Sim, eu estava desesperada para ler este livro desde o final sofrido de
A Maldição do Tigre. Eis que, enfim, após o lançamento, a Arqueiro enviou o livro com um kit e uma cartinha muito fofa. Claro que passei o livro na frente de todos e devorei. Até a metade.
Sim, sim, sim, tem spoiler do primeiro livro (pelo menos nos dois primeiros parágrafos depois da sinopse), então, quem não leu, queiram pular para o terceiro, ok?
Kelsey Hayes nunca imaginou que seus 18 anos lhe reservassem experiências tão loucas. Além de lutar contra macacos d'água imortais e se embrenhar pelas selvas indianas, ela se apaixonou por Ren, um príncipe indiano amaldiçoado que já viveu 300 anos. Agora que ameaças terríveis obrigam Kelsey a encarar uma nova busca – dessa vez com Kishan, o irmão bad boy de Ren –, a dupla improvável começa a questionar seu destino. A vida de Ren está por um fio, assim como a verdade no coração de Kelsey. Em O Resgate do Tigre, a aguardada sequência de A Maldição do Tigre, os três personagens dão mais um passo para quebrar a antiga profecia que os une. Com o dobro de ação, aventura e romance, este livro oferece a seus leitores uma experiência arrebatadora da primeira à última página.
Kelsey está de volta para Oregon depois da
burrada decisão de deixar
Ren para que ele pudesse "conhecer" mais da vida, e não ficar com ela por obrigação ou porque ela tinha sido a única por quem se apaixonara (justamente por ser a única que conhecera). Ela está tentando levar uma vida normal, mas Ren providenciou tudo para que ela tenha conforto e estabilidade na vida de universitária. Além de um carrão a la príncipe indiano, Kells ganhou uma casa, uma conta bancária recheada e outras coisinhas. Relativamente merecido, afinal, ela foi a peça-chave para encontrar o fruto dourado e dar aos irmãos-tigre mais 6 horas no dia como humanos.
Ela está tentando ter uma rotina normal, frequentando as aulas da faculdade, conhecendo outros caras, apesar de se martirizar o tempo todo por Ren não ligar, nem dar sinal de vida. Até que o príncipe mais lindo da Índia surge em sua casa. É, ele não aguentou ficar longe da
bilauta e voou até os Estados Unidos. Com joguinhos, eles tentam evitar um contato mais próximo e Ren chega a sugerir que Kells continue saindo com outros caras e decida com quem ficar. Ok, escolha óbvia, mas Kelsey "aceita o desafio" e segue sua rotina de encontros. Com um final frustrado para
Lin (o principal concorrente de Ren), Kell e o tigre voltam às boas e juram amor eterno e estava tudo muito perfeito, até que
Kishan chega com uma péssima notícia: Lokesh está atrás do amuleto e está disposto a qualquer coisa para consigui-lo. (...) Ren, por fim, foi capturado e agora está escondido em algum lugar desconhecido o que dobra a missão da Kells e cia: além da busca pelo segundo presente da Durga que dará mais 6 horas como humanos para Ren e Kishan, ela ainda terá que salvar Ren.
Sério, é muita coisa. Por isso pulei algumas partes. Colleen veio com tudo novamente no segundo volume desta série, trazendo a mesma narrativa fluída do primeiro livro. Pelo menos até a metade. Posso ser a única pessoa do mundo que vai dizer isso, mas preciso falar: Kishan é mesmo muito legal, fofo, garanhão e talz, mas não me apetece. Então, por isso, parei de ler o livro quando a situação ficou insustentável e minha saudade do Ren irremediável. Voltei 3 meses depois com a meta de terminá-lo de uma vez e, felizmente, consegui.
Muita gente vinha falando desde o começo da série: "Ah, isso é um Crepúsculo indiano e blá blá blá Whiskas sachê" e eu era a primeira pessoa a tomar as dores e começar minha argumentação para provar o contrário. Sério,
A Maldição do Tigre tem muita coisa além de um casal improvável e um amor impossível. Tem muito mais aprofundamento, a história toma rumos totalmente contrários, além da própria temática. Colleen nunca escondeu que se inspirou na saga vampiresca, mas eu morria de orgulho ao vê-la traçando seu próprio caminho. Então chegou
O Resgate do Tigre e eu quase me vi lendo
Lua Nova. As explicações do senhor Kadam, apesar de enriquecer muito a hístória, me fazia sentir um dèja-vu e parecia que eu estava na aldeia dos quileutes. Ok, a história ainda seguia rumos contrários, mas a sensação era de "o segundo livro tem que ser mediano/triste/cansativo".
Além disso, não fui tão envolvida pelas sensações que a Kells narrava. Acredite, eu quase tive um treco nervoso-agonizante-morri quando Ren e Kelsey foram buscar o Fruto Dourado e encararam coisas muito perigosas. Eu senti tudo aquilo, diferente da aventura de Kishan e Kells: além de ser muito mais "suave", estava bizarra. Não teve emoção, não teve frio na barriga, não teve agonia, além de que a construção das cenas na minha cabeça não aconteceu. E, não posso deixar de dizer: bizarro mesmo foi o "poder" da Kells. Cara, aquilo não colou.
O final, enfim, arrancou muitas lágrimas e me trouxe de volta àquela saga dos homens-tigre que comecei a ler ano passado e tanto esperei para continuar. Sabe quando o desenvolvimento do livro parece mais distante do início do que realmente está? Digamos que da metade para pouco antes do final, estava lendo outro livro que em nada me lembrava aquele começo mágico. Por fim, a autora conseguiu me tirar da crise e continuo ansiosa para o terceiro livro. Sofri, foi triste, mas ao menos eu sentia aquilo. Entendam que eu simplesmente não consigo viver longe de Ren e tirá-lo quase um livro de mim, é muito.
Sorteio do livro
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