O lançamento de Pausa aconteceu até que bem próximo de Métrica, se considerarmos a velocidade de lançamentos de continuações aqui no Brasil. Entendo que se trata de um New Adult e é preciso aproveitar a alta do gênero. Por conta dessa "rapidez", consegui ler Pausa imediatamente, mas sinto que, se adiasse mais, minha vontade se anularia, pois, apesar de ter favoritado o primeiro livro, sei de inúmeros defeitos que me afastariam dele.
Enquanto a rotina torna-se cansativa, minando o tempo para namorar do casal, eles procuram uma oportunidade para terem sua primeira noite juntos. Tudo parece conspirar contra, mas eles seguem esperançosos pelo grande momento. Enquanto isso, continuam cuidando um do outro, dividindo os cuidados com os irmãos e os estudos.
Will e Lake têm histórias em comum, passaram por traumas semelhantes e têm uma vida cheia de responsabilidades de adultos. Tudo isso pode tê-los aproximado, mas e se essa identificação não existisse? O que restaria de toda essa história? É a pergunta que a ex-namorada de Will faz e coloca em dúvida todos os sentimentos que um nutre pelo outro.
Pausa começa de forma um tanto quanto monótona, mas sei reconhecer que isso é reflexo da rotina - precocemente - adulta do casal. Eles estão tendo que lidar com várias coisas que jamais imaginariam ou sequer planejaram. É nítido um amadurecimento ao mesmo tempo em que a insegurança ganha voz, mas é altamente justificável. Os protagonistas estão em uma verdadeira corda-bamba e parece que a qualquer momento alguém vai perder o equilíbrio.
Will e Lake têm histórias em comum, passaram por traumas semelhantes e têm uma vida cheia de responsabilidades de adultos. Tudo isso pode tê-los aproximado, mas e se essa identificação não existisse? O que restaria de toda essa história? É a pergunta que a ex-namorada de Will faz e coloca em dúvida todos os sentimentos que um nutre pelo outro.
“Às vezes duas pessoas precisam se distanciar para perceber o quanto precisam ficar perto uma da outra.”
Pausa começa de forma um tanto quanto monótona, mas sei reconhecer que isso é reflexo da rotina - precocemente - adulta do casal. Eles estão tendo que lidar com várias coisas que jamais imaginariam ou sequer planejaram. É nítido um amadurecimento ao mesmo tempo em que a insegurança ganha voz, mas é altamente justificável. Os protagonistas estão em uma verdadeira corda-bamba e parece que a qualquer momento alguém vai perder o equilíbrio.
Eu estava estranhando que o conflito fosse se concentrar na rotina, mas a autora gerou outro - aparentemente banal - entre o casal que me fez devorar o livro (apesar de parecer bobo perante as circunstâncias). Dali pra frente, não parei mais. Quer dizer, quase. Um fato sobre mim: adoro brigas de casais literários! Claro que quando há possibilidade de reconciliação, o que, nitidamente, era o caso desses dois. Pra mim, foi o ponto alto do livro, mesmo que depois tenha acontecido algo mais grave. Esta outra coisa que aconteceu foi bem previsível e não senti a menor emoção, apesar da carga emocional das cenas (ok, confesso: só fui olhar umas páginas à frente para pegar spoiler #shame). Já tive Métrica inteiro para me acostumar com o azar desses dois (tudo de ruim vai acontecer com eles, pode acreditar), então não me surpreendeu quando a autora resolveu dar mais um trauma para eles carregarem.
Outros personagens estão bem presentes no dia-a-dia de Will e Lake e dão uma refrescada no ambiente, trazendo bons conselhos e os fazendo enxergar que todos enfrentam problemas. O slam, fortemente presente no primeiro livro, aparece pouquíssimo aqui, mas tem uma função determinante.
Para mim, Métrica e Pausa estão no mesmo nível - se você gostou do primeiro, vai (provavelmente) sentir o mesmo com esse aqui; se não gostou, sinto muito, não há muita diferença. O que esse tem de melhor - um drama/afastamento bem fundamentado, mesmo que o "fator desencadeador" seja mesquinho -, o outro tem de pior - achei tempestade num copo d'água e era algo muito fácil de reverter/descumprir. O que esse tem de ruim - uma tragédia desnecessária/apática - , Métrica tem de melhor - algo realmente relevante/determinante. Adorei o fato desse livro ser narrado pelo Will. Achei que isso só aconteceria no terceiro livro. Ele é romântico, sensível e mais maduro (I mean: menos mimimi).
Então foi assim: gostei sem nem saber o por quê exatamente, quando tinha tudo para odiar. É clichê, meloso e altamente azarento, mas algumas coisas simplesmente não têm explicação: a gente gosta e pronto.
eu havia me decidido a não ler nada até ler o livro em si, mas confesso que não consegui aguentar minha curiosidade, acho que nessa sequencia a autora quis mostrar que não foi aquele fim cor de rosa, mas que haveriam dificuldades e aos montes hein? espero logo ler, esse casal me encantou muito
ResponderExcluirfelicidadeemlivros.blogspot.com.br
Tudo de ruim acontece mesmo com esse casal. Mas por já ter começado a ler a trilogia, não vou largar pela metade. Esperarei ansiosa por Pausa (já que ainda não tenho).
ResponderExcluirBeijos.
Ah, Ceile. Minha meta de 2014 é voltar a frequentar esse blog bem direitinho. Lia todos os posts , participava de Concurso Cultural...Mas agora fui promovida no emprego e a carga de trabalho aumentou junto com o salário (nada é perfeito). Amo essa página, admiro demais o seu trabalho aqui e vou dar um jeito de me organizar para estar sempre comentando tudo. Um feliz ano novo e que o Este Já Li volte recheado de boas novidades em 2014! :D
ResponderExcluirTenho preocupação em ler Métrica, devido ao slam. Pelo que já li de resenhas Métrica há bastante poesias e sempre tive problemas com poesia. Agora em Pausa é o drama, então estou esperando as expectativas ficarem nulas para ler.
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