[Séries] Touch

Não é só J.J.Abrams que sabe colecionar mistérios, números estranhos, conspirações, teorias sobre universos paralelos ou experiências com humanos com a droga LCD. Em Touch, o criador Tim Kring não foge tanto a regra, apesar de viver no mundo normal, com pessoas normais, no entanto, o destino de uma simples pessoa esta ligado a qualquer pessoa da face da terra apenas por equações, e formas.

O ator do seriado 24 horas, Kiefer Sutherland está novamente correndo contra o tempo para tentar salvar vidas e não deixar que o universo fique desequilibrado. Ele, é Martin Bohn, um repórter viúvo que perdeu sua esposa no ataque ao 11 de setembro e que agora precisa cuidar do seu filho, Jake. 

Poderia ser um simples caso de família com problemas em todos os setores, mas Jake não é normal, a vida dele é totalmente diferente das crianças de sua idade e somente o pai é capaz de aceitar e entender.

Jake nunca falou, nunca tocou no pai, ou em alguém, e tem a mania de escrever números no caderno ou pegar milhos de pipoca para desenhar os números no chão. Ele é autista e este bizarro comportamento tem uma função; equilibrar as vidas das pessoas no mundo.

Por base de números, ele é capaz de trilhar os caminhos das pessoas envolvidas e juntá-las ou salvá-las ou fazer o que estiver ao seu alcance. Porém, ele é apenas um menino, estranho, sim, mas um menino sozinho. Ele não pode sair pelas ruas e ajudar estranhos, mesmo que ele tenha uma forte ligação com todos. Então, por meio do pai, o garoto deixa recados por números ou formas e assim, Martin tenta ajudar aquelas pessoas com os destinos ligados uma a outra.

 

O seriado é totalmente diferente e a premissa pode ser bizarra como Jake e seus números, mas conforme você assiste, mais quer saber o porquê de ele fazer isso, o que acontece se Martin não seguir as dicas do filho, o que acontece com as vidas entrelaçadas. É um combo de mistério e drama com toque cômico.

As histórias podem parecer estranhas, e sem sentindo, mas no final, percebemos que todos os personagens centrados naquela trama são ligados de uma forma surpreendente. E algumas são realmente especiais que em algum ponto, os personagens voltam para outro episodio.

Entretanto, não é só a vida das pessoas que estão no caderno de Jake. A vida dele e de seu pai também está em jogo. A cunhada de Martin quer a guarda do menino. Ou, se Martin não for um bom pai, o estado pode ficar com Jake. Com isso, a assistente social, Clea é encarregada de avaliar o desempenho de Martin.

Confesso que muitas vezes tive vontade de voar no pescoço dessa mulher que não acreditava nos números de Jake. Ainda bem que o menino mostrou a Clea muitas situações que só alguém muito especial poderia saber. Inclusive a vida dela e da mãe. Assim, começou a ajudar os dois, pondo seu trabalho na instituição que trabalha em risco.

E falando na instituição que Jake acabou indo – mesmo que muitas vezes ele fugia, fomos apresentados a dois personagens intrigantes. A dona da instituição – Sheri e um professor para crianças especiais Arthur Teller. O professor já ensinou naquele lugar para outra menina chamada Amelia que depois sumiu misteriosamente, mas que na cabeça de Jake, ela ainda se encontra viva e talvez no quarto número 6; como Jake, também não falava e escrevia números. Desde que Martin aceitou a função de ajudar o filho, eles vinham tendo conversas sobre isso.

Muitos mistérios ainda rondam esse caso da menina e mais tarde soubemos que alguém quer Jake para fazer testes. Pobre Martin, além de meter em muitas confusões em prol da humanidade e amenizar o sofrimento de Jake, ele precisa ter cuidado com essas pessoas.

São muitas reviravoltas, muitos personagens novos e emocionantes e a mitologia da série começa a fluir me deixando mais ansiosa.

Fiquei muito contente de essa nova série ser renovada e estou louca para a segunda temporada.

Deixo para vocês o trailer da primeira temporada.

Até mais.