou a mão sobre a mão dela devagar. Ela não reclamou e permitiu.
Depois de um suspiro longo, America colocou a mão devagar por sobre o peito de Aspen. Os dois ficaram ali, compartilhando aquele pequeno momento por algum tempo. Até que finalmente, tomado de um impulso, Aspen segurou as bochechas de America em sua mão e, lenta e delicadamente, aproximou seus lábios dos dela.

No início, America parecia com bastante medo. Sentia medo de se entregar totalmente naquilo, medo do que poderiam pensar, medo do que poderia acontecer consigo. Aspen se manteve impassível, os lábios colados ao dela com muita gentileza. Foi quando America se deu conta de que o que sentia era forte demais que se entregou.

Jogando os braços em volta de Aspen, America retribuiu ao beijo com intensidade. Devagar, foi se aproximando mais e mais de Aspen, chegando a sentar-se em seu colo. A experiência para America era única, nova e totalmente deliciosa. Aspen era tudo o que ela sempre quisera, tudo o que sempre buscara até ali, e ela retribuía tudo isso no beijo com mais e mais intensidade.

Aspen estava no céu. America finalmente estava ali em seus braços. Sentiu o mundo rodando e America ali, com ele, em seu colo. Queria protegê-la a todo custo, queria poder dar mais do que um beijo de presente de aniversário. Queria poder assumir que estava com ela e andar de mãos dadas na rua.

- Ah, a propósito - America falou, entre um beijo e outro - Esse foi o meu melhor presente de aniversário de todos. Muito obrigada.

- Por nada, America. Por nada. - Aspen colou novamente seus lábios nos dela. "Não fizeram nada além de se beijar naquela noite¹".

¹ Escolhi essa última frase para fechar o conto porque foi como a Kiera Cass terminou a pergunta sobre o beijo de America e Aspen na entrevista, e por isso vou colocar a citação: CASS, Kiera. Contos da Seleção - O Príncipe & O Guarda. 1. ed. São Paulo: Schwarcz, 2014. 257 pp.


Espero que tenham gostado! Se gostaram, comentem aqui embaixo e, quem sabe, eu faça mais textos para o blog.

Maio e seus finais...

Maio é um mês muito especial! Claro que é, é aniversário do Este já li!!!! Mas, comemorações a parte, esse ano Maio se tornou um mês de expectativas. E, principalmente, um mês de finais. Sim, finais! Esse mês lançam dois livros que são finais de trilogias que eu acompanho há um tempo e sou loucamente apaixonada por elas: A Escolha, da trilogia A seleção, e Réquiem, da trilogia Delírio.


Todo esse ar de ver uma história que a gente tem tanto carinho ver chegando ao fim enche o meu coração de um monte de sentimentos que eu não consigo explicar. É ansiedade, raiva, amor, tristeza, alivio, alegria, saudade... Como é que a gente consegue aguentar tantos finais assim? Já tive na minha história de leitora muitos livros pelos quais eu aguardei o lançamento ansiosamente. E até mesmo finais de trilogias e séries que encheram meu coração de ansiedade. Mas não sei como vou sobreviver a este mês.

Dia 06 já foi para mim um dia de GRANDE expectativas. Aliás, a expectativa começou mesmo depois que a Kiera fez no twitter uma campanha para a liberação dos dez primeiros capítulos através da hashtag #UnlockTheOne no twitter. No sábado eu li os nove primeiros liberados até então e meu coração disparou. Precisava urgentemente do resto. Na terça feira então, liguei logo cedo para a livraria da minha cidade querendo saber se o livro já tinha chegado. Mas só chegaria no dia seguinte (morar no interior é uma maravilha!). Como eu ia aguentar a ansiedade, sabendo que vááárias pessoas já estavam com o livro em mãos? Claro! E-BOOK! Santa tecnologia! Corri então na Saraiva e garanti meu exemplar. Fiquei o dia todo, a qualquer espaço de tempo que eu tinha livre no trabalho relendo, agora em português, os primeiros capítulos. E assim que eu cheguei em casa devorei o livro! Devorei mesmo.

Na noite do dia seguinte então, descubro que Réquiem já estava disponível para compra online. Não resisto, é claro! Preciso logo terminar mais essa série. Compro, baixo, mas o cansaço da noite anterior em claro (com muitas lágrimas por sinal) por causa da leitura me impede de chegar ao fim de mais essa história. Ou talvez uma vozinha dentro de mim fica dizendo "Você já se despediu da América, quer mesmo dizer adeus a Lena?". Não! Não quero. Mas eu preciso. Só que não hoje. Amanhã! (Porque claro, não vou resistir mais de um dia com o livro "em mãos" sem abrir pra ler nem se quer um capítulo. E todos sabem que quando eu começar o primeiro capítulo só vou parar quando acabar.). Então, por hora vou adiar mais esse adeus. Mas adiar só um pouquinho.

A seleção e Delírio são duas trilogias pelas quais eu tenho um carinho muito muito muito especial por seus diversos motivos. Elas são até bem semelhantes entre si em diversos aspectos. Mas também bem distintas. Ambas com suas protagonistas pelas quais eu sinto um amor e ódio intenso. Duas garotas que estão descobrindo o amor e me fazem querer saber desesperadamente com quem elas vão ficar no final. Sou orgulhosamente #TeamMaxon e #TeamAlex! E o meu maior medo é e sempre será o de o final ser muito óbvio. Porque pra mim é obvio que o final tem que ter América e Maxon juntos, assim como Lena e Alex juntos. Porque tem que ser! Mas não deve acontecer porque tem que acontecer. Assim, sem a emoção e tal. Vocês me entendem? Meu coração vai se partir em ver esses casais formados sem toda uma bela história por trás, do mesmo jeito que se partirá se eles não ficarem juntos. Mas sei que Kiera e Lauren não vão me decepcionar.

Enfim, vou descansar minha cabecinha e meu coração antes de mergulhar pela última vez na história de Lena, enquanto tento superar o adeus que eu disse à América. E espero que da próxima vez que eu voltar, volte com muitas coisas boas a dizer sobre essas duas séries que ganharam meu coração!

Primeiro Amor - James Patterson e Emily Raymond

Axi é aquele tipo de garota certinha, tira ótimas notas, nunca faz nada fora do esperado. Sua mãe fugiu após a morte de sua irmã e seu pai se tornou alcoólatra. Num ímpeto para sair da "bolha", ela quer fugir. Sair por aí numa road-trip. para "viabilizar" seu plano, ela chama seu melhor amigo, a quem chama de "cafajeste": Robinson. Juntos, eles partem em uma viagem onde viverão grandes aventuras e descobertas. Umas felizes, outras tristes.

"Eu sentiria saudades daquele apartamento, daquela cidade, daquela vida do mesmo modo como um ex-presidiário sente falta de sua cela na prisão, o que resume a: Nem. Um. Pouco."

Dos lançamentos de abril da Novo Conceito, este não era o que eu mais queria ler, mas estava na lista. Acontece que eu vi um comentário bem negativo ("é uma cópia BEM descarada de ENTRE O AGORA E O NUNCA e (...)*, mas de forma bastante piorada.") que fez o livro saltar para a leitura do momento (o que não atrapalhou as demais, porque li em um único dia). Olha, eu sei que um comentário negativo tinha que desencorajar a leitura, mas, no meu caso, foi o contrário. Preparada para a decepção, a leitura se tornou agradável - eu esperava o pior e, de fato, não é lá essas coisas, mas não foi tão ruim assim.

Vamos lá, o livro tem uma história beeem superficial, o que pode ser bom quando a gente procura uma leitura despretensiosa, mas não é o tipo que convence se formos pensar a fundo. Tem uma mensagem bonitinha, mas não do tipo que vai fazer pensar, refletir, mudar a vida, porque, bem, ela é dada de forma explícita. Sabendo dessas coisas, podemos apreciar a leveza da descoberta do primeiro amor, a insegurança que bate ao nos deparar com ele e o constrangimento que segue à medida que ele se torna oficial. É fácil se aventurar com os protagonistas aqui, apesar de certas coisas serem mais surreais que o ministério do surrealismo permite. As coisas são fofas, os personagens são inconsequentes quase de uma forma responsável, eu diria que eles são bem inocentes, mas eles roubam carros/motos. É uma mistura que quase não combina. Mas, voltemos, não dá pra exigir muito.

"Carpe diem. O hoje, afinal era tudo o que sabíamos ter."

Talvez se eu tivesse meus 14 anos, iria adorar a leitura - naquela idade, eu realmente queria sonhar com aquelas coisas impossíveis que só os adolescentes acham que são capazes (mesmo que eu saiba que, nem aos meus 14, era possível certas coisas). Quem sabe eu até me emocionasse, mas saber uma referência de outro livro me deu certo spoiler, acho *(tanto que lá em cima eu coloquei "(...)" para o caso de você ler e não ter o mesmo problema de esperar algo assim - mas, se quiser saber, é só clicar e ler o comentário inteiro). Quer dizer, mesmo que eu não tivesse lido a referência, eu não me emocionaria, porque eu não estava levando o livro tão a sério assim. Mas é lindinha esta parte, de qualquer jeito.

Eu só li um livro do James Patterson que foi O Diário de Suzana para Nicholas e amei, mas já percebi, pelos comentários na blogosfera, que ele é bom assim: sozinho. Quando trabalha com outro autor, a coisa parece desandar - ou suas escolhas de autores está precisando de uma avaliação mais criteriosa ou ele precisa fechar a empresa de co-autoria e lançar menos livros, mas que seja garantido o selo de qualidade "James Patterson de escrever".

Enfim, é fofo, rápido e fácil de ler, mas também tem seus momentos inverossímil, superficiais... dei 3 estrelas por considerar o livro "bom", perto de muito bom e regular, mas infinitamente distante de ótimo ou ruim.

Menino de Ouro - Abigail Tarttelin

Um livro super comovente, e que nos fala de vários tabus!


Max Walker é um garoto prestes a completar 16 anos, filho dos dois advogados mais famosos. Um garoto calmo, que nunca deu trabalho aos pais e um irmão mais velho atencioso; aluno com ótimas notas e um dos melhores no time do futebol, pegador e amigo de todos, ou seja, literalmente ele é o menino de ouro. Max tem uma vida perfeita... ou melhor, aparentemente perfeita; porque por trás de toda essa perfeição, a família Walker esconde um segredo, Max é intersexual.

É como se Max estivesse no meio dos dois gêneros, não é menino e nem menina. Mesmo tendo os dois órgãos sexuais ele foi criado como menino. Mesmo com esse “problema”, sua vida sempre seguiu normalmente, até o dia em que Hunter, o seu “melhor amigo” (milhões de aspas, por favor!) que é um dos poucos que sabem sobre o seu segredo, fez uma coisa em que mudou completamente a visão que Max tinha de si mesmo. Após esse acontecimento, Max precisa tratar a sua intersexualidade de uma forma mais aberta, porem seus pais nunca conversaram da maneira necessária sobre a sua condição com ele. E é justamente isso que acompanhamos: a luta de Max contra as consequências físicas e emocionais causadas por tudo o que a intersexualidade lhe trouxe. E a grande questão: como que Max superará esse fato da sua vida?

"Sou um observador passivo da dor à minha volta. Sou o fusível da bomba. Nem sequer me acendo. Tampouco escolho quando apagar. Eu não explodo. Apenas sou."  

Menino de Ouro é narrado pela visão de Max, da mãe, do pai, do irmão, da médica e da namorada de Max. O que eu achei muito bom, porque assim eu pude sentir o que todos os envolvidos sentiram. Todos os personagens ganharam um espacinho no meu coração, (só Karen, a mãe de Max, que eu estava querendo mata-la em determinado ponto da historia). Achei os personagens bem construídos, com a personalidade e aparência física de cada um bem exposta; apenas Daniel, irmão mais novo de Max, que me incomodou um pouco, porque ele é apenas um garoto de 10 anos, mas falava como alguém de 23, não tinha tanta essência de criança, sabe? Mas, tirando isso, achei tudo perfeito, os personagens, o enredo, as descrições de cenários, enfim, T-U-D-O.

Fazia um certo tempo que eu não criava expectativas com livros, porque assim é mais difícil se decepcionar, mas quando eu li a sinopse desse eu praticamente enlouqueci de tão ansiosa que fiquei para lê-lo, haha, e o melhor de tudo: ele superou todas as expectativas que criei. Sério, fiquei apaixonada a partir do momento em que toquei nele, e ainda estou eu estou completamente apaixonada por tudo desse livro. Adorei a capa, adorei o titulo, o trabalho da tradução foi ótimo, mas encontrei dois ou três errinhos, porém, nada que comprometa a leitura.

Essa foi uma historia que me fez ficar filosofando um pouco sobre a vida, em o que é ser normal, sobre a nossa aceitação diante das diferenças dos outros e tudo mais. E também fiquei com o pensamento de conversar sobre tudo o que for necessário não só com os meus futuros filhos, mas também com os meus futuros alunos, esse livro realmente me fez refletir. Enfim, não sei o que falar a não ser: Ei, todos seres humanos da Terra, leiam este livro e se apaixonem! (sim, destacado desse jeito para vocês entenderem, haha!). Beijos, e até mais!

Mini-Opiniões: Feérica - Carolina Munhóz

Mini-Opiniões é uma coluna original do blog português Estante de Livros, adaptada aqui para o blog.

Embora este seja seu terceiro trabalho, esta é minha segunda experiência com a autora, tendo lido anteriormente O Inverno das Fadas. Infelizmente, o mesmo não me ganhou apesar de ter gostado de diversos aspectos criados e inseridos para fazer do livro o grande sucesso que é hoje. Todavia, Feérica foi uma grande surpresa. Não iniciei a leitura com grandes expectativas, pois tinha receio de não alcançá-las e fui surpreendida de forma muito positiva. Neste trabalho, Carolina nos apresenta a Violet, uma fada moderninha e que está cansada da vida que leva em sua dimensão e o não reconhecimento do seu talento e gosto por moda são uma grande frustração. Além disso, carrega a estigma de ser diferente. Violet nasceu no mesmo dia da morte de seu pai e trouxe consigo uma marca significativa e que seria responsável por um grande acontecimento em sua vida: seu cabelo roxo. Decidida a não ser mais a pedra de tropeço da família, Violet muda-se para dimensão humana em busca de fama e prestígio, indo parar num dos reality show mais populares do mundo: o American Idol (Ídolo Americano = Ídolos, no Brasil). Com uma escrita mais fluida, descontraída, bem humorada e deveras recheada com as mais malucas peripécias que uma fada pode experimentar, desde a descoberta do relógio de parede até os bastidores do UFC, Feérica é uma ótima opção de entretenimento e um livro capaz nos arrancar boas risadas. A estrutura do miolo é bem parecida com a de seu trabalho anterior, com capítulos intitulados por trechos em inglês (com a tradução abaixo) de músicas, frases de artistas ou de grandes séries. O trabalho gráfico é daqueles encantadores e pra quem adora livros mimosos na estante (assim como eu), este é merece estar entre eles. Diferente dos livros de fadas que costumamos ver por aí, Feérica tem como pano de fundo a atualidade e os diálogos pra lá cômicos são, definitivamente, o diferencial do livro. Adorei!
P.S.: Os dois livros da Carolina (O Inverno das Fadas e Feérica) ganhei em promoções! Êta sorte! *-*

O Teste - Joelle Charbonneau

Malencia Vale está a caminho da sua formatura - aos 16 anos, os adolescentes assumem a identidade de adultos na Comunidade das Nações Unidas. Cia, como gosta de ser chamada, mora na Colônia Cinco Lagos e quer ser chamada para O Teste, um programa que recruta jovens para cursar a universidade. Só os melhores alunos podem ser chamados e ninguém tem informações do que exatamente é e como é avaliado o teste. Tudo que se sabe é que aqueles que conseguem passar por ele, estudarão e serão treinados para serem os novos líderes da Comunidade e sua maior responsabilidade é reconstruir o país devastado pela guerra.

O pai de Cia é um dos que passou e é um importante cientista que dedica sua vida ao estudo da agricultura. Com o solo contaminado, pouco se pode aproveitar da água e foram precisas muitas pesquisas para desenvolver alimentos resistentes e que possam ser cultivados em terras pouco férteis. Os recursos são bem escassos e, no caso de Cinco Lagos, dependem destas descobertas/alterações (o que dá certa vantagem à colônia de Cia). Cia é uma das escolhidas e seu pai se mostra apreensivo e acaba revelando alguns pesadelos que teve depois que passou pelo Teste - ele não sabe se são lembranças fragmentadas (por uma falha na remoção da memória que todos os selecionados são submetidos) ou são apenas peças que sua mente prega para preencher as lacunas. Agora ela é um deles e está prestes a descobrir o que acontece. E terá que lutar não só pela vaga na universidade, mas pela sua vida.

Para quem já leu outras distopias contemporâneas, só de ver a capa de O Teste, você já imagina que se trata de algo parecido, certo? Aí você vai ler a sinopse e percebe algumas outras semelhanças... de fato, tem bastante coisa parecida e eu diria que está cada vez mais difícil achar alguma coisa original hoje em dia. Este livro tem nuances de Jogos Vorazes, Divergente, Legend... e, sinceramente, isso não é ruim. Claro, a autora poderia ousar e tentar algo totalmente diferente? Sim, mas ela soube dar uma roupagem própria para o enredo. Os personagens são únicos, os testes e a linha de pensamento da protagonista mostram o quanto ela é inteligente, atenta e fez por onde estar ali. 

Gostei de como a autora parecia deixar as coisas leves no começo, como se não houvesse um perigo real, somente uma desconfiança que algo estava errado. A obra parece ter uma pegada mais juvenil e todas as explicações são claras e fácies de entender, mas não se enganem: mortes acontecem das formas mais chocantes possíveis (ou as cenas mesmo). A forma como a autora as aborda dá uma naturalidade um pouco assustadora - não há um preparo anterior, o fato acontece no meio de uma prova enquanto a protagonista ainda tenta resolver o seu problema, ou enquanto está caminhando em busca de comida... bem, elas simplesmente acontecem. 

A princípio, os selecionados só têm um inimigo: eles mesmos. A ignorância pode ser fatal. Dessa forma, ficamos presos à protagonista que narra em primeira pessoa sua rotina. Não há tanto tempo para conhecer outros personagens de forma a se apegar - ela os cita em diálogos, algumas lembranças, mas nada mais afetivo, de forma que nós não chegamos a conhecê-los de verdade, somente vislumbres. E, bem, aqueles poucos que consegui "conhecer" me deixaram desconfiadas - aprendi que em uma distopia, você NUNCA pode confiar nas pessoas, sejam próximas ou não. Então isso dificulta um pouco, pra mim, enxergar as qualidades das pessoas, porque fico o tempo todo me perguntando se aquilo é sincero ou não. 

A leitura é fácil e rápida, o que mais me atraiu foram as poucas explicações sobre a guerra, sobre o que restara da natureza e todo esse pano de fundo da história. Claro, não poderia deixar de lado a protagonista, Cia, ela é bem esperta e eu admirei-a pelo seu lado racional muitas vezes. A narrativa é constante e fácil de acompanhar, de forma que é possível ler rapidamente - mesmo que eu tenha parado em certos momentos do "teste em campo", porque fiquei um pouco cansada daquilo (e me perguntando sobre os materiais que pareciam tão raros e eles tinham certa facilidade de encontrar, assim como o caminho a percorrer. ENFIM). Indico para quem gosta do gênero - a gente acaba observando coisas diferentes, ou quer começar a lê-lo - O Teste dá uma boa visão do que se pode esperar de outros livros assim e é um ótimo começo.

[Concurso Cultural + Sorteio] 3 anos de Este Já Li

Em comemoração aos 3 anos do Este Já Li, está no ar o Concurso Cultural em parceria com os blogs Brincando com Livros, In Bookshelf, Sangue com Amor, Murmúrios Pessoais, Di Moça, Estante da Nine, Leitora Incomum, Ler e Almejar, Drafts da Nica e as editoras Seguinte, Arqueiro, Globo Livros, Suma de Letras, Novo Conceito e Geração Editorial. São 3 categorias e vários prêmios. Confira abaixo e não deixe de participar do sorteio ;)

Conto: 

Escreva um conto com tema "aniversário". Envie seu texto através deste formulário. Você pode escrever como quiser, respeitando as regras abaixo:
- o texto deve ser de autoria do participante e inédito;
- o limite de caracteres é de 2.700 (contando espaços e pontuações). Dica: use o Word ou este contador.
- cada participante pode enviar até dois textos;
- o prazo máximo de envio é 27/05/2014.
Prêmios:
Kit 1: Entre o Agora e o Nunca + Entre o Agora e o Sempre
Kit 2: Um gato de rua chamado Bob + O mundo pelos olhos de Bob + Bob: um gato fora do normal
Kit 3: Uma vez na vida + Como viver eternamente

Foto: 


Tire uma foto com o tema "amigos e livros". Poste no instagram, facebok ou twitter com a hashtag #3anosEsteJáLi e envie para o email contato@estejali.com o arquivo e o link da postagem. Algumas informações:
- a foto precisa ser do participante;
- cada participante poderá enviar até duas fotos;
- ela deverá ser postada no período de 11/05/2014 a 29/05/2014.
Prêmios:
Kit 1: Amigas para sempre + Por toda eternidade
Kit 2: Simplesmente Ana + Do seu lado
Kit 3: Belleville + Vinte Garotos no Verão

Carta:

Escreva uma carta para seu autor ou personagem favorito. Envie seu texto através deste formulário. Você pode escrever como quiser, respeitando as regras abaixo:
- o texto deve ser de autoria do participante e inédito;
- o limite de caracteres é de 2.300 (contando espaços e pontuações). Dica: use o Word ou este contador.
- cada participante pode enviar até dois textos;
- o prazo máximo de envio é 27/05/2014.
Prêmios:
Kit 1: A Seleção + A Elite
Kit 2: Menino de ouro + Laços inseparáveis
Kit 3: A pousada Rose Harbor + Anjos à Mesa

Regras gerais do concurso:
- a escolha dos premiados será feita através de votação interna (dos blogs participantes);
- é permitida a participação da mesma pessoa em todas as categorias;
- materiais enviados fora do prazo estipulado em cada categoria serão desconsiderados;
- o resultado será divulgado até 15 dias após a finalização do prazo de envio;
- caso seja comprovada qualquer irregularidade, o premiado será desclassificado (mesmo após a divulgação do resultado) e haverá reclassificação dos demais participantes;
- entraremos em contato com os vencedores e estes terão 72 horas para responder os dados solicitados e a ordem de preferência dos kits;
- os prêmios serão enviados em até 30 dias úteis após o recebimento dos dados e chegarão em datas diferentes;
- ao participar do concurso, o premiado está ciente e autorizando a divulgação do material nos blogs participantes;
- é necessário ter endereço de entrega no Brasil.

Sorteio

Junto dos blogs participantes do concurso, sortearemos 2 livros para 2 ganhadores. Para participar, basta preencher o Rafflecopter abaixo e boa sorte! A primeira entrada é livre e, para mais chances, preencha as demais opções.
a Rafflecopter giveaway

Informações:
- Não é preciso participar do concurso para participar do sorteio;
- É necessário ter endereço de entrega no Brasil;
- O prazo de envio dos livros é de 30 dias úteis e eles chegarão em datas diferentes;
- Perfis fakes e exclusivos para divulgações de promoção serão desclassificados, se sorteados;
- Após o término da promoção, o ganhador terá 72 horas para responder o email com os dados solicitados;
- Não nos responsabilizamos por extravios ou danos dos Correios;
- Qualquer dúvida, enviar email para ceile.dmoraes@gmail.com .
- Veja aqui as demais promoções do aniversário.

A Culpa É Das Estrelas - O Filme

A Fox Film do Brasil, no dia 10 de maio, organizou a sessão #PequenosInfinitos em São Paulo. O filme A Culpa é das Estrelas foi exibido pela primeira vez em território nacional nessa sessão exclusiva para fãs do John Green e do livro, e que acabaram se envolvendo com a divulgação do livro há 2 anos (TUDO ISSO!). Eu acabei indo parar nessa sessão e MAL conseguia acreditar. Tudo estava muito bom! Vou contar um pouquinho nesse post SPOILER-FREE sobre minha experiência com os personagens, com tudo o que foi preparado por lá e, principalmente, com o filme.

Pra início de conversa, vamos falar como foi que o termo "nerdfighter" chegou nos meus ouvidos pela primeira vez! Foi a Camila Lacerda que me apresentou os Vlogbrothers, há aproximadamente 2 anos, e desde então meu amor pelos livros e pelos vlogbrothers só cresceu!

Falando sobre a sessão agora, cheguei super em cima da hora porque peguei o ônibus pra sair da minha cidade meio tarde (porque fui cabeçudo! =P). Acabei chegando na sessão EXATAMENTE no horário em que ela iria começar. Munidos de comida (de grátis! hahaha) e de uma pequena almofada com "A Culpa é das Estrelas" escrito de um lado e a icônica "Alguns infinitos são maiores que outros" do outro lado, o filme começou. A atenção da Fox e da Intrínseca foi incrível! Eles estavam lá, todos felizes com a gente na sala, sorteando brindes, fazendo algazarra e - o pior - filmando nossas reações.

Antes do filme começar tiveram três mensagens: uma do Ed Sheeran, uma do John Green e outra da Shailene Woodley com o Ansel Elgort. Não vou falar sobre a história porque já falamos excessivamente sobre isso e se você ainda não leu o livro, saia da caverna onde vive. Também não vou contar nada muito específico das cenas porque isso seria spoiler e faria com que todos perdessem muito de tudo aquilo que esse filme MAGNÍFICO é, mas acho legal dizer que (críticas à atriz a parte) Shailene Woodley é uma Hazel Grace muito boa. Um pouco menos sarcástica do que a Hazel do livro, mas definitivamente Hazel. (Vou tentar não ficar comparando o filme excessivamente com o livro, porque isso também seria muito chato, desagradável e injusto com a produção). Ansel fez muito bem também o papel de Augustus Waters, e algumas cenas eram MUITO HILÁRIAS (tanto que gargalhamos!). Ele captou toda a essência de humor do personagem, e mostrou como é bom ator nas excelentes cenas de drama.

Nat Wolff também fez um Isaac muito bom, e só me fez esperar ainda mais pela adaptação de Cidades de Papel! TODOS os atores parece que caíram de modo profundo dentro da trama e fizeram com que esse filme fosse um dos melhores filmes que eu já vi. Algumas cenas, que lendo o livro eu não tinha percebido o quanto eram engraçadas ou profundas ou fantásticas, fizeram com que eu gargalhasse e sentisse vontade de chorar em alguns momentos. (Ok, vou citar uma cena específica. Se você não quiser ler nada de nada sobre o filme, pule pro próximo parágrafo: a cena na casa da Anne Frank foi um exemplo do quanto eu não captei a emoção no livro. É CLARO que aquela cena é obviamente bonita no livro, porque uma coisa muito importante acontece lá, mas o que mais me fez sentir vontade de chorar foi todo o desafio que Hazel vence ali, principalmente porque no filme ela foi pontuada com algumas frases da Anne. Enfim. Tiveram outras cenas, mas eu não vou falar mais nada.)

O filme de A Culpa é das Estrelas me fez perceber o quanto um filme, quando bem feito, complementa totalmente a obra em que foi baseado e vice-versa. Sem mais, é isso aí: A Culpa é das Estrelas é um filme maravilhoso. Prepare os seus lenços (leve uma caixa), os seus sentimentos e o seu coração e se delicie. E se você ainda não viu o trailer, confira a versão estendida aí embaixo:

Metamorfose? - Gail Carriger

Eu demorei, mas finalmente acabei! Depois de uma pequena desventura, finalmente consegui concluí-lo e, pra ser bem honesto, o livro não é absolutamente fantástico. Entretanto, tem seus méritos.

No segundo livro de O Protetorado da Sombrinha, Alexia Tarabotti está mais impossível do que nunca. A então Lady Maccon fica furiosa quando o marido, sem avisar, faz uma viagem urgente para a Escócia. Alexia então descobre que os seres sobrenaturais estão com dificuldades em se transformar e em existir, considerando que uma onda de normalidade forçada vem acontecendo.

Além disso, uma estranha chapeleira incrivelmente masculina chega em Londres, e uma dúvida ainda maior assalta Alexia. É hora de, enquanto mujah da rainha, Lady Maccon investigar a estranha onda de fenômenos normais acontecendo. Em meio a turbulências, ela finalmente chega à Escócia e encontra-se com o marido, descobrindo que além de uma viagem investigativa, terá que também conhecer a família dele - nada agradável -  e, quem sabe, salvar sua própria vida das insistentes tentativas de assassinato anônimas. Tudo isso sem perder a pose e nem o chá da tarde!

Eu contei os acontecimentos da história BEM por cima na sinopse porque não queria dar spoilers desse livro. Bom, então vamos lá. Eu demorei MUITO para desempacar de uma certa parte desse livro (lá no meio) porque aconteceu uma quebra de ritmo GIGANTE do primeiro para o segundo livro. Não que a história seja ruim, mas o livro cansa por falta de acontecimentos relevantes na metade. Parece que a Gail Carriger tinha uma certa ideia de como queria terminar o livro e de como queria começar, mas o meio foi um pouco de encheção de linguiça e de coisas que não tinham muito a ver com o andamento da história (pelo menos não até agora. Pode ser que isso mude nos próximos livros da série).

Outra coisa que me fez desestimular a leitura foi o modo como ela escreve. No primeiro livro não senti tanto, mas nesse aqui ficou bem visível. Acho que o ar altamente histórico acabou me irritando e fazendo com que eu enjoasse da história. Além disso, meu ship preferido do livro entrou em uma espécia de ameaça ali pelo meio também, o que me fez ter um pequeno ódio. Mas não foi bem isso que me fez desestimular. Foi a falta de acontecimentos mesmo! Parece que a maldição do segundo livro aconteceu na série O Protetorado da Sombrinha.

Enfim, desconsiderando os meus problemas, a história foi bem boa. Quando as coisas começaram a ficar realmente empolgantes, o livro pegou fogo e eu li ele bem rápido, me deliciando com os acontecimentos e perdido no meio do mistério proposto pelo livro. Alexia é uma personagem MUITO engraçada, e o livro todo vale a pena só pelas discussões engraçadas que ela tem com o marido. A ideia steampunk está bem mais presente nesse livro, e muito mais bem explicada também. Lendo "Metamorfose?", posso garantir que "Alma?" foi um livro BEM introdutório para o que vem a ser uma série bem grandinha. O final me fez querer, sim, ler os próximos capítulos dessa história! Embora essa capa não tenha me atraído muito, a edição é linda e a editora está de parabéns.

[Promoção] Aniversário dos blogs Este Já Li e Entrelinhas Casuais

Os blogs Este Já Li e Entrelinhas Casuais estão fazendo aniversário este mês e junto dos blogs Eu Conto Depois, Capa e Título, O Capítulo do Livro e Tudo por um Livro vão fazer uma mega promoção para comemorar. Serão 13 livros divididos em 4 kits para 4 sortudos!


Para participar, preencha o Rafflecopter abaixo e boa sorte! A primeira entrada é livre e, para mais chances, preencha as outras opções.

a Rafflecopter giveaway

Informações:
- É necessário ter endereço de entrega no Brasil;
- O prazo de envio dos livros é de 30 dias úteis e eles chegarão em datas diferentes;
- Perfis fakes e exclusivos para divulgações de promoção serão desclassificados, se sorteados;
- Após o término da promoção, o ganhador terá 72 horas para responder o email com os dados solicitados;
- Não nos responsabilizamos por extravios ou danos dos Correios;
- Qualquer dúvida, enviar email para ceile.dmoraes@gmail.com .
- Veja aqui e aqui as demais promoções dos aniversários.

[Promoção] Aniversário do Book Addict

Banner Aniversário
O aniversário do Book Addict está se aproximando, e, para comemorar os três anos no ar, os blogueiros amigos se uniram para presentear os leitores com combos de livros super caprichados. Não há regra obrigatória, basta apenas preencher o(s) formulário(s) do Rafflecopter abaixo e começar a torcer!

Informações gerais:
- É necessário possuir endereço de entrega no Brasil;
- A promoção ficará no ar até o dia 23 de maio;
- O vencedor terá o prazo de 72hrs para responder o e-mail de contato, ou o sorteio será refeito;
- Cada blog participante é responsável pelo envio de um prêmio;
- Os prêmios serão enviados em até 30 dias a partir da divulgação do resultado e chegarão em datas diferentes;
- Os blogs não se responsabilizam por possíveis extravios dos correios;
- Em caso de divulgação da promoção no Twitter, perfis unicamente promocionais serão desclassificados.

KIT 1
KIT 1 PROMO NIVER

KIT 2
KIT 2 PROMO NIVER

Contos da Seleção - O Príncipe & o Guarda - Kiera Cass

Essa resenha vai ser feita em dupla! As opiniões da Pam vão estar em preto, e as do Renato vão estar em azul! Contos da Seleção é um livro integrante da série A Seleção, com 2 contos com a visão de dois personagens diferentes durante os eventos narrados na série, além de alguns extras.

Tive um vislumbre do que significava a Seleção para Maxon e conheci um pouco mais (conheci, na verdade, porque antes eu não tinha muita coisa) de Aspen. E os primeiros capítulos de “A Escolha” apenas me deixam com uma ansiedade para conhecer o final e uma saudade porque vai acabar...

Os primeiros capítulos são narrados pelo príncipe Maxon, no conto "O Príncipe", e ao contrário do que a visão de America sugere, ele está mais do que nervoso com a Seleção. Está apavorado. Primeiro porque nunca teve muito contato com garotas:

"Era realmente deprimente. Dificilmente nos víamos mais do que três vezes por ano. E eu também a considerava minha melhor amiga. Como nós erámos patéticos."

Segundo porque sua “melhor amiga”, a princesa da França Daphne, se declara para ele. E como ele não corresponde, ela o acusa de não conseguir reconhecer o amor. Então o príncipe está nesse dilema: Eu já conheci o amor e o deixei escapar? E se foi, como vou reconhecer o amor novamente? O conto (com final estendido) começa no aniversário de Maxon e termina depois do primeiro encontro dele com America, aquele em que ela lhe dá uma bela joelhada, rsrsrsr. E, é claro, ele já tem certeza de seus sentimentos e do que quer.

Bom, eu já tinha lido O Príncipe logo que ele foi lançado, e achei a leitura quase imprescindível para quem gosta da série! Além de ter uma visão toda nova da manipulação que ocorre nas garotas da Seleção (meu ódio pelo Rei começou cedo!), os pontos de vista de Maxon contribuem para que eu tenha cada vez mais certeza de que ele é muito lerdo. Não me levem a mal, quero bastante que America fique com Maxon no final! Mas pra mim sempre fica a impressão de que ele é sempre o personagem secundário na sua própria história, sem nunca tomar as rédeas da própria vida. Enfim. Ótimo conto, muito bem narrado pela Kiera! Assim como a Pam, achei muito engraçada a parte em que ele leva a joelhada!

Já para Aspen, o conto "O Guarda" começa desde o fatídico dia seguinte à festa de Halloween (acontece em "A Elite") até o dia de um ataque rebelde (em que a America se esconde na floresta). É mostrado o que ele faz como soldado, seus sentimentos para com America, e a sensação de que a tem nos braços ao mesmo tempo que pode perdê-la para um príncipe idiota (é opinião dele, não minha, rsrsrsrs). Também apresenta a sua visão do rei e do príncipe, assim como o fato de ser verdadeira a sua preocupação para com America. Digamos que o rei não está lá muito satisfeito com a preferida de Maxon...
“Não pude evitar o ciúme. Desde aquele primeiro dia no apartamento do irmão dela — desde o momento em que descobri o que sentia por América —, fora obrigado a amá-la de longe. Mas Maxon podia sentar ao seu lado, tocar sua mão: o abismo entre suas castas não importava.”
Olhem, por mais que o conto, pra mim, tenha sido bem chatinho até a metade (eu já não aguentava mais o mimimi do Aspen amando a America e tudo o mais), o final foi espetacular. Primeiro porque apresenta para o público um possível início de romance entre Aspen e a criada de America, Lucy, e eu já shippo e torço pelo casal desde já! Segundo porque as narrativas das partes dos ataques de rebeldes são muito bem estruturadas na visão dele, e a gente tem uma visão mais ampla de quem estava no combate efetivamente. Aumentou ainda mais minhas teorias mirabolantes! Kiera Cass é muito malvada!

E então... OMG! A seleção (sem trocadilhos) conta ainda com três capítulos do livro “A Escolha” e mais alguns bônus especiais. Sobre os três capítulos, digamos apenas que America tenta fazer algo pra lá de interessante para “reconquistar” completamente seu príncipe. Porém Maxon está ao seu lado e termina com o prelúdio de uma estratégia que, segundo ele, tem tudo para dar certo para os dois. Sobre os bônus, foco na entrevista com a autora. Demais, principalmente para os fãs da série e para autores iniciantes e veteranos. Pelo menos eu adorei ver o lado dela sobre os seus livros. Há também as árvores genealógicas de America, Maxon e Aspen, com comentários da autora (foco na árvore do Maxon!), lista das Castas (graças a Deus, estava me sentindo perdida, rsrsr) e uma playlist dos livros.

Vou confessar pra vocês que li só o primeiro capítulo de A Escolha, porque senão teria uma úlcera até o lançamento do livro. Vou ler o livro inteiro quando conseguir colocar as mãos nele e vou acabar logo com isso. Mas gostei MUITO do que li, e como já falei, minhas teorias não param de pipocar na cabeça. Tenho umas ideias de quem podem ser os rebeldes, de o que vai acontecer com o desfecho da Seleção, quem vai ficar com America e o que vai acontecer com a Família Real, e tudo está entrando em um conflito gigantesco! KIERA CASS, EU ODEIO TE AMAR. Os extras e bônus são ótimos, e tudo ficou ainda mais legal porque a gente conheceu a Kiera em Outubro! Conseguia ver a cara dela respondendo as perguntas da entrevista. Enfim, quando A Escolha finalmente for lançado, tomara que Kiera se foque em escrever pelo menos uma espécie de Enciclopédia, pra explicar todo o universo que criou.

Não sei como terminar essa resenha, apenas queria dizer que essa seleção de contos e extras é indispensável para o fã da série. Diz muito sobre Maxon, quase tudo sobre Aspen (só eu que achei que ele é pouco retratado em ambos os livros?), pontos importantes sobre o sistema de Castas e algumas coisas que podem fazer a diferença sobre a própria Seleção. Exato! Indispensável e essencial. Todo fã deveria ler os contos antes de começar a ler A Escolha! E TÁ TÃO PERTO DO LANÇAMENTO! Faltam pouquíssimos dias. Não esqueçam de conferir o booktrailer de A Escolha, que está MUITO bem feito:




Nos vemos em Maio!