Baú de Romance #3 Era uma vez um verão - Gloria Bevan

         Oi, leitoras! Hoje, mais um lindo romance de banca para vocês - dessa vez, escolhi um realmente lindo (mais do que os anteriores, viu?). Dificilmente acho que vocês o encontrarão vendendo em qualquer sebo por ai, já que é bem antigo (da época de adolescência de minha mãe), mas é fácil achá-lo par download. Bem, vamos à resenha!

                                                        Era uma vez um Verão
Autora: Gloria Bevan
Editora Abril, vol nº 110 série Florzinha
119 páginas

Sinopse: Nicole viajou para Nova Zelândia com dois objetivos: descobrir o paradeiro de seu tio Walter, desaparecido há anos, e aproveitar as férias, fugindo do frio que fazia na Inglaterra. E nem em sonhos podia imaginar que aquele verão ia marcar tanto a sua vida. Bronzeada pelo sol, refrescada por aquele mar de ondas gigantescas, Nicole podia ser muito feliz namorando John, sempre tão gentil, ou Wayne, tão apaixonado...Mas não, ela teve que entregar seu coração justamente a Keith Lorimer, aquele homem maduro, forte e sensual, o homem que - a cidade inteira sabia - ia casar-se com Annabel, seu único amor...

Resenha:



Com certeza, uma estória muito linda. Para quem nunca leu um romance de banca, está ai uma ótima oportunidade para começar a lê-los. O livro é tão curto, tão bem escrito e com uma estória tão cativante, que tenho certeza que fará qualquer um se apaixonar pelo gênero romance de banca. Sério. Digo isso porque este foi um dos primeiros romances que li, e mesmo sendo exigente no critério “qualidade de narração”, amei o livro de cara. Para você ver o quanto o livro é bom.

                Inicialmente, o livro pode não parecer tão interessante assim – vendo a capa, e a sinopse. Sinceramente, li as duas primeiras linhas da sinopse, e logo pensei: Ah, meu Deus, deve ser mais um daqueles livros clichês; não vai ser bom. Nem terminei de ler a sinopse, se quer saber. Mas, só por causa das opiniões positivas, fui contra minha intuição (que, diga-se de passagem, na maioria das vezes erra, rs) e li o livro. Indo direto à estória, Nicole é uma garota boa, normal, que decide – ou melhor, a tia dela quase que obriga-a – viajar. Apesar disso, essa é uma viagem ambígua, com dois objetivos focados: 1º descobrir o paradeiro de seu tio desaparecido há nem lembro mais quantos anos (é...), e 2º se divertir, claro. Devo dizer que ela é um criaturinha um tanto azarada... Logo quando chegou em terra firme,na Nova Zelândia, descobre-se sozinha num ponto de ônibus totalmente deserto, em um lugar que mais parece o fim do mundo... Isso, até ser salva por um caminhoneiro que passava, e lhe ofereceu carona.

                Nicole, como menina recatada que é, fica indecisa se vai ou não aceitar a carona, afinal, ela não conhecia o cara. Imagine se ele quisesse fazer algo de ruim com ela! Mas o cara, que era bonito, apesar de suas vestes caipiras e ridículas, lhe contou uma coisa desanimadora: ali, só passava ônibus de 24 em 24 horas, e o ônibus daquele dia já havia passado. Você já viu algo parecido?! E, além disso, a cidade mais  próxima era à quilômetros dali, e ela teria de esperar até o dia seguinte para pegar seu transporte. Isso que é azar de viajante! Então, o que fazer, a não ser aceitar a carona? Ela ficara tão tensa, coitada, no banco do passageiro, que o caminhoneiro até percebeu que ela estava com medo dele atacá-la, ou algo assim. Ela começara um dialogo com o cara, desconfiada feito uma agente do FBI em serviço, e descobriu que o cara, além de tudo, era frio feito gelo! Ou seja, não queria, mesmo, nada com ela.

                Antes, ela temia que ele a atacasse, agora, ela estava irritada porque ele não queria nada! (Eu ri demais com isso). Claro, seu orgulho feminino deve ter sido ferido, não é? (É, Nicole, eu te entendo).

                Nicole dormiria na casa de uns amigos de seu chefe, que moravam na cidade. Lá, ela foi muito bem recebida, apesar de tudo – apesar do aparente mal entendido entre a mãe de John e a namorada do mesmo. Tudo bem, né, normal. E, apesar de Nicole estar realmente decidida a encontrar seu tio, aceitou o convite de ir à uma festa naquela noite, junto com mais um rapaz da família amiga de seu chefe. Qual não foi sua surpresa ao chegar lá e... dar de cara com o tal caminhoneiro, mas muito bem vestido! Ele não era caminhoneiro coisa nenhuma, era um ricaço da vida! Ela quase tem um infarto, de susto. O nome do homem era Keith – é, um nome estranho, na minha opinião. Demorei à me acostumar com a idéia de que este era um nome masculino, mas tudo bem...

                Devido a acontecimentos durante a estória, Nicole acabou ficando mais próxima de Keith. Mas ela não podia se apaixonar por ele! Todos na cidade afirmavam que ele ia casar com Annabel, uma grande amiga de infância dele... Então, Nicole não podia se meter nesse balaio de gato, né? Só que, se mandássemos no coração, ninguém sofreria por amor.

                Ainda há outros homens, que parecem-se interessados em Nicole. De verdade, para mim, o mais fofo de todo era Wayne (Hey, nomes neozelandês são sempre tão estranhos?). Ele a adorava, do fundo do coração, e estava super apaixonado por ela. Pena que o sentimento não era recíproco. Enquanto era adorada por um, ela venerava outro cara, sentindo-se idiota por isso. E, digo logo, apesar da sinopse dizer que Keith é um cara frio, a verdade é que ele também tem seus momentos de homem super-fofo; eu até arriscaria dizer que ele tem um jeito um tanto meigo de mostrar preocupação por Nicole, mesmo ela não crendo que essa preocupação é fruto de algum sentimento maior.
  
              Então, o que acontecerá com Nicole e Keith? Será que os dois ficam juntos? E o tio de Nicole – o que aconteceu com ele? Ah... Você terá de ler para descobrir.

Nota: 9.5.

Só para vocês ficarem com gostinho de quero-mais na boca, olha só minha parte favorita (e super fofa) do livro:
"Enquanto se vestia, Nicole pensava que talvez Keith estivesse com pena dela, pois poderia ter se afogado e ele se sentiria responsável por isso. Voltou para junto dele na praia e sentou-se a seu lado. Ficou observando-o, enquanto Keith juntava alguns gravetos e riscava um fósforo.
— Você salvou a minha vida...
— Não é bem assim. — Ele sorriu. — É uma pena que não sejamos chineses...
— Chineses?
— Exato. Existe uma lenda na China que diz que uma pessoa que salva a vida de outra passa a ser dona dela. Quer dizer, você pertenceria a mim para sempre. — Olhou para ela. — O que acha disso?
— Seria engraçado. — Nicole ficou embaraçada.
— Seria maravilhoso!"


Ass.: Arine-chan
Comentários
1 Comentários

1 comentários:

  1. Não gosto muito desse tipo de livro, mas só saberei se consigo ler lendo néh!

    http://aleitoracassia.blogspot.com/

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