[Séries] DW - 7x05 "The Angels Take Manhattan"

Doctor Who voltou!

Dia 1º de Setembro, Matt Smith voltou com sua caixa azul e sua gravata borboleta super fashion para o mundo dos Daleks. O primeiro episódio titulado como “Asylum of the Daleks” tivemos a volta dos nossos queridos “lata velha enferrujada”.

Estava com saudade de ver o pior inimigo do Doctor com suas vozes esganiçadas pronunciando “EXTERMINATE”; confesso que é a coisa mais linda e louca. E apesar do Moffat colocar de volta os Daleks, ele fez uma bagunça na história da série, e claro, na guerra do Tempo, mas em compensação, mostrou à nova companion, Oswin/Clara que vai viajar com Doctor. Ela é tão fofa!

Entretanto, precisamos nos despedir dos “Ponds” primeiro. Por isso decidi comentar o último episódio desta MidSeason da sétima temporada.

“The Angels take Manhattan”, é a despedida de Amélia Pond, ou Amy, como Doctor sempre a chama. E claro de seu marido, Rory William. E posso dizer? Chorei horrores no final.

E apesar da dolorosa perda dos Ponds, o episódio foi perfeito. A volta dos “anjos” assassinos foi genial. Adoro ver antigos inimigos, e desafetos do Doctor voltando! No entanto, esse foi especial, já que, na primeira viagem de Amy e Doctor, “Weeping Angels” apareceu para assombrar a garota.

O mistério do episódio estava lançado. Em 1930, Sam Garner, é convocado por um desonesto empresário chamado Grayle. Ao rapaz Sam, foi dado à missão de ir investigar um prédio abandonado. Porém, ao chegar lá, em um dos quartos, estava o nome de Sam e na cama, ele se viu anos mais velhos. No final, aparece a maldita estátua pronta para levá-lo para o passado.

De volta ao nosso tempo, Doctor, Amy e Rory estão no Central Park, em Nova York. Doctor lendo um livro de uma detetive chamada Melody Malone, Amy de óculos lendo jornal e Rory deitado na grama descansando calmamente. Naturalmente que esse descanso não iria durar muito tempo.

Rory então vai buscar café, e na volta, se depara com uma estátua de criança risonha, e antes que ele pudesse associar o que estava acontecendo, Rory é transportado para 1938 e conhece um rosto familiar; a detetive Melody Malone ou River, ou sua filha adulta.

O desenrolar dos fatos é incrível, e emocionante. Tiveram momentos tensos e angustiantes, momentos de puro amor, momentos de descontração – mesmo sendo bem passageiro e momentos de muita tristeza e dor.

As atuações de Matt, Karen e Arthur foi sensacional nesses últimos episódios. Posso dizer que estou orgulhosa de vê-los desempenhando os respectivos papeis de Doctor e suas Companions. E eu que não gostava de nenhum desses três na quinta temporada passei a amar cada pedacinho deles, me divertir com cada cena de Amélia – tanto na infância como na fase adulta, e emocionar com o amor de Rory por ela.

Tivemos a volta da esposa do Doctor, River Song e mesmo não gostando dela, a atuação foi muito boa. Ela mostrou-se mais madura e mais sábia. É claro que não perdia a oportunidade de ser irônica e flertar com Doctor, mas nos momentos cruciais ela era a voz da razão do marido.

O momento final foi excelente. Ver Doctor tentando impedir Amy de viajar com o anjo para o passado que Rory é levado foi doloroso. O adeus daquele rosto será inesquecível. Contudo o amor falou mais alto, o amor daquela menina sonhadora e do centurião solitário é o que vale.

Apesar da tristeza do Doctor, ele não vai viajar muito tempo sozinho. O próximo episódio será o especial de Natal com a chegada da nova companion.

Bom, fico por aqui torcendo ansiosa para a chegada de Jenna-Louise Coleman.

GERÔNIMO!