Smith trabalha no Ministério da Verdade, onde não existem mentiras (dã), apenas reconstruções da realidade de acordo com as mudanças políticas. Ele reescreve as verdades, milhares e milhares de vezes; verdades quase sempre muito diferentes das outras. A cada reviravolta política, a história dos cidadãos da Oceania muda, cidadãos sem história e memória. Mas Winston se lembra de todas as verdades que ele já escreveu, e mantém um diário secreto, assim, talvez sendo o único cidadão que tenta manter o seu passado real.
Winston acaba se tornando um rebelde, enfrentando o Partido, e tentando mostrar que as pessoas devem ser livres.
Mas não é tão fácil fazer isso quando se vive em uma sociedade distópica.
“Se queres uma imagem do futuro, pensa numa bota pisando num rosto humano, para sempre.”
O livro se passa em 1984, o que para nós, já faz muito tempo, mas, quando ele foi publicado (1949), a história se tratava de um futuro distante e incerto. Com essa obra, George Orwell nos traz uma grande reflexão - e crítica, sobre as motivações da guerra, sobre as formas do governo impor controle à população e sobre como a mente humana pode ser influenciável pela mídia. Ou seja, uma realidade não muito distante da nossa.
O protagonista me despertou uma certa antipatia, talvez por ele ser uma pessoa ingênua demais para um rebelde revolucionário, com atitudes impulsivas e que acredita que para mudar a política de um país inteiro pode ser fácil. Confesso que no inicio eu pensei em desistir da leitura - talvez por não estar no clima de livros do gênero, mas não poderia fazer isso, pois o Renato já tinha me passado essa leitura por não conseguir terminá-lo; explicação:
Então, esse livro originalmente deveria ter sido lido e resenhado por mim, mas infelizmente, não consegui terminá-lo. Não é porque ele seja chato - porque não é - mas acho que enquanto o lia, via que Orwell criticava tanto os meios de controle da população que eu comecei a ficar meio maluco. Não gostei de todo o pensamento com o qual o livro me envolveu, e isso me deixou bem bolado. Por isso, quando vi que estava protelando a leitura porque eu não conseguia mais ler, decidi mandá-lo para outra pessoa. Além disso, também vi uma contradição muito gritante na ideologia do livro... mas isso é assunto pra outro post!
Renato!
Enfim, ainda bem que não desisti da leitura, pois o final foi simplesmente... brilhante. O livro não tem uma narração que flui bem, mas depois eu peguei o ritmo e consegui terminá-lo, rs. Então, se você gosta de distopias, politica, e afins; leia, pois esse livro é uma obra-prima!
Todos dizem isso sobre o livro (não o que o Renato falou, mas o que você disse, Duda, sobre ser uma obra prima) e é por isso que ele me atrai tanto. Tenho muita vontade de conhecer direito a história, mas ainda não consegui tirar um tempo para fazer isso. Em 2014, entretanto, pretendo ler.
ResponderExcluirBeijos.
Pois é, Babi; cada um tem um ponto de vista próprio. Quando ler nos conte o que achou!
ExcluirBeijos.
Eu li esse livro em 2013 e o achei incrível! O jeito que o Orwell critica os meios de comunicação e manipulação de massa me tocou demais! Ele é incrível! Você já leu "A revolução dos Bichos"? É muito bom tb.
ResponderExcluirOi Lari, ainda não li, mas pretendo lê-lo quando conseguir ler os que já estão comigo. Obrigada pela dica. Beijos!
ExcluirEu gosto de distopias, coisas políticas, mas também gosto quando a narrativa flui! Adorei a resenha! Estou curiosa com esse final brilhante! E claro, vou ler quando eu puder, já tá na lista de desejados!
ResponderExcluirBjus bjus!
Pan
Pan's Mind - Resenha Dupla - Carrie - Livro x Filme!
Oi, tudo bom?
ResponderExcluirPassando para deixar um comentário rsrs
Já me falaram bem do livro, fiquei com vontade de ler
Já ta na minha lista ^^
Beijos*-*
Território das garotas
http://territoriodascompradorasdelivro.blogspot.com.br/
Esta é a melhor distopia que já li, em segundo lugar fica Admirável Mundo Novo. É muito bom quando alguém consegue escrever uma história que é muito mais do que as palavras que ficam ali impressas. A história segue depois que o livro acaba e fica na nossa cabeça nos fazendo pensar se realmente entendemos o que lemos. Porque vc pode só ler e char que é aquilo ali, preto no branco, mas na verdade tem tanta coisa por trás, que não foi dita, mas que faz parte da história. E isso eu acho incrível que um autor consiga fazer.
ResponderExcluirhttp://www.trilhasculturais.com/
http://www.entrandonumafria.com.br/
Quando eu entrei na faculdade (Direito) fui bombardeada com referências a esse livro e fui ler. Eu me encantei com a verdade por trás da história. Tanto 1984 quanto A Revolução dos Bichos (e O Príncipe, do Maquiavel) deveriam ser discutidos nos colégios. São leituras que abrem os olhos!
ResponderExcluirBjs
é duro quando lutamos com os livros
ResponderExcluirhttp://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/
Tenho certeza de que quase todos os amantes de distopias tem vontade de ler esse. Me parece ser uma leitura bem densa e super reflexiva, bem diferente de muitas distopias que foram lançadas recentemente. Só espero que, qualquer dia desses, eu consiga lê-lo.
ResponderExcluir@_Dom_Dom