Essa resenha era para ter saído ainda em janeiro, porque acho que esse livro tem a cara das férias - e isso graças à bela narrativa que é envolvente desde o início, onde as personagens realmente estão de férias. Mas eu simplesmente não conseguia escrever sobre ele. E pior: quando consegui, escrevi direto no editor do blog e (adivinha?) não salvou, perdi a resenha inteira e fiquei longe do computador por algumas semanas (oi, blog abandonado!). Fiz a leitura em poucas horas e eu queria sair falando para todo mundo que procura leituras de um dia: oi, leiam esse livro! Mas aí vem a parte que eu preciso dar motivos para vocês fazerem isso e eu simplesmente travei. Posso só falar que é maravilhoso? Vocês acreditam em mim?
Daniela está de férias em Natal com suas amigas, mas sua cabeça está bem longe: ainda em Belo Horizonte, onde seu namorado (Jorge) está. Eles namoram há pouco tempo, mas ela o acha o cara mais perfeito da face da Terra ("Parece ter saído de um dos livros com mocinhos perfeitos que eu adoro ler"). Bem, convenhamos que a ideia de mocinho perfeito já não convence mais, né? Então, obviamente o cara não é tudo isso. Mas ela acha e, com isso, deixa de aproveitar muito da viagem. Em uma pequena brecha, ela conhece Fernando, que mora em Natal, e seus primos que também estão passando as férias por lá. De volta à terra do pão de queijo, ela encara sua rotina, começa a se corresponder com Fernando e eles acabam se tornando amigos. E, bem, a vida acaba por pregar algumas peças nela e a coloca em um caminho totalmente diferente do que ela esperava.
O livro é bem pequeno e eu acho bem arriscado falar alguma coisa da sinopse, porque parte do meu encantamento veio com a surpresa - eu não curto mesmo ler sinopses e, quando o faço, esqueço rapidamente. Foi o que aconteceu aqui. Quando iniciei a leitura, ainda estava com a "primeira impressão" causada pela capa: um drama mais adulto e sério. Mas aí vem a primeira página cheia de calor de Natal, amigas de férias, uma atmosfera bem jovial e colorida. Essa foi só a primeira surpresa. Outra coisa que acabou me surpreendendo foi a sinceridade em narrar um envolvimento real, sem pretensões de amor à primeira vista, sem nenhuma dica de que algo poderia acontecer - Daniela estava em um momento de "só tenho olhos para o meu namorado" e não deu pistas do que poderia acontecer em seguida. Além disso, a honestidade ao narrar as expectativas serem desfeitas em um momento específico - um encontro - me trouxe a identificação, porque eu sei como aquilo é real e acontece o tempo todo.
Posso dizer que Angélica Pina aproveitou todas as páginas para deixar registrado seu talento de escritora e autora - a escrita é fluída e envolvente, muito bem desenvolvida e deixa o leitor confortável para prosseguir com a leitura. Não sei explicar direito, mas é aquele livro que você lê algumas páginas e pensa "nossa, ela escreve bem", sabe? Em sua estreia, ela já conquistou uma leitora assídua: eu. Pode escrever mais livros, romances ou não, estarei aqui lendo e me deliciando com as palavras. Gosto de livros bem aproveitados, onde eu passo por "uma vida inteira" num intervalo curto de tempo - sério, é leitura de três ou quatro horas. Mas, não, o livro não é em momento algum corrido ou superficial, ele é bem objetivo. E muito fofo, devo acrescentar.
"Confesso que às vezes sinto medo de que essa fase tão boa que estamos vivendo acabe. Eu mesma costumo dizer que tudo que é bom dura pouco. Por outro lado, penso em casais que passam uma vida inteira apaixonados e torço com todo meu coração para que seja nosso caso."
O livro é bem pequeno e eu acho bem arriscado falar alguma coisa da sinopse, porque parte do meu encantamento veio com a surpresa - eu não curto mesmo ler sinopses e, quando o faço, esqueço rapidamente. Foi o que aconteceu aqui. Quando iniciei a leitura, ainda estava com a "primeira impressão" causada pela capa: um drama mais adulto e sério. Mas aí vem a primeira página cheia de calor de Natal, amigas de férias, uma atmosfera bem jovial e colorida. Essa foi só a primeira surpresa. Outra coisa que acabou me surpreendendo foi a sinceridade em narrar um envolvimento real, sem pretensões de amor à primeira vista, sem nenhuma dica de que algo poderia acontecer - Daniela estava em um momento de "só tenho olhos para o meu namorado" e não deu pistas do que poderia acontecer em seguida. Além disso, a honestidade ao narrar as expectativas serem desfeitas em um momento específico - um encontro - me trouxe a identificação, porque eu sei como aquilo é real e acontece o tempo todo.
Posso dizer que Angélica Pina aproveitou todas as páginas para deixar registrado seu talento de escritora e autora - a escrita é fluída e envolvente, muito bem desenvolvida e deixa o leitor confortável para prosseguir com a leitura. Não sei explicar direito, mas é aquele livro que você lê algumas páginas e pensa "nossa, ela escreve bem", sabe? Em sua estreia, ela já conquistou uma leitora assídua: eu. Pode escrever mais livros, romances ou não, estarei aqui lendo e me deliciando com as palavras. Gosto de livros bem aproveitados, onde eu passo por "uma vida inteira" num intervalo curto de tempo - sério, é leitura de três ou quatro horas. Mas, não, o livro não é em momento algum corrido ou superficial, ele é bem objetivo. E muito fofo, devo acrescentar.
Quilômetros de saudade apresenta seu enredo, tem o desenvolvimento e encerra um ciclo, mas não vou negar que adoraria uma continuação - apesar de não ter pontas soltas, os personagens podem render muitos outros dramas para dar continuidade ao romance. Claro que essa opinião é altamente afetada pelo meu apego - adoraria ter mais histórias com todos eles (as amigas da Dani renderiam bastante e eu aceitaria até uma história para o Jorge - para se redimir ou para se ferrar de verdade MUHAHAHAHA).
título mais que conveniente com a história impossível!
ResponderExcluirai esses amores de férias ^^
http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/
Ceile, ameeei sua resenha!!! Fiquei muito feliz com sua opinião! E, oh, deixa eu te contar um segredo: vai ter um segundo livro em breve! Nele, a protagonista vai ser a Gabi, irmã do Fernando. Bjoooo!
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