"Na Escola Secundária de Dryden, Deenie, Lise e Gabby formam um trio inseparável. Filha do professor de química e irmã de um popular jogador de hóquei da escola, Deenie irradia a vulnerabilidade de uma típica adolescente de 16 anos. Quando Lise sofre uma inexplicável e violenta convulsão no meio de uma aula, ninguém sabe como reagir. Os boatos começam a se espalhar na mesma velocidade que outras meninas passam a ter desmaios, convulsões e tiques nervosos, deixando os médicos intrigados e os pais apavorados. Os ataques seriam efeito colateral de uma vacina contra HPV? Envoltos em teorias e especulações, o pânico rapidamente se alastra pela escola e pela cidade, ameaçando a frágil sensação de segurança daquelas pessoas, que não conseguem compreender a causa da doença terrível e misteriosa."
Depois de ouvir sobre A Febre durante a Bienal, imediatamente o coloquei na minha lista de leituras, afinal prometia ser um grande e instigante mistério. O livro tem um ritmo diferente, enquanto eu esperava uma linha interrupta de fatos, daquelas que não conseguimos largar até concluir, A Febre apresenta cenas quebradas, indo e vindo através de personagens diferentes, ora focando no "mistério", ora na rotina e dramas pessoais. Isso foi um obstáculo pra mim, pois não via relevância daquilo no enredo.
Sabe quando transformam um livro em série televisiva e aí surgem vários personagens com histórias paralelas para preencher o enredo? A minha sensação aqui foi essa, só que como se pegassem a série e transformassem em livro. Nisso, surgiu outro problema: queria prestar atenção em tudo, pois como estava lendo um suspense, queria estar atenta aos detalhes para pegar pistas. E nisso foram três meses pra conseguir concluir a leitura de um livro de pouco mais que 250 páginas. E todos os detalhes serviram para: nada. Eu acreditei que o final guardava algo surpreendente, que me fizesse pensar "nossa, que idiota eu fui, a autora é genial 😱", mas não, simplesmente não.
Não encontrei o que procurava, não achei "sombrio, perturbador e estranhamente fascinante" como o blurb de ninguém menos que Gillian Flynn. Fica pra próxima, Megan.
P.S. Este mesmo texto vocês podem encontrar no meu instagram - estou sempre comentando minhas leituras por lá, então fiquem à vontade para seguir :) @ceilem
Oi, Ceile, tudo bem?
ResponderExcluirEssa é a primeira vez que vejo uma resenha dessa obra, uma pena que não te agradou! E muito guerreira você, quando eu começo a deixar um livro pra trás... é muito difícil eu animar e pegar para continuar lendo. Gosto quando uma trama é mais abrangente, expandindo o cenário e o personagens, mas é uma pena quando isso não leva a nada e a nenhuma surpresa.
Talvez um dia eu confira o livro <3
Gostei muito de sua resenha
Um abraço!
Pandora
Pan's Mind