Autora: Hazel Fisher
Nova Cultura
Na verdade, esse livro possui duas estórias, mas não tive a oportunidade de ler a primeira, somente a ultima.
Sinopse: Um quarto no fundo do quintal, rodeado de rosas… Era de lá que Caroline, empregada da casa, ficava olhando Alan Fielding, seu belo e rico patrão, sair com suas namoradas. Caroline chorava de amor e ciúmes, quando, uma noite, Alan se aproximou, cobriu-a de beijos e lhe fez a proposta mais incrível do mundo!
Resenha:
Ultimamente, percebi que muitas sinopses não chegam nem
perto do enredo que nos é contado no livro. Febre de Amor é um ótimo exemplo
disso. Com fatos como este, me sinto até ultrajada – enganada, ao menos -,
porque a gente ler um livro confiando na sinopse... E quando chega lá, a
estória não tem nada a ver com o que a gente esperava?! Ah, isso me tira do
sério! Eu estava realmente interessada na estória da sinopse – que supostamente
devia ser do livro todo, e não só do fundo dele (onde ficava a sinopse) -, mas
logo percebi que havia sido era golpeada (rs). Em resumo, o livro não é lá
grande coisa, e posso não ser a pessoa ideal para dizer que o mesmo não é
recomendado... Cada um tem sua própria opinião, afinal.
O livro
conta a estória de Caroline, uma moça jovem e que foi trabalhar para um tal de
Alan, médico não muito novo – certo, certo, um coroinha. Caroline precisava de
dinheiro e um lugar para morar, o que era oferecido pelo seu futuro patrão, e
isso devia ser suficiente para alimentar e abrigar à ela, à sua irmã e ao
filhinho desta. A irmã estava querendo se separar do marido, e por isso pediu
asilo à Caroline, que, claro, se dispôs a ajudar sua parenta. O problema é o
seguinte: o emprego era maravilhoso, já que pagava razoavelmente bem e dava à
Caroline um lar, mas o patrão e sua tia idosa – mulher que Carol tinha o dever
de servir de companhia -... eram aparições do inferno, para resumir tudo com
palavras simples e objetivas! E seu patrão, Alan... Era um homem estranho.
Creio que ele nem era lá muito bonito, já que a autora não se dispôs a, como
normalmente acontece, mostrar o deslumbramento da protagonista diante de Alan.
É, ficou bem longe disso. Logo depois, e por motivos ridículos, Alan pede Carol
em casamento... e ela aceita... Então, o que pode acontecer? O casamento poderá
ser mais do que um documento assinado?
Pra
falar a verdade, Alan, o patrão de Carol, é um homem do tipo insuportável. Não
gostei dele, e muito menos da personagem Caroline. É realmente incomum um livro
assim... tipo, o mocinho, que - por incrível que pareça aos olhos de quem lê - é
Alan, é um homem... intolerante? Rabugento?É, fica entre essas duas coisas. O
pior, e que o livro não explica de maneira alguma, é que este homem saiu até
com a irmã de Carol... E, mesmo após o casamento, continuou saindo com mais outras!
Se quer saber, o final do livro até me pareceu impossível... um cara do tipo
durão, que em raras ocasiões se mostrou carinhoso com Carol, de repente diz:”
Ah, eu te amo e não quero te perder”? Um final forçado. Já a mocinha... Ela
vivia correndo atrás do mocinho, e, sabe, isso fica um pouco chato, não é...? Mas,
é como eu sempre digo, alguns livros são ruins, mas nem por isso quer dizer que
quem o escreveu não tem talento. Sabe, até a pessoa mais talentosa do mundo tem
suas obras do tipo “ovelha-negra da família”, e nem por isso merece palavras
rudes. E, além disso, o que eu disse do livro, é minha opinião... vai que tem
alguém ai que gosta? Depende de cada um.
Nota: 6.0
Ass.: Arine-san
Nossa, pelo que você falou a história desse livro não faz o menor sentido. Ainda mais para ser um Bianca, pelo visto o romantismo passa longe, mas enfim... as vezes realmente a autora não está nos seus melhores momentos como você mesma disse! Isso não quer dizer que ela não possa escrever ótimas obras.
ResponderExcluirMas é realmente muito chato essa questão da sinopse ser uma coisa e o livro outra completamente diferente. Eu também ficaria chateada!
Beijos