Maysa é forte, destemida e sabe bem o quer. Dona de uma beleza impactante é conhecida na faculdade pela personalidade marcante, mas o que ninguém sabe é que essa mulher que mais parece um furacão tem pavor de perder o controle da sua vida.
Ian é um estudante de direito e surfista nas horas vagas. Pegador assumido, vê sua vida mudar completamente quanto conhece a intempestiva Maysa.
Desde o primeiro encontro a relação dos dois é intensa, mas o ciúme que sentem um do outro - e um terrível mal entendido - os separa.
Será que os anos de separação modificaram a maneira de cada um encarar a vida?
Será que a saudade massacrante os ensinou algo?
Será que a paixão que os uniu um dia é capaz de restaurar a confiança na relação ao ponto de reconcilia-los?
Depois de algumas mudanças (internas), fiquei bem chatinha para leitura. Começo vários livros, mas poucos me prendem o suficiente para eu concluir a leitura - sendo a experiência boa ou ruim. Com isso, quando eu pego um livro que me faz perder a noção do tempo, querer sempre um capítulo a mais e traz aquela velha sensação - hoje rara - de ler compulsivamente, é porque ele tem seu mérito.
A história de Domados pelo destino é intensa, Maysa e Ian vivem um relacionamento visceral - daqueles cheios de mal entendidos, orgulho e maturidade. Parece contraditório ter essas duas primeiras características junto da maturidade, mas a narrativa é no presente, onde os personagens têm a oportunidade de olhar para trás, contar o que os levaram até aquele momento em que estão separados. Muita coisa mudou entre o início, o fim e o que veio depois, mas o amor é atemporal. Entre ressentimentos e inseguranças, lá estão eles tentando, de uma vez por todas, arrumar as coisas e retomar tudo que haviam perdido nesse furacão que foi a relação (aff, não queria mesmo tantos "ão" na frase, mas nem o dicionário de sinônimos ajudou).
A autora conduziu tudo com tanta perfeição que não questionei em nenhum momento as escolhas dos personagens ou o caminho que tudo estava tomando. Está tudo muito crível e equilibrado, não faltam cenas românticas ou de brigas - eu reclamei do excesso de idealização no outro livro -, os personagens secundários são interessantes e necessários, realmente não há nada que tenha deixado a história maçante ou desinteressante. Tudo soma ao objetivo final. Os inícios dos capítulos tem trechos de músicas e outros textos que continuo amando fortemente, além da narração dupla: Ian e Maysa. Detalhes que enriqueceram ainda mais a obra.
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA EU AMEI MUITO MESMO REAL OFICIAL
Sério, se você gosta desses livros intensos, com romance e tretas, vem ler esse aqui.
(este mesmo conteúdo foi postado no meu instagram @ceilem)