[Baú] Nas garras do Falcão (Anne Mather)

Nah, adivinha quem tá aqui? Haha.

        Então, leitorinhas, tudo bem? *_* Essa semana trago pra vocês a resenha de um romance Florzinha (alguém ai se lembra o que eles são?). Ganha um bombom quem acertar. Sim, sim, quem levantou a mão e falou que são os romances de banca mais antigos e "sem" cenas hots, acertou!

                                                

Autora: Anne Mather

Abril Cultural

127 páginas

Sinopse:

Bastaram alguns dias e uma troca de ambiente para mudar radicalmente a vida de Suzanne. Ela, até então, só tinha desprezo e mágoas dos homens e durante toda a sua existência procurou evitá-los, dedicando-se avidamente ao seu trabalho. Mas uma viagem ocasional iria colocá-la nos braços do enigmático Mazzaro, que aos poucos foi usando seu magnetismo e conduzindo-a a um mundo encantado nas profundezas do seu ser e alimentando fortes emoções, que de tão intensas despertaram uma paixão jamais vivida! Que poderes e feitiços tinha aquele homem que devolveu a alegria aos dias de Suzanne, quando o seu coração estava fechado para o amor?

Resenha:

Acho que acertei em cheio quando escolhi esse livro para ler, lançado há mais ou menos 30 anos atrás (sim, isso tudo! Haha). É um daqueles romances que nos deixam com saudade logo após virarmos a ultima página, e que nos deixa abestalhadas o suficiente para abraçarmos o livro por um tempo até aceitar que a estória, enfim, terminou. Confesso que Florzinha é um tipo de livro chatinho de se ler, dependendo da autora, justamente porque há mais drama do que envolvimento entre os personagens, mas no Na Garra do Falcão ocorre exatamente o contrário!

                Suzanne não esperava que sua vida fosse mudar tanto durante tão curto espaço de tempo, quando aceitou passar uns dias na casa de um amigo na Itália. Verdade, ela já conhecia o fato de que esse seu “amigo” nutria por ela algum tipo de... paixão... Porém, estava decidida a não dar nenhuma esperança à ele ou a qualquer outro... Isso até que chegou, enfim, na casa do seu amigo, na Itália. Haha, pensa que ela se apaixonou pelo amigo? Não! Surpreendentemente, ela foi se apaixonar pelo recluso primo deste; um homem misterioso, que sofreu um acidente há alguns anos e ainda sofre com partes das sequelas deixadas. Este é Mazzaro, que – além de ter um nome que até hoje não sei pronunciar – é pai de uma menininha adorável, e dono do corpo, ops coração que fará o de Suzanne bater mais rápido.

                Mazzaro é um daqueles personagens que, quanto mais pensamos sobre, mais nos sentimos intrigadas. Um mistério esquisito ronda ele por todo o livro, já que ele  insisti em usar muletas, mesmo não precisando mais. Além do mais, ele é casado, mas trata a mulher como se ela não fosse nada. Se isso dá raiva? Um pouco. Mas Suzanne consegue enxergar que ele é uma boa pessoa (mesmo que eu, inicialmente, tenha achado que ele era um pedaço de cavalo mal educado, hahaha), e se aproxima dele... Temos ai o surgimento de uma paixão.

                Anne Mather nos mostra, nesse livro, o porque dela ter feito tanto sucesso. Nossa, com toda sinceridade, nunca vi um romance Florzinha tão “quente” quanto esse. Na real, não há uma única cena de sexo no livro, e ele consegue nos passar, mesmo assim, essa ideia de “hot”. E, mesmo com todo o drama, o livro não caiu naquela mesmice que os Florzinhas costumam cair, puxando tanto para o drama que fica até difícil visualizarmos o desenvolvimento do romance entre os personagens. Resumo toda a resenha em uma frase: esse é obrigatório às romanceiras!

Nota: 10!

Ass.: Arine-san