Resenhas anteriores: A queda dos reinos | A primavera rebelde
O terceiro livro da série traz rumos inesperados para cada personagem.
A estória começa com Jonas recebendo a ajuda inesperada de um desconhecido: Felix, um mercenário que prometeu ajudar a Jonas em troca de nada. Como nosso herói estava entre a vida e a morte, resolveu confiar naquele que salvara a sua vida enquanto planejava um jeito de livrar os poucos rebeldes que sobrara da execução. Já Cleo continua tentando fazer amizade com Lúcia, na esperança de que, com isso, consiga alcançar a Tétrade, enquanto que a princesa limeriana se vê cada vez mais preocupada com seus poderes. Não pode nem contar com a amizade de Magnus, já que ele se afastara dela assim que confessou sua não correspondência de sentimentos.
Todos estão envolvidos em uma trama que os relaciona tanto coletivamente quanto individualmente, cada um desempenhando seu papel sem que um conheça as verdadeiras intenções do outro. Todos precisam tomar muito cuidado, principalmente quando não devem se preocupar apenas com falsos amigos ou com o Rei Sanguinário: Amara Cortas, irmã de Ashur Cortas e princesa do império kraeshiano, aparece para fazer uma “visita” às terras de Mítica. Qual será a verdadeira intenção dos dois irmãos? Em quem cada um pode confiar? Tudo fica muito confuso e obscuro nesse terceiro volume.
"O rei tinha objetivos grandiosos, dignos de sua ganância e crueldade incessantes. Procurava a Tétrade, os quatro cristais que continham a essência dos elementia — a magia elementar. Eles estavam perdidos havia um milênio, mas qualquer mortal que os possuísse se tornaria um deus."
O livro inteiro me inebriou e me deixou ansiosa, tal como toda a séria. Porém, mais uma vez tive que me decepcionar algumas vezes com alguns personagens. Pois, ao mesmo tempo em que ficavam bastante desconfiados, também confiavam em qualquer um. Tudo bem que todos estavam desesperados, praticamente com a corda no pescoço, mas deveriam saber que: 1) se a pessoa tem um passado duvidoso e é vago em suas respostas e 2) mostra, claramente, que não tem caráter e/ou respeito, não se deve confiar. E isso para não citar o gosto da autora em matar personagens. Querida, se segura um pouco nesse derramamento de sangue, pvfr!
Desentendimentos à parte, eu gostei do desenrolo da estória, das novas revelações e novos conflitos. Muitas coisas ficaram claras, porém outras vieram à tona apenas para nos deixar curiosos. É, essa autora sabe como envolver um leitor. Apreciei bastante os sentimentos dos quatro personagens principais, como eles se sentiam em determinados momentos. A autora os soube expor bem ao leitor, para a nossa apreciação.
A narrativa mostra muitos pontos altos, principalmente com os novos conflitos. Não levo em conta, claro, o discernimento de confiança dos personagens principais (sim, isso me aborreceu), porém todo o resto me deixou satisfeita (também não levo em conta a sede de sangue da autora). E o final, que era de se esperar que levasse a uma continuidade da trama principal, mudou completamente o rumo da estória. Por isso recomendo a todos que gostam de uma aventura empolgante.
Oie,
ResponderExcluirnão conhecia o livro, mas achei interessante. Acho que o que você citou não vai me afetar tanto.
bjos
http://blog.vanessasueroz.com.br
ouço maravilhas tanto do autor quanto de seus livros, mas sabe quando a vontade ainda não bateu?
ResponderExcluirhttp://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/